domingo, 28 de agosto de 2011

Einstein era ateu ou não?


É uma bela estratégia de marketing colocar o nome de uma das mentes mais influentes da humanidade no último século como defensor e apoiador da sua visão filosófica. Porém, parece-me contraditório que este mesmo nome apareça defendendo visões de mundo que são explicitamente opostas.

É exatamente isto que acontece com o nome do físico judeu-alemão Albert Einstein (1879-1955). Ele é visto tanto nas páginas dos blogs apologéticos cristãos quanto na listinha de cientistas ateus dos blogs anti-religiosos (e inclusive no livro "Deus, um delírio", de Richard Dawkins).

Abaixo trago um texto, escrito pelo Padre Quevedo, e que parece ser bastante imparcial sobre o assunto. Podemos concluir que é injustificável colocar Einstein tanto entre os militantes do ateísmo quanto do teísmo. Apesar de sua opinião pessoal ser um pouco enigmática, a filosofia que mais se enquadra em suas citações é o Deísmo, que concebe uma mente Racional como ordenadora e mantenedora do Universo, mas que não é pessoal nem se relaciona com sua criação. Convenhamos que, apesar de não ser compatível com o cristianismo, é muito coerente com os fatos da natureza que o ateísmo. Assim, eu continuarei admirando Einstein como um grande cientista e muito inteligente, entretanto só irei "usá-lo" aqui no blog enquanto estiver refutando o ateísmo, e nunca quando estiver defendendo o cristianismo.

Aproveitem a leitura.
Abraços, Paz de Cristo.



Einstein e Deus
Itaici, Brasil

Albert Einstein (1879-1955), o mais célebre cientista do século XX, nasceu numa família judaica não praticante. Na infância teve uma fase de fervor religioso, mas aos 12 anos a leitura de livros de divulgação científica convenceu-o de que muitas histórias da Bíblia não podiam ser verdadeiras. 

Einstein afastou-se, definitivamente, das práticas religiosas. Alguns ateus militantes, como Richard Dawkins, citam Einstein entre os cientistas ateus. No seu livro The God delusion, Dawkins escreve: “Einstein às vezes invocava o nome de Deus (e ele não é o único cientista ateu a fazer isso), dando espaço para mal-entendidos” (p. 36 da edição brasileira: Deus, um delírio). E denuncia “os apologistas da religião” que “tentam reclamar Einstein para o seu time” (p. 39). 

Pessoalmente, sinto-me implicado na denúncia de Dawkins. Com efeito, anos atrás, citei a conhecida frase de Einstein: “A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega”. E acrescentei: “Na sua maturidade, Einstein defendeu uma ‘religiosidade cósmica’, baseada na presença de um poder racional superior, revelado no universo incompreensível” (Experiência de Deus: presença e saudade. 2ª ed. revista. São Paulo: Loyola, 2002, p. 14). 

Para sair da dúvida, o leitor pode consultar a mais recente e completa biografia de Albert Einstein: Walter Isaacson, Einstein: His life and universe (2007), traduzida ao português pela Companhia das Letras (Einstein: sua vida, seu universo. São Paulo, 2007). Isaacson dedica todo um capítulo ao tema “O Deus de Einstein”

Nesse capítulo, o autor recolhe afirmações do pai da teoria da relatividade que permitem considerá-lo um homem religioso (em sentido amplo) e outras que o afastam da fé judaico-cristã em um Deus pessoal. Mais adiante, o autor cita uma frase paradoxal do próprio Einstein: “Sou um não-crente profundamente religioso” (546). 

O biógrafo concede a palavra ao próprio Einstein:
“Tente penetrar, com nossos limitados meios, nos segredos da natureza, e descobrirá que por trás de todas as leis e conexões discerníveis, permanece algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração por essa força além de qualquer coisa que podemos compreender é a minha religião. Nesse sentido eu sou, de fato, religioso” (p. 394). 
“A mais elevada satisfação de um cientista” é chegar à compreensão “de que o próprio Deus não poderia ter organizado essas conexões de nenhuma outra maneira a não ser da maneira que realmente existe, assim como não estaria em Seu poder fazer com que 4 fosse um número primo” (p. 395).
“Não sou ateu. O problema aí envolvido é demasiado vasto para nossas mentes limitadas. Estamos na mesma situação de uma criancinha que entra numa biblioteca repleta de livros em muitas línguas. A criança sabe que alguém deve ter escrito esses livros. Ela não sabe de que maneira nem compreende os idiomas em que foram escritos. A criança tem uma forte suspeita de que há uma ordem misteriosa na organização dos livros, mas não sabe qual é essa ordem. 
É essa, parece-me, a atitude do ser humano, mesmo do mais inteligente, em relação a Deus. Vemos um universo maravilhosamente organizado e que obedece a certas leis; mas compreendemos essas leis apenas muito vagamente” (p. 396). 
Na conclusão de um pequeno livro intitulado "The world as I see it" (Nova York, 1949), conhecido em português com o título "No que eu acredito", Einstein escreveu:
“A emoção mais bela que podemos experimentar é o sentimento do mistério. É a emoção fundamental que está no berço de toda a verdadeira arte e ciência. Aquele que desconhece essa emoção, aquele que não consegue mais se maravilhar, ficar arrebatado pela admiração, é como se estivesse morto; é uma vela que foi apagada. Sentir que por trás de qualquer coisa que possa ser experimentada há algo que nossa mente não consegue captar, algo cuja beleza e solenidade nos atinge apenas indiretamente: essa é a religiosidade. Nesse sentido, e apenas nesse sentido, sou devotamente religioso” (p. 397). 
Mas, diante da pergunta “O senhor acredita em Deus?”, Einstein respondia:
“Não consigo conceber um Deus pessoal que tenha influência direta nas ações dos indivíduos ou que julgue as criaturas da sua própria criação. Minha religiosidade consiste numa humilde admiração pelo espírito infinitamente superior que se revela no pouco que conseguimos compreender sobre o mundo passível de ser conhecido. 
Essa convicção profundamente emocional da presença de um poder superior racional, que se revela nesse universo incompreensível forma a minha idéia de Deus” (p. 398).
Outras vezes, o autor da teoria da relatividade formulava assim seu conceito de Deus:
“Acredito no Deus de Espinosa, que se revela na harmonia bem-ordenada de tudo o que existe; mas não acredito num Deus que se ocupe com o destino e as ações da humanidade” (p. 399).
Dawkins cita esta última frase e relativiza as afirmações mais religiosas de Einstein, dizendo que “Einstein usou ‘Deus’ num sentido puramente metafórico, poético” (Deus – um delírio, p. 433). 

No entanto, há uma clara discordância entre Dawkins e o biógrafo Isaacson. Julgue o leitor: Dawkins afirma que “(Einstein) indignou-se muitas vezes com a sugestão de que era teísta” (ib., p. 42). O biógrafo, pelo contrário, diz; “A vida toda Einstein foi coerente ao rebater a acusação de ser ateu. ‘Há pessoas que dizem que não existe Deus’, disse ele a um amigo. ‘Mas o que me deixa mais zangado é que elas citam meu nome para apoiar essas idéias” (Isaacson, p. 399). “De fato –continua o biógrafo–, Einstein costumava ser mais crítico em relação aos que ridicularizavam a religião, e que pareciam carecer de humildade e do senso de deslumbramento, do que em relação aos fiéis. ‘Os ateus fanáticos’, explicou ele numa carta, ‘são como escravos que continuam sentindo o peso das correntes que jogaram fora depois de muita luta. São criaturas que – em seu rancor contra a religião tradicional como sendo o ‘ópio das massas’ – não conseguem ouvir a música das esferas” (ib., p. 400). Concluímos que os ateus militantes, como Dawkins, não têm o direito de apresentar Einstein como “cientista ateu”. O próprio Einstein fazia questão de não ser incluído no time:
“O que me separa da maioria dos chamados ateus é um sentimento de total humildade com os segredos inatingíveis da harmonia do cosmos (...)  Você pode me chamar de agnóstico, mas eu não compartilho daquele espírito de cruzada do ateu profissional, cujo fervor se deve mais a um doloroso ato de libertação dos grilhões da doutrinação religiosa recebida na juventude” (ib., p. 399-400).
Da nossa parte, reconhecemos que o ilustre cientista alemão não acreditava no Deus da revelação judaico-cristã. Nenhum crente poderá rezar ao Deus de Einstein. Nós continuaremos a rezar ao Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, ao Deus dos antigos profetas de Israel, ao Deus dos salmistas e, sobretudo, ao Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem Jesus de Nazaré nos ensinou a chamar de Abba (Pai). 

Einstein não conheceu o Deus de Jesus, embora se declarasse “fascinado pela luminosa figura do Nazareno” (Isaacson, p. 396), mas cremos que o buscou, ao buscar o sentido da vida, nas leis que regem o Universo. Quanto a nós, não podemos gloriar-nos de conhecer Àquele a quem o teólogo Karl Rahner chamou de “abismo de incompreensibilidade”. Demos graças ao “Deus do silêncio”, que nos concede a liberdade de acreditar Nele ou de negar sua existência. 
__________________
Luis González-Quevedo, S.J. Padre jesuíta, membro do Centro de Espiritualidade Inaciana de Itaici. Redator de Itaici. Revista de Espiritualidade Inaciana. Autor de Um sentido para a vida: Princípio e Fundamento. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

96 comentários :

  1. David, independente do problema da fé religiosa de Einstein, o fato é que são infantilóides as listas de ateus que circulam na internet e em outros espaços. A idéia subjacente é de uma suposta conexão entre ateísmo e genialidade ou vice-versa, o que nem de longe pode ser demonstrada.

    Vamos considerar, por exemplo, um cientista efetivamente ateu, caso de Richard Feynman. Ele foi um mestre na consolidação da Eletrodinâmica Quântica. Mas não se poderia, em hipótese alguma, afirmar que a competência intelectual de Feynman ou a sua bagagem de conhecimento científico advieram da sua descrença nem o inverso (conquanto possa ser admitido que o deslumbramento com a pesquisa influiu nesse particular).

    Outro nome sempre incluso nessas listas é o de Charles Chaplin. Primeiro, o ator/cineasta não era ateu, inclusive tendo sua concepção religiosa parecida com a de Einstein. Mas ainda que fosse, não se poderia correlacionar o ateísmo (em suposição) dele com a sua genialidade artística. Não há fundamento racional para isso. Não é interessante que os ateus, que se auto exaltam como pessoas de grande conhecimento científico, sejam tão simplórios na avaliação de um problema?

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    1. Na realidade aquilo com que nos deparamos mais comummente na Internet é o inverso. A internet está repleta de memes, site de citações e outros em que se utilizam afirmações descontextualizadas de cientistas, numa tentativa de levar a crer que eram religiosos, para corroborar uma visão teísta do mundo.
      Sempre que citamos um autor devíamos conhecer a sua obra de forma a evitar cair neste erro. Se alguns destes erros são deliberados e intencionais, com alguma frequência também, acontecerá que alguns são por ingenuidade ou desconhecimento.

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    2. Acho esse tipo de discussão irrelevante. Admiro e respeito o trabalho bem feito dos cientistas, não suas concepções particulares sobre o mundo. Pouco me importa se Isaac Newton é quase um coroinha ou se Einstein acredita em unicórnios. Desacreditar o trabalho de alguém por algo não relacionado à obra é cretinice.

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    3. Deus, O Criador, deu a lei escrita aos hebreus não para que ela virasse uma apostila ou catecismo "eterno" e sim para regulamentar um "momento" da vida de um povo para que dai eles pudessem partir para dai à elevados padrões de convivência ética. Contudo,desde o surgimento do homem pensante já existia outra lei mais abrangente. A que está escrita na natureza: Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;(Rm 1.20) "Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" (salmo 19) Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse pois que vós honrais, é o que eu vos anuncio. (atos 17: 23-30)

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    4. Ou seja...quem tem a mente de um gênio como Einstein e percebe o universo como ele percebeu, gratificantemente se "encontrou" com o Criador. Não pela lei escrita no Pentateuco...mais sim pela lei escrita no cosmo, a que não é de nenhum povo especifico, e sim de todas as nações... e isso ele deixou bem claro nas declarações que afirmou Sobre Deus e sobre "religião"!

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  2. Eduardo Araújo,
    concordo plenamente. Você não poderia ter dito melhor. Aliás, eu não sabia dessa do Charles Chaplin, obrigado pela informação.

    Abraços, Paz de Cristo.

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  3. Na verdade, Einstein estava longe de ser deísta. O deísmo ainda é uma crença no sobrenatural. Einstein sempre teve admiração pela natureza e sua perfeição, e acreditava nela como a própria "máquina" responsável pelo funcionamento da vida e do universo. Enfim, ele não acreditava em algo que ia além da natureza. Juntando a isso algumas de suas frases e cartas, que apresentam críticas à religião e à crença em um Deus pessoal, onipotente e/ou racional, conclue-se - talvez erroneamente - que ele era ateu. Independente disso, ele estava muito mais próximo do ateísmo que do teísmo. Isso porque a única ideia em que não se pode acreditar para se ser um ateu é na existência de Deus(es) ou outros seres sobrenaturais. E Einstein não acreditava, apenas admirava o natural. Enfim, não temos como saber no que ele acreditava realmente.

    E quando se listam ateus famosos não é pra mostrar superioridade. Apenas para mostrar que não estamos sozinhos; durante toda a história existiram pessoas influentes que pensaram como nós, e nem por isso foram "más" (um falsa ideia que muitos crentes ainda têm sobre nós; muitos associam ateísmo à bandidagem). Se veem essas listas como uma forma de tentar associar ateísmo à inteligência, por favor, peço que repensem. Uma coisa não tem nada a ver com outra. Estão tirando conclusões de má fé. E, se por acaso, algum ateu tentar usar um desses nomes pra aparentar genialidade, tentem não generalizar: aquele ateu, em específico, acredita nisso, não todos.

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    1. Apesar de ter um pensamento praticamente igual ao de Einstein , nesse caso, eu me considero um ateu. Eu não acredito em nenhum tipo de deus sobrenatural mas acredito que exista um "engenheiro" por trás de tudo, pra mim é mais que óbvio que nosso projeto não foi puramente obra do acaso. Agora quem projetou o "engenheiro" que nos projetou ai já é outra coisa.

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    2. ENTÃO ME CONSIDERO UM ATEU COMO EINSTEIN. ELE ACREDITAVA EM UM ENGENHEIRO QUE NEM ELE MESMO PODE EXPLICAR. UMA COISA É CERTA QUE ALGO CRIOU E ORGANIZOU TUDO EM SEU DIVIDO LUGAR. EU ACREDITO NESSE QUE CRIOU QUE ORGANIZOU. OS COISAS NÃO FORAM CRIADAS SEM INTENÇÃO.

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    3. RCLP,

      Você invoca um suposta Einstein ateu, para dizer que não estão sozinhos? Suponhamos que isso fosse verdade.

      Porém, quem seria Einstein, se antes dele não tivesse existido Isaac Newton, o Pai da Física Moderna? Aliás, Newton se apoiou em outros gênios, como Johannes Kepler, que tinha convicção religiosa de que Deus havia criado o mundo de acordo com um plano inteligível, acessível através da luz natural da razão. Este Newton, tornou-se um grande divisor de águas na História da Ciência, portanto imprescindível para os que vieram depois dele.
      Ora, talvez o dileto ateu desconhece completamente que Newton, não só acreditava em Deus, como também dedicou boa parte de seus últimos dias escrevendo sobre os livros de Daniel e Apocalipse, ambos da Bíblia Sagrada.

      Por isso, se a questão é trazer para o seu time um grande nome da Ciência, nós que acreditamos em Deus, ganhamos de goleada.

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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    5. Joel, acho que falta ou cultura, ou raciocínio a ti.
      1º Lembrando de história, muitos omitiam e mentiam sobre suas crenças para não morrer.
      2º Todo trabalho científico pode ser refutado, e assim possibilita sempre melhorias e novas soluções.
      3º Se Se a bíblia fosse sagrada, a mitologia suméria (a qual não deveria ser considerada mitologia), está sim seria a origem.

      Você querendo ou não, as grandes personalidades intelectuais, são pessoas que tinham o perfil de ir atras das respostas, eram pessoas questionadoras. E, por definição crença e fé são o oposto de questionamento. Claramente muitos intelectuais poderiam ser religiosos, porém, não foram religiosos como a maioria. Então, não se orgulhe.
      Ser religioso ou não, não define o que conquistará, nem seu grau de inteligência. Mas pode expor seu grau de ignorância.

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    6. Ateu não acredita em qualquer divindade, nem mesmo um ''engenheiro''.

      Deísta acredita que há um ''engenheiro'', independente da forma, desde que renegue qualquer suposto conhecimento humano, vulgo religiões.

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    7. Caro MK,

      1º) De que "história" você está falando? Quem omitiu suas crenças pra não morrer?
      3º) A Bíblia e a mitologia suméria contém similaridades por causa da origem comum dos povos. Como todos os povos tiveram uma origem comum, eles presenciaram os mesmos eventos no passado. Porém as suas tradições foram se modificando com o tempo e ficando ligeiramente diferentes. A tradição suméria é um pouco mais parecida por causa da localidade geográfica com os hebreus. Mas a tradição hebreia é a mais preservada porque esse foi o povo que Deus escolheu para preservar os ensinamentos dele, e para que Jesus nascesse a partir dele.

      Abraços, Paz de Cristo.

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    8. Albert Einstein era ateu, e suas referencias a deus eram simplesmente uma forma de expressar sua admiração pelas descobertas acerca do universo.
      Mas digamos q ñ, q ele acreditava em deus, isso ñ faz a hipótese mais plausível, isso é a falacia do apelo a autoridade: dizer q uma pessoa inteligente/cientista/especialista acreditava em algo portanto deve ser correto! Isso ñ é argumento para se acreditar, qualquer exortação para a aceitação de uma ideia como cientifica deve ser acompanhada por evidencias.
      http://hypescience.com/carta-de-einstein-sobre-deus-e-leiloada-no-ebay/

      Nem Einstein era infalível, vale lembrar q ele descordava do princípio da incerteza, q se mostrou acertado e é um dos fundamentos da física quântica.

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    9. Willian L, meu caro,

      ninguém aqui quer argumentar que Deus existe com base na posição de Einstein. O objetivo do texto é tentar lançar luzes sobre a obscura posição religiosa/metafísica dele.

      E a prósito, eu estudo mecânica quântica no meu mestrado. Einstein não discordava do princípio da incerteza, ele discordava das implicações filosóficas que ele poderia ter. Mas a discussão sobre quais são as consequências filosóficas da mecânica quântica perdura até hoje. Atualmente eu estou lendo um livro (O Enigma Quântico, de Wolfgang Smith) que fala sobre isso.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  4. RCLP, pelo menos pelos motivos que você citou, não vejo nenhum para desacreditar no deísmo de Einstein. Um deísta pode considerar a natureza como uma máquina auto-sustentável, responsável pela vida e o Universo, cointanto que ela tenha sido "construída" por uma força racional. E pode também, sem problema nenhum criticar a ideia de um Deus pessoal e das religiões, já que o deísmo prega um Deus impessoal, uma mente ou força necessária que age na criação do Universo. Enfim, ressalto que também posso estar errado.

    Gostei do que você disse sobre as listas de ateus famosos. Eu realmente queria que todos os ateus pensassem assim como você... (bem, na verdade o que eu queria mesmo no fundo é que todos os ateus se convertessem, mas se só passassem a pensar assim já seria um bom passo).

    Com todo o respeito,
    Abraços, Paz de Cristo.

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    1. Infelizmente os ateus que conheco são bem intolerantes

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  5. Converter para que ? Para ser babaca que não pensa igual a vc ?
    Já mostrei, que vc foi INJUSTO em relação a Hume que foi, reconhecido por Einstein, uma das fontes para o trabalho dele ...
    Mas NEM para corrigir o erro da SUA postagem vc consegue ... E continua a achar que blogs de crentes fanáticos são fonte fidedigna ... Mas vc não tem a coragem de admitir que postou (como sempre posta) merda em seu blog.

    Sue blog, aliás, não passa de PIADA - o autor é arrogante, burro e teimoso. E ainda por cima não passa de um fanático religioso ...

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    1. Tadinho... Anônimo e perdido :(

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    2. Oh anonimo que tal identificar-se dar a cara e nao se esconder como um rato, ou uma rata :))

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  6. Vc vai dar uma desculpa qualquer, como estar ofendida, ou o fato de eu ter escrito sue no lugar de seu para não comentar a idéia ...

    E assim segue a piada do blog do crente fanático ...

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  7. Anônimo,
    como você quer que eu continue dando crédito à sua palavra se você insiste em usar de acusações como "babaca que não pensa", em vez de discutir civilizadamente?

    Sobre David Hume, minha postagem sobre o livro Alma da Ciência não foi injusta, na verdade eu gostei do que esse filósofo escreveu, segundo a autora do livro descreve, ele disse que não há uma base racional que sustente a ciência por si mesma. O fato de Einstein tê-lo citado é irrelevante, não o faz nem mais nem menos confiável, e além disso eu não disse que ele não era confiável, a própria autora do livro usou uma proposta de Hume para finalizar o argumento dela. Qual é o "erro" a que você se refere?

    E você insistemente continua a acusar outros blogs de "feitos por crentes fanáticos", não satisfeito em perturbar o meu. Foram poucas as postagens que eu tirei integralmente destes outros blogs. Aliás, a presente postagem sobre Einstein foi inspirada em um blog de um ateu (Lineu, o ateu).

    Arrogante é uma pessoa que não sabe reconhecer seu lugar, achando-se superior aos outros em algum aspecto. Diga-me onde eu fiz isto, por favor, pois não quero ser reconhecido desta forma. Quanto ao fanático, novamente foram só acusações e nenhuma prova de que quaçquer atitude minha neste blog combine com a definição do dicionário da palavra "fanático".

    Eu fiquei ofendido sim (como não poderia ficar?), mas não deixei de comentar a ideia. E nem tinha notado que você escreveu "sue" até você dizer.

    Sabe de uma coisa? Estou começando a achar que as suas atitudes combinam mais com a de uma fanático do que as minhas. Lembra da definição?

    "Fanatismo: Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política. É extremamente freqüente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.

    Em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:

    1. Agressividade;
    2. Preconceitos vários;
    3. Estreiteza mental;
    4. Extrema credulidade quanto ao próprio sistema, com incredulidade total quanto a sistemas contrários;
    5. Ódio;
    6. Sistema subjetivo de valores;
    7. Intenso individualismo;"

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    1. Resposta à medida!
      Gostei da humildade com a qual você respondeu às acusações do Anónimo(Talvez seja Anónima, no comentário "Você vai dar uma desculpa qualquer, como estar ofendida, ou o fato de eu ter escrito sue no lugar de seu para não comentar a idéia", ele(a) tratou-se por "ofendida").
      Alguns ateus têm a mania de pensar que todos os crentes acreditam cegamente em Deus. Nota-se, nas suas publicações, que você não é um desses!
      Abraços.

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    2. Caro Sebastião,
      não sei se você entendeu (ou se fui eu que não entendi seu comentário), mas eu não sou ateu. Sou cristão. Este blog tem como um dos objetivos defender o cristianismo.

      Abraços, Paz de Cristo.

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    3. Um cara que sai criticando a sua religião, não necessariamente é ateu. Assim como muitos religiosos saem distribuindo ofensas a quem não tem o mesmo credo. Nunca vi por exemplo uma guerra de ateus. Respeitar os pensamentos e crenças dos outros deveria algo básico a todos.
      Nunca direi a alguém que acredita em deus(es) que não existe(m), pois eu não sei de tudo no mundo. Mas espero que os crentes também tenham humildade, e decência de não ficar me julgando, vomitando besteiras nem tentando empurrar coisas contra a minha pessoa.
      O máximo que um ateu fez a um crente, foi jogar palavras. Do contrário, instituições já caçaram, mataram, e, até hoje discriminam, julgam e ofendem. Repense seus conceitos. A religião foi, e por um bom tempo será arma política e justificativas infundadas, afinal, Brasil estado laico? Faça-me rir. Quando um ateu quiser te ofender, pense o quanto ele já passou para chegar naquele ponto.
      Por ultimo, assim como algum cristão não gostaria que lhe desejasse "Paz de Lucifer", não venha me desejar "Paz de Cristo".

      Desejo a todos vocês uma ótima vida, e felicidade =)

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    4. só adiantando, não defendo as palavras e ofensas do anonimo, e as acho lastimável. Tem adolescentes que por revolta e efemeramente não creem em nada, saem ai xingando o mundo, e têm pessoas que chegaram a essa conclusão após bons anos pensando.

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    5. Caro MK,

      se você não acredita em Cristo, não deveria te ofender eu te desejar "Paz de Cristo".

      É totalmente diferente de você me desejar "Paz de Lúcifer", já que eu também acredito que ele existe.

      Mas mesmo que se você fizesse isso comigo, não iria me ofender. Apenas ignorar.

      A Paz de Cristo é o melhor que eu poderia desejar para qualquer pessoa. A paz que, segundo a Bíblia, "excede todo entendimento". A paz que vem da certeza de que existe um Deus que te ama, e que perdoa as suas falhas. A paz que ajuda a suportar qualquer adversidade neste mundo, sabendo que nada disso é maior do que Deus e do que a nossa esperança na vida eterna. Se você não quer essa paz, tudo bem, a escolha é sua. Mas não me impeça de continuar desejando-a para ti.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  8. Anonimo novamente,

    o assunto dos comentários é geralmente limitado ao conteúdo da postagem. Um comentário como o seu prejudica e desvia a atenção dos leitores. Peço educadamente que evite ao máximo fazer tal coisa.

    Abraços, Paz de Cristo.

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  9. “A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis”, escreve Einstein que, apesar de judeu, freqüentou uma escola católica na infância.

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080513_einsteinreligiao_ba.shtml

    caso encerrado.

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    1. Ele claramente está falando do conceito de Deus que a RELIGIÃO CRISTÃ nos ensina. Eu não sou religioso e acredito em Deus, por exemplo. Apender a interpretar textos seria bom, viu. E caso encerrado? O autor do texto colocou muito mais citações de Einstein sobre Deus do que você e acha que é "caso encerrado"?! kkkkkkkkkk coitado do ateu.

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    2. Você acredita no deus pessoal. Einstein não acreditava em um deus pessoal ou intervencionista.. Quem está mal de interpretar é você.. Einstein usava deus apenas como uma metáfora para o universo, por isso ele deixa bem claro nesta frase " a palavra deus". Einstein era panteísta, praticamente um ateismo mais poetizado ou disfarçado, que acredita que o universo por sí só é o que as pessoas gostam de se referir como "deus".
      Pra sua informação, as várias citações de deus que o autor do texto colocou, foram em etapas diferentes da fase de Einstein, houve sim uma epoca no qual ele foi muito religioso, mas o que importa, é como a pessoa pensava no fim ou antes de morrer certo, cuja maturidade já estava no auge, e esta frase da "palavra deus ser produto da fraqueza humana" foi um pouco antes de Einstein morrer, ou seja, representa sua concepção final...

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    3. Mas eu digo no texto que Einstein era panteísta. O que você acha que eu disse? Você leu o texto?

      E outra, panteísmo não é a mesma coisa que ateísmo. O hinduísmo, por exemplo, é uma religião panteísta e mesmo assim acredita em deuses pessoais: Brahma, Vishnu e Krishna.

      Abraços, Paz de Cristo.

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    4. Qual foi a parte que vc não entendeu que Einstein não acreditava num Deus pessoal, como o Judaico-cristão? Mas sim no Deus de Espinosa ..

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  10. Steve,
    a análise de uma simples citação de Einstein não pode servir como encerramento de caso, pois como já vimos no texto acima há muitas outras citações dele, e o conjunto delas parece ser bastante ambíguo.

    Nesta citação que você mostrou, parece que Einstein está atacando a ideia de um Deus pessoal, assim como as religiões que se usam desta filosofia. E isso não é novidade, todo mundo sabe que Einstein não era teísta. Mas as outras frases dele sugerem que ele acreditava em um poder superior, mesmo que seja em uma "Natureza" em vez de uma "natureza". Mas isso filosoficamente já caracteriza uma espécie de deísmo.

    Você entende a diferença entre deísmo e teísmo, não?

    Abraços, Paz de Cristo.

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  11. Texto do pradre QUEVEDO ??
    Vai a merda!

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  12. Caro anônimo,
    não há motivo para ridicularizar o texto por causa do autor, a não ser que você tenha a intenção de usar argumentos 'ad hominem'. O Padre Quevedo, apesar de ser um padre, também possui uma formação acadêmica respeitada, além do que não há nenhuma informação falsa no texto, que aliás foi o único que vi até hoje que reuniu tantas falas de Einstein sobre o tema em questão.

    Abraços, Paz de Cristo.

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  13. David Souza com todo respeito.
    digo que cometeu um erro no repost que fez:

    a análise de uma simples citação de Einstein não pode servir como encerramento de caso, pois como já vimos no texto acima há muitas outras citações dele, e o conjunto delas parece ser bastante ambíguo.

    Nesta citação que você mostrou, parece que Einstein está atacando a ideia de um Deus pessoal, assim como as religiões que se usam desta filosofia. E isso não é novidade, todo mundo sabe que Einstein não era teísta. Mas as outras frases dele sugerem que ele acreditava em um poder superior, mesmo que seja em uma "Natureza" em vez de uma "natureza". Mas isso filosoficamente já caracteriza uma espécie de deísmo.


    Eu acredito nas força da natureza, e não acredito em Deus sendo assim automaticamente me torno um ateu, pois o significado da palavra ateu se caso tu procurar no dicionário, se refere a pessoas que não acreditam em forças sobrenaturais, logo a natureza se torna uma força natural.

    E parabéns pelo blog, o fato de que eu seja ateu não diz que eu e você não podemos trocar ideias e sermos amigos.

    Se possivel me add no face "Rodolfo Mota" sou de Suzano. abraço meu brother!

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  14. Caro Rodolfo Mota,
    seu comentário me deixa curioso. O que seria, no ponto de vista de um ateu, essas tais "forças naturais"? Esse termo parece um pouco confuso para mim.

    Abraços, Paz de Cristo.

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  15. A propósito, Rodolfo. É meio difícil te achar no Facebook, pesquisando "Rodolfo Mota" encontrei dezenas de resultados, e filtrando o lugar por "Suzano" não há nenhum resultado. Seria bom se você curtisse a fanpage do Respostas ao Ateísmo, assim fica mais fácil de te achar.

    Abraços, Paz de Cristo.

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  16. Rsrs, não sei se no face da para encontrar por e-mail:
    rmc2004_18@itelefonica.com.br
    caso consiga me manda uma solicitação!

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  17. Bom me referindo as tais "forças naturais".
    Pelo fato de ter estudado química, comecei a observar que a bíblia se referia a uma energia de capacidades indeterminadas e incomparáveis, cujas a lei que mais me chamava a atenção era a de Ação e reação (no caso das religiões seria o pecado).
    Como nasci cristão e não me sentia atraído pela religião e nem pela fé isso me impulsionou a criar comparações e questionamentos.
    Como todos nós sabemos a natureza não é apenas um conjunto de animais e seres vivos que compõe um contexto maior que seria a biodiversidade, e sim o Universo inteiro, por mais que não tenhamos descoberto nem 1% de toda a sua magnitude, tudo que é composto pela natureza e é compreensível pelo homem. de acordo com o que disse no começo do texto "Energia de capacidade indeterminadas", a natureza se adéqua a este termo, mesmo que hoje ela não seja nem 1% compreendida, mas no futuro tudo indica que teremos respostas. entre várias outras coisas que observei e tirei conclusões.
    "claro que posso estar errado perante meu ponto de vista".
    Por isso não me encaixo no quadro de teísta, pois não acredito em algo sobrenatural.

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    1. Partindo do princípio de que Deus é criador de todas as coisas, todas as leis que existem (da natureza) foram concebidas por Ele. Então, não há surpresa.

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  18. Me Desculpe pelo meu português pois não sou muito bom em escrever"
    obrigado pela atenção.

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  19. Já te adicionei no Facebook, Rodolfo.

    Seu texto sobre forças naturais me deixou interessado em publicar algo sobre esse assunto. Eu estou meio parado em relação a publicar no blog, tem alguns artigos na lista de espera, mas como esse assunto é inédito aqui acho que vai ser uma boa falar sobre isso sim. Aguardemos.

    Abraços, Paz de Cristo.

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  20. http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/carta-de-einstein-negando-deus-e-vendida-por-us-404-mil/

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080513_einsteinreligiao_ba.shtml

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u402056.shtml

    Seus enxertos sobre Einstein são verdadeiros, mas não entendi porque ignorou esta ultima carta dele que praticamente sela a duvida se era ou não ateu, e que ele era ateu isto já é aceito por grande parte de seus biógrafos, as suas fontes são antigas.

    Abraço

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    1. Caro Pedro,

      as suas fontes contradizem o que você alegou.

      "Historiadores não costumam retratar Einstein como ateu, mas a imagem pode mudar com a publicação da carta. Sua visão sobre Deus era tida apenas como não-clerical ("Não creio no Deus da teologia que recompensa o bem e pune o mal")."

      Eu deixei bem claro no texto (quer dizer, o autor do texto deixou bem claro, eu apenas copiei o artigo) que Einstein não acreditava num Deus pessoal, muito menos em religiões. Sua ideia de Deus era mais como uma forma impessoal presente na natureza (deísmo) ou que faz parte da própria natureza (panteísmo). É difícil classificar a posição oficial dele, mas eu chutaria algo entre estas duas posições. E de qualquer forma, qualquer uma destas posições é radicalmente diferente de ateísmo e mais diferente ainda de agnosticismo.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  21. po muito bom desmonstrou-se um poco inteligente,mas ainda te falta semancol...

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  22. Primeiramente, não me identifiquei por não ter paciência para ficar preenchendo formulários, etc. Minha repulsa por estes é tanta que nem tentei me cadastrar aqui.

    Bem dito isto, quero tão somente apontar observações sobre o que tenho constatado em diversas leituras de postagens na rede, principalmente em áreas abertas à discussão de temas que envolvam cristianismo e ateísmo. É com pesar que vejo afrontas, ofensas pessoais, oriundas de gente que se irrita com a liberdade do outro de fazer escolhas de crença ou não-crença. Infelizmente, o número destes é crescente e externaliza uma raiva insana e lamentável. Defendo a liberdade de cada um ter suas escolhas e de manifestar opinião contrária àquela que discorda. Entretanto, a educação, a humanidade e o avanço da civilização me fazem lembrar que discutimos idéias e não fazemos guerra. Sou cristão e, como tal, estou sempre a lembrar que mestre do cristianismo ensinou o respeito. Ninguém, de bom senso, pode negar a magnitude da importância destes valores nas relações humanas. Portanto, não acredito no cristianismo de qualquer pessoa que, pensando estar discutindo sua crença, se ira e usa de palavras desrespeitosas, ofensivas. Aliás, aos que acreditam em Deus, este não precisa de advogados. Também, não acredito na educação, na índole e na motivação de qualquer ateu que se ira com o próximo, por uma questão de crer ou não. Ninguém é menos digno de respeito por crê ou não crer em Deus. O respeito humano está acima de religião, de crê ou não; deve fazer parte da essência humana. Qualquer atitude diferente, em discussões de qualquer tema da vida, não se trata de outra coisa, senão de ausência de educação e respeito.

    Araújo - Floripa - SC

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    1. Caro Anônimo Araújo,
      muitíssimo obrigado pelo comentário e pelas exortações. Na verdade, eu possuo o mesmo pensamento que você em relação a isso, se você leu os primeiros parágrafos deste texto, ou alguns dos comentários acima, ou qualquer outro texto aqui do blog, vai perceber que o respeito e a postura sóbria são valores que tenho cultivado e praticado desde que iniciei este meu trabalho. Infelizmente, nem sempre causo as melhores reações nas pessoas, mas isto faz parte inerentemente do meu trabalho. Se, durante mais de um ano de existência desta página, eu já consegui que pelo menos UMA pessoa parasse e pensasse, de forma honesta, nas ideias que tenho defendido, então meu trabalho aqui valeu a pena.

      Volte sempre,
      Abraços e Paz de Cristo.

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  23. Levando em consideração o principio da democracia, podemos entender que Einstein e Chaplin foram aquilo que for mais convincente pra cada um.
    Por que?

    1° Estão mortos e não responderão a respeito.
    2° Existem 1 milhão de teorias a respeito desse (500 mil ateístas e 500 mil deístas) escolha a sua e fique com ela. Por mais credibilidade que ela passe, não saberemos a realidade.

    O que é verdade? É tudo aquilo que te convence e te convém...
    Sobre Eintein e Chaplin nunca saberemos a verdade, sendo assim escolha cada um uma e fique com ela, será o suficiente!

    Isso abre espaço para incluirmos a questão da existência de Deus. Ele existe e pode não existir, isso é de caráter pessoal, tal como uma senha de banco, "pessoal e intransferível". Quantas e quantas pessoas se estapeiam por uma ideologia, por uma religião e por uma opinião e tudo isso é fruto de ignorância e egocentrismo.

    Escolham a sua ideologia, filosofia de vida, religião e o mais que quiserem, essa será a verdade absoluta pra você, porém permita que o próximo tenha a verdade dele. Num mundo de infinitas possibilidades há sim, espaço para inúmeras verdades todas elas: Verdadeiras.

    Quero parabenizar o blog, a matéria e os participantes do tópico nessa conversa de alto nivel.

    Fraterno abraço.
    Marcelo Montebras

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    1. Legal, a sua resposta, Marcelo. Gostaria de compartilhar um link aqui do blog, já que você tocou nesse assunto de a verdade ser algo relativo:

      http://www.respostasaoateismo.com/2012/04/verdade-e-relativa-religiao-deveria-ser.html

      Abraços, Paz de Cristo.

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  24. Listinha uma m.... imbecil, a ciência prova o que a religião menti, quando ficar doente não tome remédios e apenas reze pra melhorar...

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    1. Caro anônimo

      Você diz "A ciência prova que a religião menti". Fale mais sobre isso, prove essa sua afirmação.

      Já aproveito para te perguntar: o que é religião para você? Estou curioso, nunca ouvi falar de uma religião que proíbe tomar remédios, nunca vi também nenhuma religião que proíbe acreditar na ciência.

      No meu entendimento a ciência é uma das maiores manifestações da minha "religião", afinal eu sou cristão e creio que toda ciência honesta é uma forma de glorificar o nome de Deus.

      Fica em paz meu caro. Deus te abençoe!

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    2. Parabéns Anônimo, vc e o único que defende racionalmente as coisas aqui, o resto são um bando de fanáticos , querendo usar de argumentos ( Não racionas) e querendo Enfiar na sua cabeça.. ....(Se esses caras entendessem de ciência de verdade não falariam tanta besteira, Acho ate uma Afronta a palavra Ciência sair da Boca de gente assim) só acredita quem e Muito Burro e não pesquisa as coisas.... São apenas fanáticos... coitados... No final Não passam de fanáticos com medo de estarem errados e de perderem seus cordeirinhos que são Burros o suficientes para darem dinheiro Pra um Bando de Pastor Ladrão ficar rico... ... lamentável.... Obs, Guilherme Padovani: Se for responder isso,Não me venha com seu Deus e essa psicologia de coitado que vc usa no final das Frases ( Conheço bem essa psicologia, Pois Conheço muitos fanáticos assim, e convivi com isso minha vida toda) não responda em nome do seu deus, pois pra mim ele não existe .. . e se vc responder... Vou Entender qual a sua Intenção.... Não sou Tao Burro quanto as pessoas que se deixam manipular por fanáticos como vc...

      ...

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    3. Caríssimo Leandro,
      corrija-me se eu estiver errado, mas eu contei 19 ofensas gratuitas e zero críticas específicas a alguma coisa que eu tenha falado, além de zero argumentos lógicos contra alguma coisa que eu tenha falado. Da próxima vez, faça melhor por favor.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  25. Na minha opinião, Einstein era Deísta, pois ele era irreligioso (não possuía nem acredita em nenhuma religião), mas acreditava num deus á sua maneira, um deus que ele não sabia como era, como fazia nem o que queria, apenas sabia que para o alcançar era necessário chegar a razão, e para chegar à razão era necessário conhecimento.

    Não é a ausência de "Deus" que gera conhecimento,
    É o conhecimento que gera a ausência de "Deus",

    Um bem haja a todos.

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  26. Cada um acredita no Deus que bem entende o Deus dos ateus é a Razão , nem todo mundo pensa em Deus como um ser que cuida da humanidade que mora no ceu e outras coisas.
    Gostei do texto parabens!

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  27. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u402056.shtml

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  28. Prezados colegas,

    Texto interessante, mas devemos nos remeter a fatos reais a não a "pseudo fatos" de origem duvidosa.

    Sugiro que acessem o link a seguir postado em 2008 na Folha de São Paulo e comprovado mundialmente:

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u402056.shtml

    Nele estão os fatos... e contra fatos não há argumentos..

    Boa noite!

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    1. Caro Eurico,

      o que exatamente você está chamando de "pseudofatos" de origem duvidosa? Todas as frases de Einstein do artigo são autênticas. O que poderia mudar no máximo é a interpretação das frases, mas interpretação é diferente de fato (e essa é uma distinção primordial).

      Quanto ao artigo da folha, se você não percebeu, o Igor já tinha postado, logo acima do seu comentário. Esse provavelmente era um achado desconhecido na época que o Quevedo redigiu esse texto. E com certeza deve acender novas luzes sobre a excêntrica posição religiosa de Einstein. Mas com certeza isso não prova que ele era ateu (a julgar pelo conteúdo da carta encontrada).

      Abraços, Paz de Cristo.

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  29. Einstein era autêntico, parem com isso, ele nunca se manifestou posicionado em nenhuma esfera de crenças ou descrenças.
    Não tentem posiciona-lo em algo que nem mesmo ele conseguiu definir pra si durante toda a sua vida!
    Ele foi apenas mais um fantástico homem na história da nossa sociedade tentando entender o como funciona a regência desse universo incomensurável em que vivemos. E assim como todos os grandes cientistas ele procurou uma resposta para a origem do universo. E mesmo o notável Einstein admitiu após seus estudos mais trabalhados e profundos que é praticamente impossível algo tão harmonicamente perfeito ter surgido do acaso, mas que, algo intrigante e racionalmente superior tenha sido a própria causa determinante do universo. Esse era o deus de Einsten. A admiração por esse algo superior que organizou todo esse cosmos, e as coisas lindas da natureza. E não necessariamente um religioso definido, um anti-religião ou um cético que duvida esperando que alguém o prove, sem procurar o entendimento. Mas ele foi apenas humilde o suficiente para reconhecer tal como vemos em Hamlet, que "Há muito mais entre o céu e a terra do que sonha a nossa filosofia".
    E que esse mistério além de nossas vidas jamais será desvendado pelo homem. Ele era crítico, e sabiamente tomou a própria posição, porque ele enxergou muito além do que muitas pessoas,concluindo que ninguém pode provar de que Deus existe tal como ninguém pode provar que Deus não existe. E manteve-se ele nessa escala neutra por saber que nada neste mundo é absoluto. Ele foi apenas mais um homem que tentava entender as forças que atuam sobre nós, queria entender o mistério do seu deus cosmológico, mas queria entender do seu modo, buscando CONHECIMENTO. Sem definir posições para si, nem julgando outros pensamentos. Não é simplesmente algo que você acha que é, ou algo que muitos se posicionam que é o que você realmente deve definir para si. Para Einstein, você tinha que buscar conhecimento de todas as perspectivas por si mesmo para afirmar uma posição. Ele acreditou em um poder superior não por causa de outras pessoas, religiões ou livros de religiões. Mas por estudar, por buscar entender o espaço. Esse era o mais cabível, porque ele foi sincero consigo e com todos ao perceber que não havia uma explicação para tudo o que existe. É mais racional acreditar que uma força superior tenha sido a causa determinante de tudo do que acreditar que o universo tenha surgido do nada. Mas essa ideia era particular, (porque ele não acreditava no "Deus dos judeus e cristãos"), e é exatamente por apoiar tal ideia particular, no questionamento de que o universo tenha realmente surgido pelo "big bang", que ele desenvolveu sua própria postura de que "se há algo superior, eu quero entende-lo, e o como agem suas forças, entender esse propósito harmônico no cosmos, na natureza. Essa força sim é venerável, porque até mesmo os mais inteligentes homens não conseguem explicar." E ele buscou entender até o seus últimos dias, esse mistério, essa força que está além de nosso mundo. Ele queria entender para se posicionar! Ele não podia simplesmente definir o indefinível para si. Podia apenar RECONHECER, TENTAR entender. Mas definir algo da qual ele não sabe, posicionar-se em algo em que ele(nem ninguém) entende com convicção seria uma grande hipocrisia.


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    1. Cara Aline,

      de certa forma eu concordo com a sua posição, eu também tentei mostrar que Einstein não estava preso a nenhum rótulo definido de crença, como alguns ateus ou teístas tentam fazer às vezes. Talvez nunca entenderemos em que ele realmente acreditava.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  30. Esses coitados não passam de um bando de fanáticos Afrontando a Ciência com seus argumentos tolos...... Isso só no Brasil mesmo... Gostaria de ter nascido na suíça um pais ateu,desenvolvido , e superior em Educação...e não em um dos mais religiosos do mundo e um dos mais corruptos, e ''democráticos'' (Observe as aspas).... Aconselho as pessoas que leram esse monte de barbaridade.. a pesquisar em fontes mais seguras, pois percebi que o intuito do blog e manipular informações, Pesquisem mais,,, e fora desse ninho de fanáticos .... Abraço....
    Obs, Pros fanáticos In racionais que forem responder.: Se forem responder isso,Não me venha com seu Deus e essa psicologia de coitado que vcs usam no final das Frases ( Conheço bem essa psicologia, Pois Conheço muitos fanáticos assim, e convivi com isso minha vida toda) não respondam em nome do seu deus, pois pra mim ele não existe .. . e se vcs responderem... Vou Entender qual a sua Intenção.... Não sou Tao Burro quanto as pessoas que se deixam manipular por fanáticos como vcs...

    Bom estudos a todos, mais bem longe desse ninho de baboseiras e de fanáticos . (FONTES SEGURAS PESSOAL), há mais eles usaram em poucas coisas algumas fontes sim, pois e mais em sites oficias onde 100% das fontes e Informações são seguras, não manipulam Informação nenhuma... #FicaaDica

    ...

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    1. Leandro Vieira, de novo foram só acusações. Sobre O QUE exatamente você alega que eu estou:

      1. "Afrontando a ciência"?
      2. "Manipulando informações"?
      3. Utilizando fontes não seguras?

      Abraços, Paz de Cristo.

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  31. Sou cristão. Mas, sim, Einstein era ateu no fim da vida. Ele deixou uma carta antes da morte, revelada recentemente.

    http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/carta-de-deus-escrita-por-albert-einstein-e-vendida-por-us-3-milhoes.html

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    1. Caro Iohanan,

      você não é o primeiro a trazer esta notícia aqui. Umas 3 ou 4 pessoas já o mencionaram em comentários acima. Por favor, leia a minha reposta aos comentários deles.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  32. Amigo, pesquise melhor antes de fazer apologética.

    https://coelsblog.wordpress.com/2013/04/08/einstein-the-atheist-on-religion-and-god/

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    1. Caro Leonardo.

      Dê uma olhada rápida no endereço da página atual e no endereço que você postou acima. Eu escrevi este texto em 2011. O texto que você me mostra foi escrito 2 anos depois. Obviamente eu não poderia tê-lo consultado ao escrever o que escrevi.

      Além disso, o meu texto (que nem é meu, é uma republicação) não dá uma conclusão definitiva. Existem muitas citações diferentes atribuídas a Einstein, e harmonizá-las não é uma tarefa trivial. Entretanto, o texto que você citou traz alguns dados interessantes.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  33. Li a carta de Einstein e não percebi nada de ateísmo ali. Só o que vi foi uma crítica as religiões. Criticar religiões não faz de ninguém um ateu.

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  34. Você está totalmente errado amigo, Einstein era um ATEU convicto e dizia que DEUS nada significava para ele com a seguinte frase:
    “A palavra de Deus é para mim nada, além de ser a expressão e produto da fraqueza humana"

    e disse mais:

    "“A Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que, não obstante, são bastante infantis. Nenhuma interpretação, não importa quão sutil, pode (para mim) mudar isso”"

    Fonte, a própria carta manuescrita por EINSTEIN, segue link: http://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2012/10/carta-einstein1.jpg

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    1. Ele criticou a Bíblia, não criticou a existência de Deus. Ele ainda poderia ser um deísta (que acredita em Deus mas não na religião) ou um panteísta (que acredita que Deus é a própria natureza).

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  35. Chega de babaquice. Einstein, assim com a maioria dos Físicos, não descartam a possibilidade da existência de um deus. Para a física, deuses ou um deus são improváveis.

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    1. A física não pode dizer nada sobre a existência de Deus. Deus está um patamar acima da natureza, e a física só tem alcance para estudar os fenômenos regulares da natureza.

      Apesar de que há algumas teorias científicas que podem levar a certas implicações científicas. Por exemplo, a teoria do Big Bang afirma que o Universo teve um começo. O que há antes do Big Bang é indizível pela ciência, devido às suas limitações, porque ali é o próprio limite entre o "nada" e a natureza. Esta ponte entre o não-ser e o ser pode ser entendida como o ato da Criação.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  36. Também li bastante sobre Einstein, e pelo conjunto de suas considerações, ele não aceitava ser ateu. Eu sou Deísta, pronto falei. Penso que muitos dos que se consideram ateus deveriam se informar melhor sobre deísmo, teísmo, panteísmo(spinoza)... e não apenas pinçar os iluministas, filósofos, matemáticos, etc... rotulados ateus, para justificar e garantir sua frágil posição. Ninguém mente para si mesmo! (do poeta inglês) Se eu soubesse a que vim?; aí talvez mudasse minha convicção. Difícil mesmo é encontrar um ateu que não seja fanático.

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  37. A lista equivocada do wikipedia dos ilustres ateus, serve mesmo como suporte à afirmação insegura e medrosa destes insólitos eruditos. Ai se Deus existir!
    https://www.youtube.com/watch?v=S1-LCnGojnw

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  38. Desculpa, eu quiz dizer: E aí se Deus existir...

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  39. Albert Einstein era ateu, e suas referencias a deus eram simplesmente uma forma de expressar sua
    admiração pelas descobertas acerca do universo.
    Mas digamos q ñ, q ele acreditava em deus, isso ñ faz a hipótese mais plausível, isso é a

    falacia do apelo a autoridade: dizer q uma pessoa inteligente/cientista/especialista acreditava

    em algo portanto deve ser correto! Isso ñ é argumento para se acreditar, qualquer exortação para

    a aceitação de uma ideia como cientifica deve ser acompanhada por evidencias.
    http://hypescience.com/carta-de-einstein-sobre-deus-e-leiloada-no-ebay/


    Nem Einstein era infalível, vale lembrar q ele descordava do princípio da incerteza, q se

    mostrou acertado e é um dos fundamentos da física quântica.

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  40. Chega a ser ridícula essa guerra sobre o "ateísmo" de Einstein. Em primeiro lugar, declarar - se avesso à ideia de deus pessoal (teísmo) e acreditar em um deus pessoal não é base para ser ateu. Desse jeito até parece haver um certo maniqueísmo entre teísmo e ateísmo. Bom, antes de mais nada, Einstein declarou - se acreditar no Deus de Spinoza (filósofo holandês de origem judaica) e se Spinoza é considerado por muitos comentadores como panteísta ("Deus é tudo, tudo é Deus!" ou "Deus sive natura") como é que Einstein era ateu? Das duas uma: Ou os dois eram ateus ou os dois não eram ateus. Como não dá para ser as duas coisas ao mesmo tempo e se a ideia de Deus em Einstein era o do deus impessoal (deísmo) então não há argumentação plausível que sustente a ideia de Einstein ateu.

    Agora, falar que Einstein era ateu só por que ele escreveu frases contra uma religião canônica (no caso da Bíblia, o livro sagrado do Cristianismo) se sua origem era judaica (que refuta o Cristianismo) é ou preguiça de estudar e buscar o conhecimento que atenda os anseios tolos ao meu ver de definir a crença ou a não crença de gênios da história ou é excesso de estupidez que causa na defesa apaixonada de uma causa, a cegueira deixada por discursos ideológicos que mais se identificam com aqueles que os buscam e tomam para si.

    A Paz de Cristo e o Amor de Maria a todos!

    Oliveira, Vila Velha - ES

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  41. Chega a ser ridícula essa guerra sobre o "ateísmo" de Einstein. Em primeiro lugar, declarar - se avesso à ideia de deus pessoal (teísmo) e acreditar em um deus pessoal não é base para ser ateu. Desse jeito até parece haver um certo maniqueísmo entre teísmo e ateísmo. Bom, antes de mais nada, Einstein declarou - se acreditar no Deus de Spinoza (filósofo holandês de origem judaica) e se Spinoza é considerado por muitos comentadores como panteísta ("Deus é tudo, tudo é Deus!" ou "Deus sive natura") como é que Einstein era ateu? Das duas uma: Ou os dois eram ateus ou os dois não eram ateus. Como não dá para ser as duas coisas ao mesmo tempo e se a ideia de Deus em Einstein era o do deus impessoal (deísmo) então não há argumentação plausível que sustente a ideia de Einstein ateu.

    Agora, falar que Einstein era ateu só por que ele escreveu frases contra uma religião canônica (no caso da Bíblia, o livro sagrado do Cristianismo) se sua origem era judaica (que refuta o Cristianismo) é ou preguiça de estudar e buscar o conhecimento que atenda os anseios tolos ao meu ver de definir a crença ou a não crença de gênios da história ou é excesso de estupidez que causa na defesa apaixonada de uma causa, a cegueira deixada por discursos ideológicos que mais se identificam com aqueles que os buscam e tomam para si.

    A Paz de Cristo e o Amor de Maria a todos!

    Oliveira, Vila Velha - ES

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  42. Este comentário foi removido pelo autor.

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  43. Acabo de encontrar uma resposta sobre o tal "ateísmo" de Chaplin em um blog brasileiro dedicado ao próprio:

    http://blogchaplin.com/2011/10/22/era-chaplin-ateu/

    Chaplin não era ateu e sim agnóstico muito embora algumas pessoas digam que ele era maçom coisa que não vi nessa postagem acima. Até onde eu sei, ateu e agnóstico andam em extremos opostos o que não é o correto falar que agnosticismo é um ateísmo romântico ou um ateísmo indefinível.


    A Paz de Cristo e o Amor de Maria a todos!

    Oliveira, Vila Velha - ES

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  44. Pelo quinto li nesse postar a conclusão que tirei é que Einstein ficou em cima do muro.
    Não quis si comprometer com nenhum lado da questão.
    NA visão dele não existe um deus pessoal, mas ele não foi taxativo em afirmar não acreditar em nada superior,mesmo que impessoal,por que o grande sábio tem conciencia de que não se sabe tudo.No máximo se esta atualizado, mas aberto a novas visões e informações.Não se pode usar Einstein bem para defender o teísmo nem o ateísmo.

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  45. CARTA DE ALBERT EINSTEIN, NA QUAL ELE FALA EXPLICITAMENTE SOBRE SUA DESCRENÇA EM DEUS

    “Foi, claro, uma mentira o que o Sr. leu sobre minhas convicções religiosas, uma mentira que vem sendo sistematicamente repetida. Eu não acredito em um Deus pessoal e nunca neguei isso, ao contrário, tenho expressado isso claramente. Se há algo em mim que pode ser chamado religioso é a ilimitada admiração pela estrutura do universo até onde nossa ciência pode revelá-la.”

    Engraçado que eu nunca vejo essa carta em sites religiosos, porque não citam ela tbm?

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  46. Na verdade ele apenas citou que não acredita em um Deus que influencia a vida na Terra, mas sim em um Deus de esperança, onde olhamos para tudo e enxergamos Ele = Exatamente o messo Deus de Jesus e a Bíblia. Pois se interpretarmos melhor, ele critica a humanidade, não diz que "não acredita em Deus de Jesus".
    Vergonhosas as palavras finais do post! Corrija que ainda da tempo.

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  47. Claro que era ateu. Basta ler o conteúdo da carta dele para uma amigo que transcrevo abaixo para um maior esclarecimento daqueles que acreditam no obscurantismo e se comprazem em semear a superstição renegando a Ciência :-http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/carta-de-deus-escrita-por-albert-einstein-e-vendida-por-us-3-milhoes.html Especial tenção para o treccho:- “A palavra ‘Deus’ não é para mim nada além da expressão e o produto de fraquezas humanas, e a Bíblia é uma coleção de lendas honoráveis, embora primitivas e bastante infantis. Nenhuma interpretação, não importa quão sutil, pode mudar isso [para mim]”

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  48. Vocês estão aí falando sobre Deus, mas é sobre qual deles mesmo? Que eu saiba esses entes invisíveis e sobrenaturais chegam a quase 60 mil. E eles vieram de onde? Do nada? Deus serve prá que mesmo? Porque o mundo tá uma merda e ele(s) não faz(em) nada. Fui.

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  49. “It was, of course, a lie what you read about my religious convictions, a lie which is being systematically repeated. I do not believe in a personal God and I have never denied this but have expressed it clearly. If something is in me which can be called religious then it is the unbounded admiration for the structure of the world so far as our science can reveal it.”

    Carta incluida em

    Albert Einstein: The Human Side, data de 24 Março de 1954.

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  50. Gente mal intencionada querendo manipular informações para enfiar goela abaixo dos outros os seus dogmas.
    Está claro que Einstein não acreditava no deus bíblico, no máximo era um pandeísta...Mas esses crentes querem manipular informações para tentar convencer que o deus que eles creem é real...E o deus dos outros? E os milhões de deuses da Índia?
    Ahh...Vão enganar trouxas!

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    1. Ninguém disse aqui que Einstein acreditava no Deus bíblico. Aliás essa possibilidade de ele ser panteísta é exatamente a conclusão do meu texto.

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  51. O interessante é que citaram o "Deus desconhecido", mas leiam o trecho completo da Biblia e saberao que Deus desconhecido é esse. Einstein acreditava em Deus, pois, em sua grande inteligência, sempre se deparava com um universo organizado e planejado, e nunca em um caos total ou uma casualidade como outros tentam erroneamente acreditar. Esse grande cientista não conseguia ter intimidade com Deus, mas falta de intimidade com alguém não torna tal pessoa/ser inexistente. Ou contrário, Einstein acreditava em Deus e o colocava em um lugar superior e de agente da criação. Ele somente não concebia um Deus atuante nos detalhes, e que em sua grandeza infinita se preocupasse com meros mortais ou tivesse um povo escolhido. Albert Einstein era ateu? Não. Era cristão? Não. Acreditava em um ser superior que fez todas as coisas Sim. Sem choradeira ou especulações de ateus ou cristãos.

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  52. Bom dia. Cheguei por acaso ao site e gostei do texto; a discussão acalorada é algo previsível nesse tipo de assunto.
    Eu concordo mais com a possibilidade de Einstein ter sido, no fim das contas, um panteísta - uma forma de ver o mundo e até alguma divindade permeando o próprio cosmos, ainda que tenha traços de ateísmo na visão panteísta, tem também de teísmo então, é inconcluso se Einstein seria teísta ou ateu. Embora simpático ao deísmo, num apanhando de suas expressões ele se aproxima mais ao panteísmo.

    Sem falar que as pessoas mudam sua ideia teísta/ateísta ao longo da vida, Augusto Cury por exemplo - e sua mudança ou regresso ao teísmo não muda em absolutamente nada minha admiração; eu sou Ateu Agnóstico.

    Existe um aumento expressivo do pensamento ateísta no meio intelectual, mas isso tem mais a ver com as mentes serem mais questionadoras do que com sua capacidade intelectual: a inteligência não é causada pelo ateísmo, ela meio que vem junto com ele da mesma fonte: o questionamento - e por isso existe essa relação ilusória.
    Não é sempre que virá o ateísmo junto com a inteligência, ele apenas tende mais a vir junto com ela nas mentes questionadores - e por isso sua proporção relativa aumenta. É só isso mesmo.
    Haja visto, o pensamento científico e questionador nasceu no meio religioso - os primeiros cientistas eram padres - e não deixaram de ser por causa do pensamento científico.
    Embora fé e ceticismo sejam auto-excludentes, de certa forma, eles podem coexistir na mesma mente sem grandes conflitos. Apenas a fé fica na hora de comungar com sua religião, e o ceticismo na hora da pesquisa de campo.

    É minha opinião, é claro. Um abraço e bom dia a todos.

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  53. Texto bonito, várias cotações mas ele era de fato agnóstico

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