segunda-feira, 30 de abril de 2012

Atualização no layout - Blogs Parceiros

Olá leitores.

Em vista de tornar o carregamento da página mais ágil e rápido, eu estive retirando alguns itens que apareciam na aba lateral. A lista de blogs parceiros agora está nesta página (que pode ser acessada também no menu principal acima):

http://respostasaoateismo.blogspot.com.br/p/blogs-parceiros.html

Não deixem de visitar nossos parceiros. O conteúdo é sempre bom e atualizado.

Abraços, Paz de Cristo.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A Bíblia e a Escravidão




A Bíblia relata a escravidão, com certa naturalidade. Algo comum, corrente entre os povos antigos. Escravidão causa-nos pavor. Especialmente porque em última análise, trata pessoas como ‘coisas’, objetos para uso e desuso de seus donos. 

Sendo assim, será que existem razões para rejeitar a Bíblia, por ela não ser, aparentemente, abolicionista? Será que o povo de Deus na Bíblia mantinha outros em escravidão tal como conhecemos hoje.

Tentarei oferecer algumas reflexões sobre o assunto:

Em primeiro plano, visto que essa prática estruturou os mecanismos no mundo antigo, pelo visto não se tinha uma resistência contra a escravidão. 

Pensando no termo: Alguns países consideram o trabalho infantil um crime, uma exploração criminosa onde das crianças roubam-se a sua infância e inocência. Em outros, isso é considerado oportunidade de desenvolvimento. Fica na verdade em um critério contextual e cultural, se uma criança de 12 anos pode trabalhar, dependendo do país (não estou falando de trabalho que destrua a saúde da criança). Houve exploração e erros no passado quando crianças perdiam sua infância em um trabalho. Isso é verdade. No entanto, uma geração de pessoas hoje, que trabalharam desde a infância, não percebem que mal foi causado, e que mal há nisso, quando isso resultou em um envolvimento sério no sustento do lar. Acredito que as pessoas de 60 a 70 anos nos diriam isso.

Assim, quando se ouve: ‘trabalho infantil’ soa-nos criminosamente! Mas temos que nos dar conta de que os erros foram dos abusos e não que ‘trabalho infantil’ seja criminoso e definitivamente prejudicial.

Citei isso como exemplo para definir o que o termo escravidão nos transmite. Será que quando a Bíblia autorizava um servo de Deus ter o serviçal estava mesmo tendo em mente o que pensamos hoje sobre escravidão? Não, em absoluto. Precisamos ver o que a Bíblia diz em seu contexto e o que Deus nos ensina a partir disso.


Escravos na Bíblia

Em primeiro lugar, temos que nos lembrar que a Bíblia classifica o povo de Deus como escravos de Deus! 

E esse ‘povo escravo’ de Deus é classificado como NOIVA de Cristo! 

E esse ‘povo escravo’ de Deus é classificado como FILHOS de Deus! 

E esse ‘povo escravo’ de Deus é HERDEIRO do Céu e da vida eterna! 

E esse ‘povo escravo’ de Deus é um REINO, e reinarão sobre a terra! 

Desta maneira, existe algo no termo ‘escravo’ na Bíblia que escapa-nos. Caso ser escravo na Bíblia fosse apenas uma classificação negativa, jamais teríamos tal termo aplicado ao povo que Deus ama e entregou seu Filho Unigênito. 

Alguns Textos:

Lv 25.44-46 – Essa é uma passagem perturbadora. Fala-nos que Deus instruiu o seu povo a comprar pessoas como escravas de outras nações. Um israelita por sua vez não deveria ser escravo de outro israelita. No entanto poderia ser escravo de um estrangeiro (v. 47). 

Mas você pode dizer: “O Israelita que fosse vendido a um estrangeiro deveria ser resgatado por um parente, já o estrangeiro não tinha esse direito!” Certo. Mas a possibilidade de um israelita ser libertado não significava que ele seria, se um parente não tivesse recursos para isso! Era uma possibilidade. Óbvio que, ele tinha muitas vantagens, mesmo que alguém de sua parentela não tivesse condições. Ele seria escravo até o Ano do Jubileu (Ex 21.1; Lv 25. 39,40). Ao passo que o estrangeiro comprado seria ‘perpetuamente’. Porém observe bem. Um Israelita poderia ser escravo! Sendo o ‘povo soberano’ naquele território nacional, ainda sim ele poderia ser escravo! Isto revela, e deixa bem latente que a escravidão nesse contexto não era algo terrível, como estamos acostumados a ler.

Em diversas ocasiões, Deus dizia aos seus filhos que eles deveriam lembrar-se que foram escravos no Egito. Esse procedimento pedagógico seria normativo, mantendo um tratamento humano para com os escravos. Vejamos alguns exemplos:

1) Êx 20.10; Dt 5.13,14. O Sábado: Toda semana os israelitas, o povo de Deus, lembravam-se que foram escravos. E nesse dia de adoração ao SENHOR, Deus os obrigava a deixarem os escravos descansarem. Esse era um tratamento humano concedido ao escravo. Uma das principais Leis divinas beneficiava os escravos! 

2) Lv 23.7,8,21,35,39. Outros descansos periódicos: Os escravos também teriam esse tipo de descanso no sétimo mês e no sétimo ano, além de terem a páscoa, pentecostes, dia da expiação e a festa dos tabernáculos (uma semana), tendo em vista que várias dessas festas solenes eram chamadas de ‘sábados’, ou seja, ‘feriados santos’, semanal, mensal e anual, o escravo teria muitos ‘direitos trabalhistas’. 

3) Dt 16.11,14. Festas com os escravos: Os descansos oficiais e impostos (Dt 16.12) acima descritos, não eram apenas descansos religiosos em que os escravos participariam. O elemento celebrativo estava incluído. Ou seja, os escravos participavam da mesa festiva que seus donos usufruíam. 


Conclusão

O serviço escravo, segundo ‘normatizado’ na Escritura, revela um padrão incomparável ao que existiu no Brasil.

Mas reconhecemos que esse é um assunto muito delicado. Muitos cristãos não gostam de falar sobre esses assuntos pois na verdade muitos de nossos mestres também não gostam de falar sobre o tema. Mas a dificuldade da questão deveria fazer-nos olhar com mais atenção a esse tema. Muitos hoje não creem na Bíblia por ter presente tais dificuldades. O caminho mais simplório de se resolver isso é dar a seguinte resposta: “Isso era no Velho Testamento, estamos na era do Novo Testamento e isso não existe mais!” Não creio que essa a explicação seja final.

Autor: Luciano Sena

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Por que Deus não nos fez direto no céu?


A pergunta: “Por que Deus não nos criou diretamente no Céu ou no inferno”, causa muitas vezes dúvida na cabeça das pessoas, pois passa a ideia de um Deus “anti-lógico”. Se Ele poderia fazer isso, por que   então não fez? Passo a seguir alguns dos motivos pelos quais Ele, em sua Onisciência, poderia ter criado os seres humanos na Terra para, depois, integrar o Céu:

quarta-feira, 18 de abril de 2012

60 respostas que farão de você um cristão [41-60]

[21-40]



41. Por nós não já nascermos sabendo tudo sobre Deus, por que temos que descobrir qual é a religião certa e ainda decifrar seus enigmas?

[Engraçado que primeiro ele dá a resposta e depois a pergunta: totalmente non-sense.] Não temos que descobrir qual é a religião certa. Apesar de ser essencial termos uma religião, devemos aceitar a Jesus e não ao Cristianismo. Quem salva é Jesus e não o Cristianismo. Devemos pregar Jesus e não o Cristianismo. Devemos ser servos de Jesus e não do Cristianismo. E Jesus a todo momento Se apresenta a você, depende de você aceitá-Lo ou não. Estudando Sua palavra, você pode vir a descobrir qual religião está conforme a Palavra de Deus. Mas quem salva é Jesus.

42. Por que a genealogia de Jesus passa por José se ele não era Seu pai? E por que há duas genealogias diferentes, já a partir do pai de José?

Sim, mas observe que, em Mateus 1.1-16, o termo "gerou" é sempre utilizado até chegar em José. Quando aí chega, a expressão é alterada. Não está escrito "e José gerou a Jesus", porque, realmente, ele não era seu pai. Mas, está escrito "e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo" (v.16). Mais uma pergunta que não abalaria a fé de ninguém. [Sobre a outra genealogia, há estudiosos que defendem a genealogia registrada em Lucas ser a de Maria e não de José. José é citado em Lucas talvez por motivos culturais judaicos, que evitavam colocar nomes de mulheres em documentos oficiais.]

43. Por que quase todas as descrições de Deus equivalem não-existência (incorpóreo, imaterial, incompreensível, invisível, imperceptível etc.)?

[Ser incorpóreo ou imaterial não equivale à não-existência. Existem muitas coisas que são imateriais e existem: energia, sentimentos, conceitos abstratos, etc. Ser incompreensível também não tem nada a ver com não-existência. Só porque você não entende matemática não quer dizer que ela não exista, por exemplo. Muitas coisas igualmente são invisíveis e imperceptíveis, mas existem.]

segunda-feira, 16 de abril de 2012

60 respostas que farão de você um cristão [21-40]

[01-20]



21. Muitas pessoas acreditam em fantasmas. Então porque as pessoas só vêem fantasmas de pessoas ou bichos de estimação mortos? Por que não Neanderthais ou dinossauros? Não haveria um baita fantasma de um brontossauro para quem pudesse ver?

Não acredito em fantasmas e isso é completamente anti-bíblico (Dt 18.9-12; Ex 22.18; Lv 19.26,31). Eu acredito, com todo o respeito, que os médiuns espíritas não entram, realmente, em contato com os espíritos das pessoas mortas, mas, sim, com espíritos malignos enganadores.

22. Por que Deus abriu o Mar Vermelho para que Moisés tirasse os judeus do Egito, mas não abriu os portões dos campos de concentração?

Oi? [Deus interveio em situações muito pontuais e específicas na história. Naquelas ocasiões do Velho Testamento era necessário preservar a continuidade da nação hebraica porque um dia Jesus viria a nascer através deles. Não que depois da vinda de Jesus Deus tenha "abandonado" os judeus, apenas não são mais necessárias intervenções sobrenaturais específicas, assim como não houveram em qualquer outro povo].

23. Por que dizem que temos livre-arbítrio se só há duas opções: seguir a Deus e ir para o céu ou desobedecer e ir para o inferno?

E isto não é livre-arbítrio? Só que, de tudo, prestaremos contas a Deus. [Filosoficamente falando, qualquer escolha sempre pode ser reduzida a duas possibilidades - "A" e "não-A". Temos livre escolha para qualquer coisa neste mundo, mais todas as nossas escolhas se reduzem no fundo a duas principais - ou cumprimos ao propósito para o qual fomos criados, que é se relacionar com Deus, ou não cumprimos. Se não cumprimos ao propósito para o qual fomos criados, para que serviríamos então?].

quarta-feira, 11 de abril de 2012

60 respostas que farão de você um cristão [01-20]

[Parte inicial]



60 PERGUNTAS QUE FARÃO DE VOCÊ UM ATEU
(Por Fernando Silva, em 11 de janeiro de 2007)

60 RESPOSTAS QUE FARÃO DE VOCÊ UM CRISTÃO
(Por: André Gomes Quirino em 23 de janeiro de 2009; Revisado por David Sousa em 01 de abril de 2012)

1. Se Deus nos ama tanto e quer que estejamos com Ele, por que Ele poria nossas almas em risco ao deixar a difusão de Sua palavra a cargo de seres humanos falíveis, mentirosos e pecadores? Será que um professor deixaria um dos alunos assumir seu lugar se isto pusesse em risco o futuro da classe?

Se Ele enviasse anjos de fogo com uma Bíblia de Jeová Jiré para evangelizar, seria muito fácil aceitá-Lo, não é mesmo? Mas, Ele quer que você aceite-O por amor e em uma declaração extraordinária de fé. Afinal, ao chegarmos no final das 60 perguntas, veremos que alguém que está "em cima do muro", facilmente, virará um ateu, pois "a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem" (Hb 11.1). Mas, como algo que não se tem pode ter fundamento e algo que não se vê pode ser provado? A fé é algo inexplicável, só tem aqueles que entendem que é no impossível que achamos 100% possível a existência de Deus. Deus encarregar a nós, seres humanos, como Suas testemunhas, não é, na verdade, uma prova de confiança? Nós mesmos nos chamamos de falíveis, e realmente somos! Mas, mesmo assim, Deus confia em nós e nos capacita. "Ele não escolhe capacitados, mas capacita os escolhidos". O mundo não está correndo risco por isso, se não, não haveriam inúmeros cristãos que espalhados pelo mundo que, graças a Deus, se converteram ouvindo seres humanos falíveis capacitados por Deus pregando o Evangelho. Só não aceita a Jesus quem quer se perder, pois só Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Um professor encarregaria um aluno se confiasse nele.

[Minha posição sobre a fé é um pouco mais 'otimista', digamos assim. A fé não é algo totalmente inexplicável, a meu ver, e nem uma espécie de crença na ausência de evidências. Há alguns textos sobre fé aqui no blog: [1][2][3][4].
E eu concordo com o André, em relação a Deus dar a nós a tarefa de pregar como uma prova de confiança. Confiança é a base de todo o relacionamento, e Deus nos criou para que nos relacionássemos com Ele. E quando as pessoas morrem sem salvação, acredito que seja muito mais frequentemente por negligência da própria pessoa do que por omissão de alguém que deveria ter pregado. A nossa própria consciência prega para nós todos os dias.]

segunda-feira, 9 de abril de 2012

60 respostas que farão de você um cristão [REVISADO]


Olá, leitores. Há um texto bastante conhecido na blogsofera ateísta, de nome 60 perguntas que farão de você um ateu. O texto é relativamente antigo (de 2007), e já foi republicado várias vezes em outros sites e blogs. Qualquer leigo que leia este texto (provavelmente não lerá todas as perguntas, pois é bem maçante) chega à conclusão indevida de que nenhum cristão para para pensar em questões daquele tipo, ou se pensam simplesmente ignoram e continuam com sua fé "na ausência de provas ou com a presença de contra-provas". Bem, detesto decepcionar vocês, mas como eu sempre escuto dos professores da faculdade, "as coisas não funcionam bem assim... você estava sendo enganado o tempo todo".

sexta-feira, 6 de abril de 2012

"É possível acreditar em Deus usando a razão" [Entrevista de William Lane Craig à Revista Veja]

William Lane Craig: "Sem Deus, não é possível explicar a existência de valores e deveres morais objetivos"


O filósofo e teólogo defende o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia a partir de construção lógica e racional, e se destaca em debates com pensadores ateus


Marco Túlio Pires, de Águas de Lindóia

Quando o escritor britânico Christopher Hitchens, um dos maiores defensores do ateísmo, travou um longo debate nos Estados Unidos, em abril de 2009, com o filósofo e teólogo William Lane Craig sobre a existência de Deus, seus colegas ateus ficaram tensos. Momentos antes de subir ao palco, Hitchens — que morreu em dezembro de 2011 aos 62 anos — falou a jornalistas sobre a expectativa de enfrentar Craig.

"Posso dizer que meus colegas ateus o levam bem a sério", disse. "Ele é considerado um adversário muito duro, rigoroso, culto e formidável", continuou. "Normalmente as pessoas não me dizem 'boa sorte' ou 'não nos decepcione' antes de um debate — mas hoje, é o tipo de coisa que estão me dizendo". Difícil saber se houve um vencedor do debate. O certo é que Craig se destaca pela elegância com que apresenta seus argumentos, mesmo quando submetido ao fogo cerrado.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A "verdade" é relativa? A religião deveria ser algo pessoal e individual? [Resposta a leitor]



Pergunta feita por Eric Izzo:
30/03/2012 na nossa página no Facebook

Existem muitas ramificações no cristianismo, e algumas tem ideias contrárias às suas. Você não acha que "deus" cada um interpreta da sua maneira? Cada pessoa deveria ter seu lado espiritual sem expor seus pensamentos aos outros. Na minha opnião, religião deveria ser a coisa mais pessoal possivel, cada um tem sua verdade, sendo assim nao haveriam conflitos entre as religiões.

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