segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Homossexualismo existe entre os animais?

Olá, leitores.

Confesso que fiquei um pouco receoso de postar algo sobre o tema "homossexualismo", visto que não faz parte diretamente do escopo do blog, e pode me gerar mais polêmica do que eu posso gerir. Enfim, eu apenas achei este texto muito interessante, o encontrei por acaso no blog "Descontradizendo Contradições" (ver na aba lateral da página), que por sua vez tinha copiado do blog "Não quero ser gay". O texto não é repleto de achismos, e traz uma argumentação no mínimo consistente sobre um tema que é campeão de motivação de debate entre cristãos e ateus: o homossexualismo é ou não algo natural? Uma das principais argumentações do pró-homossexualismo consiste em justificar o ato como natural baseado na observação de tal comportamento entre os demais animais. O artigo a seguir pretende descartar este mito.

domingo, 28 de agosto de 2011

Einstein era ateu ou não?


É uma bela estratégia de marketing colocar o nome de uma das mentes mais influentes da humanidade no último século como defensor e apoiador da sua visão filosófica. Porém, parece-me contraditório que este mesmo nome apareça defendendo visões de mundo que são explicitamente opostas.

É exatamente isto que acontece com o nome do físico judeu-alemão Albert Einstein (1879-1955). Ele é visto tanto nas páginas dos blogs apologéticos cristãos quanto na listinha de cientistas ateus dos blogs anti-religiosos (e inclusive no livro "Deus, um delírio", de Richard Dawkins).

Abaixo trago um texto, escrito pelo Padre Quevedo, e que parece ser bastante imparcial sobre o assunto. Podemos concluir que é injustificável colocar Einstein tanto entre os militantes do ateísmo quanto do teísmo. Apesar de sua opinião pessoal ser um pouco enigmática, a filosofia que mais se enquadra em suas citações é o Deísmo, que concebe uma mente Racional como ordenadora e mantenedora do Universo, mas que não é pessoal nem se relaciona com sua criação. Convenhamos que, apesar de não ser compatível com o cristianismo, é muito coerente com os fatos da natureza que o ateísmo. Assim, eu continuarei admirando Einstein como um grande cientista e muito inteligente, entretanto só irei "usá-lo" aqui no blog enquanto estiver refutando o ateísmo, e nunca quando estiver defendendo o cristianismo.

Aproveitem a leitura.
Abraços, Paz de Cristo.

sábado, 27 de agosto de 2011

A Alma da Ciência (anotações do primeiro capítulo, Parte 4)



Controvérsias entre a Igreja e a Ciência

Ao começar a ler o texto anterior, a reação de muitas pessoas deve ter sido de surpresa ou ceticismo. Como havia sido dito, este conceito não está muito difundido no meio popular, ao longo do último século as polêmicas anti-religiosas exageraram sobre a oposição da Igreja à ciência.

Alguns historiadores ainda criticam muito os reformadores, como Calvino e Lutero, por supostamente terem atacado severamente a ciência de Copérnico. A verdade é que há poucos ou nenhum relato sobre a posição destes homens. Há alguns fragmentos de comentários ou sermões, mas que a autenticidade deles pode ser posta em dúvida.Geralmente pensa-se que a cosmologia copernicana, com seu heliocentrismo, causaria uma grande revolução na época, fazendo a Terra deixar de ser o centro do Universo para ser apenas um ponto sem nada de especial. Entretanto, naquele tempo já havia uma outra ideia entre o meio popular: associava-se o centro do Universo ao inferno, e a abóbada celeste ficava mais nobre, à medida de que afastava-se do centro. Assim, a Terra como terceiro planeta ao redor do Sol, não ficaria nem em uma posição exaltada, nem em uma posição depreciativa. A interpretação clássica sobre este acontecimento é muito influenciada pelo tipo de pensamento que temos hoje, notadamente a influência positivista. Ou seja, não passa de um anacronismo.

Para que possa se compreender melhor o apoio cristão à iniciativa científica, é preciso distinguir a Instituição denominada Igreja Cristã ou Católica Romana e os cristãos em si daquele tempo. É realmente um fato que muitos dos primeiros cientistas enfrentaram conflitos com a política eclesiástica, entretanto todos eles ao mesmo tempo permaneceram firmes em suas convicções religiosas pessoais.

Galileu Galilei (1564-1642) é o exemplo mais recorrente deste conflito. E o pior é que normalmente se exibe uma imagem caricaturística do evento a ele relacionado, enquanto a própria história mostra que foi algo muito mais complexo que uma simples embate entre ciência e fé. O livro "The Crime of Galileo", de Giorgio de Santillana, diz exatamente isto. Na verdade, a maior parte dos intelectuais da Igreja defendia Galileu (o próprio Papa tinha sido, antes do conflito, um dos seguidores de Galileu). A oposição mais clara a ele vinha de ideias seculares, de filósofos acadêmicos. Afinal, a Igreja não tinha em si nenhum argumento contra as teorias de Galileu. Sua oposição era, de fato, contra a visão depreciativa da filosofia aristotélica, e as consequências metafísicas e sociais implicadas (como dito no texto anterior, a filosofia de Aristóteles estava de tal modo ligada ao Cristianismo que, naquela época, já a consideravam necessária para a formulação das leis religiosas e morais). As doutrinas de Galileu eram revolucionárias neste ponto, e portanto, perigosas. Além disso, deve-se lembrar que até Newton formular o mecanismo físico da gravidade (71 anos depois da condenação de Galileu), não havia nenhum motivo consistente para acreditar na física galileana. Quando as provas não sustentam a teoria, a resistência é uma atitude justificável até mesmo pela própria ciência.

É preciso também considerar a abordagem sociológica do que estava acontecendo: na sua luta contra o crescimento do protestantismo, a Igreja havia recentemente reafirmado sua base no aristotelismo, assim aceitar as ideias de Galileu era a mesma coisa que dar a vitória para os rivais protestantes. Assim como a Igreja pode ter interpretado a própria iniciativa de Galileu como um ataque premeditado. Outro fato é que na época havia um recorrente conflito entre a elite antiga das Universidades e uma elite mais nova, com tendências mais pragmáticas (a qual Galileu pertencia). A publicação de Galileu foi interpretada como um insulto declarado às elites em voga. Além disso, ambos os lados se rebaixaram a táticas reprováveis: a Igreja lançou mão de métodos desonestos e incitar o rancor pessoal para censurar Galileu; enquanto o próprio usou meios políticos: publicou o livro "Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo", onde há um personagem um tanto irritante chamado "Simplício", que não é ninguém senão uma caricatura do Papa, o mesmo que dantes era seu amigo.

Mesmo assim, Galileu nunca repudiou a sua fé. Afirmou ser cristão e nunca questionou nenhuma doutrina religiosa, apenas a estrutura derivada de Aristóteles que se entranhou de tal modo na religião que era difícil separar as coisas.

Ainda deve-se reconhecer  que os cristãos em geral se opuseram a muitas ideias novas. Isto não é uma deficiência de um povo ignorante e fechado ao progresso, mas sim uma tendência universal de resistir ao novo até que hajam provas suficientes. Os críticos continuam censurando os reformadores por não aceitarem Copérnico, mas se esquecem de que naquela época não havia qualquer motivo para aceitar a teoria, sem provas suficientes. A própria cultura em geral repudiava o copernicanismo. Muitos reformadores daquele tempo foram geocentristas pelo mesmo motivo que os do século seguinte foram newtonianos: apenas estavam aceitando as teorias cientificas que eram reconhecidos e estabelecidos na sociedade.

Mudar conceitos sobre o mundo nunca é fácil. Hoje, parece-nos muito óbvio e aceitável, mas isto é porque fomos ensinados desde crianças sobre o assunto. Entretanto, fatos como o heliocentrismo e a circulação do sangue, por exemplo, demoraram muitos anos para serem aceitos pelas massas.

Se o Cristianismo foi de fato um empecilho para o avanço da ciência, é difícil explicar porque Paracelsus, Boyle, Kepler, Newton e tantos outros escreviam tanto sobre ciência quanto teologia, e incluíam orações e louvores nas suas anotações. Como foi sustentado aqui, a crença religiosa, particularmente a cristã, serviu muito mais como uma motivação do que um empecilho. Newton tinha como objetivo que suas obras fossem utilizadas para a apologética. Mersenne e Descartes esperavam oferecer através de suas obras novas armas para a religião, num tempo em que já começavam a surgir duras críticas contra a mesma.

Conclusão

Já fomos explicados agora sobre a contribuição do Cristianismo para ciência atual. Agora, o que será da ciência sem os seus pressupostos fundamentais? A ciência ainda vive dos restos do apelo cultural herdado pela cristandade, mas até quando?

Em menos de quatrocentos anos conseguiu-se inverter a relação entre a fé e a ciência, e pode ser que agora ela se auto-sustente apenas pela curiosidade intelectual e justificada pelo sucesso da tecnologia. Entretanto, com toda a sua base filosófica repudiada, inclusive a principal: que a natureza é regida por leis.

David Hume (1711-1776), o primeiro filósofo assumidamente ateu, negava toda a racionalidade da ciência, já que o empirismo puro não oferece bases para princípios tão fundamentais como, por exemplo, a causa e efeito. Por isso, deve existir uma "fé científica" na ordem da natureza. Resta a dúvida a respeito de quanto tempo esta "fé científica" sobreviverá sem a base racional oferecida pelo cristianismo.

Abraços, Paz de Cristo.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Alma da Ciência (anotações do primeiro capítulo, Parte 3)


6. A natureza deve ser regida por "leis naturais";


Os outros povos consideravam a natureza como uma entidade viva, regida por forças misteriosas. Entretanto, se queremos estudar o mundo, precisamos acreditar que seus fenômenos são compreensíveis a nós. O Deus bíblico é visto tanto como Criador quanto como Legislador do mundo. O filósofo francês René Descartes (1596-1650) acreditava piamente neste ponto, sendo que via as leis matemáticas do Universo como sendo regidas por Deus, da mesma maneira que um Rei dita leis para seu reino.

O surgimento do conceito de "lei natural", na Idade Média, foi um fator-chave no distanciamento de nível científico entre a Europa e o resto do mundo. E observe que a argumentação aceita pelos homens da época não era "Existem leis naturais racionalizáveis, logo existe um Deus racional". Era justamente o contrário: "Existe um Deus racional, logo existem leis naturais racionalizáveis". Assim esse argumento dava mais certeza ainda para a existência das leis naturais, já que estes homens acreditavam fortemente na existência de Deus. Se o argumento tivesse sido da forma que apresentei primeiro, talvez não tivesse havido a motivação suficiente para o surgimento de uma ciência bem estabelecida. Além disto, este argumento foi aceito por fé, e não pela observação. Pois os outros povos antigos também observavam alguma regularidade na natureza. Mas bastavam encontrar uma discrepância, que a consideravam natural e não procuravam explicar a fundo.

7. As leis da natureza devem ser exatas, ou "Deus fez o Universo exatamete da maneira que Ele quis";


O fato de as leis naturais poderem ser expressas de maneira precisa através de fórmulas matemáticas foi mais um ponto para o surgimento da ciência no ambiente cristão. Em várias culturas antigas, os mitos de criação geralmente começavam com uma substância preexistente dotada de natureza inerente. O criador não poderia assim moldar o mundo exatamente de acordo com sua vontade.

Os filósofos gregos pré-socráticos postulavam a arché, que seria a substância primordial que daria origem a tudo. Séculos depois Platão pregava que o "criador" (a causa primeira) não fez o mundo a partir do nada, apenas inseriu razão (ideias) na matéria irracional, e mesmo assim isto não foi executado de maneira perfeita, já que a matéria tem a capacidade de resistir à racionalidade transmitida pela matéria. Era assim que os gregos explicavam as imprecisões da natureza. Objetos físicos eram apenas meras aproximações das ideias perfeitas.

A criação ex nihilo proposta pela tradição judaico-cristã destrói estas conclusões, já que assume um Deus com total liberdade para mover o Universo da forma mais ordenada posível. Johannes Kepler, por exemplo, em suas observações astronômicas encontrou um desvio de 8 minutos entre o tempo calculado e o medido da órbita de Marte. Segundo a filosofia grega, isto seria plenamente aceitável, já que o mundo físico nao passa de distorções de quadrados e círculos perfeitos. Mas Johannes Kepler, crendo num mundo ordenado por Deus, não podia acreditar que o problema tratava-se apenas de um círculo distorcido. Isto levou-o a criar o conceito de órbitas elípticas em vez de circulares, abandonando o modelo astronômico vigente já há mais de 2 mil anos. O próprio Kepler se refere a esses 8 minutos como uma "dádiva de Deus". Logo, a matemática aplicada ao estudo da natureza é uma consequência da considerar a natureza como criação de um Deus Onipotente.

8. O homem deve ser capaz de descobrir a ordem presente na natureza;


Este pressuposto teve que ser aceito simplesmente por fé no início dos estudos científicos. A garantia de que a mente humana possui preparo necessário para adquirir conhecimento verdadeiro sobre o mundo veio da ideia de que o homem foi criado à imagem de Deus.

Na China, por exemplo, desenvolveu-se uma tecnologia bélica e de engenharia muito avançada desde aproximadamente o primeiro milênio depois de Cristo. Entretanto, os chineses nunca desenvolveram um estudo científico sistemático porque não acreditavam nem em uma mente racional legisladora de um ordem, nem na capacidade humana de decodificar esta ordem, caso ela existisse. Embora percebessem uma certa regularidade na natureza, acreditavam ser apenas uma necessidade humana de ver ordem nas coisas. Se a natureza não é ordenada por um Ser racional e pessoal, não há nenhuma possibilidade de que outros seres pessoais e racionais possam descrevê-la e explicá-la. Um cristão, entretanto, facilmente poderia pensar que Deus não cometeria o desperdício ou a ironia de colocar o homem na terra e então cegá-lo para a verdadeira natureza do mundo ao seu redor.

9. Deve existir um modelo específico de epistemologia do conhecimento


Dizer que a natureza é inteligível ao ser humano depende do conceito da palavra inteligível. A lógica de Aristóteles, por exemplo, entende que o que define um objeto não é sua base material, mas sim seu propósito. Descobrindo o propósito para qual o objeto existe, não é necessária mais nenhuma observação, pode-se então deduzir logicamente todas as suas outras propriedades. Esse é um conceito adaptado da geometria, onde ao sabermos por exemplo que um triângulo tem três lados, podemos deduzir todas as suas propriedades matematicamente. Assim, a "ciência" dos gregos enfatizava a intuição racional dos propósitos dos objetos (ou "Formas"), seguidas da dedução, e não da experimentação. Este modelo foi inclusive adaptado ao cristianismo por São Tomás de Aquino no século XIII.

Esta filosofia cristã, conhecida como escolástica, começou a ser combatida ainda no século XIII. Quando se coloca a natureza com uma necessidade inerente de propósito ou Forma, limita-se a ação de Deus sobre estes objetos. Alguns cristãos escolásticos afirmavam por exemplo que Deus não podia permitir outra forma de movimento planetário que não posse o circular, já que esse é o mais simétrico e perfeito possível. O combatimento da escolástica intensificou-se na época da Reforma Protestante, quando surgiu uma tendência a enfatizar a Soberania de Deus e a passividade dos seres em relação aos preceitos que são impostos por Ele. Esta nova teologia inspirou e justificou uma metodologia experimental. Já que Deus criou o mundo por sua livre vontade e não por necessidades lógicas, não podemos deduzir sua Criação unicamente pela lógica. É preciso sair, observar e experimentar. Assim, o próprio cristianismo, propondo a ordem da natureza como uma imposição da vontade arbitrária de Deus, influenciou a investigação experimental sobre o mundo.

10. Mesmo sabendo que o mundo é causado pela ação livre e arbitrária de um Criador, ele não deve ser caótico, mas ordenado, por refletir a racionalidade de seu Criador;


Deus não seria, como dizia a escolástica, restringido por uma necessidade inerente de lógica ou por qualquer agente externo, mas é restringido pela sua própria natureza. O mundo é necessariamente ordenado e racional, mas não porque possui uma racionalidade inerente, e sim por refletir a racionalidade de Deus.

Isto nos leva a uma condição importante: nem sempre podemos prever como a racionalidade de Deus se revela na criação, já que a racionalidade de Deus é ilimitada, e a nossa inferior. Assim, apesar de esperarmos um padrão inteligível para a natureza, não podemos saber de antemão qual padrão ela seguirá, e isto mais uma vez nos leva a incentivar a experimentação e observação dos fenômenos naturais. Um exemplo oportuno é dado por Galileu, que quebrou os paradigmas da época sobre investigação científica; nem ao menos perguntou se era razoável que um determinado peso, lançado de certa altura ao chão, cai com a mesma velocidade de um peso menor, lançado da mesma altura. Ele simplesmente subiu na torre de Pisa e fez a experiência, levando ao resultado não intuitivo: os dois caem com a mesma velocidade. Galileu argumentou que não podemos presumir como Deus pensa; devemos antes sair e olhar para o mundo que Ele criou.

11. O homem deve agir ativamente na natureza, afim de atribuir glória a Deus e benefícios a si próprio;


Para que se possa avançar da ciência para a tecnologia é necessário um sistema de crenças que permita a intervenção humana nos processos naturais para desenvolver os propósitos humanos.

No animismo ou no panteísmo, o divino é imanente ao Universo, seja como deidades habitando nos elementos naturais ou como um espírito permeando o todo. Assim, o Universo é a única realidade, e o indivíduo é uma expressão da natureza, que não pode transcender seu meio, tendo uma posição passiva ante o mundo físico. Nessas filosofias religiosas o papel do homem é de interesse pela natureza visando apenas a adaptação, e não a subordinação de suas forças para o próprio benefício.

O conceito bíblico parte de um Deus transcendente e a criação da humanidade à Sua imagem. A mente humana consegue transcender a natureza e confrontá-la como um objeto de estudo, e não apenas amoldam-se à realidade, mas são livres para manipular os fenômenos tanto teoricamente quanto na prática. Assim, foi o cristianismo que desenvolveu uma estrutura intelectual e motivações para a tecnologia. Segundo os próprios primeiros cientistas, o objetivo da ciência era buscar "a glória de Deus e o benefício da humanidade".

Vemos em Gn 1.28 e 2.19,20 a própria ordem de Deus de que o homem dominasse sobre Sua criação e que Adão nomeasse os animais do jardim onde vivia. No idioma hebraico, em que a Bíblia foi escrito, o nome tem uma simbologia muito mais profunda do que tem na cultura ocidental, assim nomear não seria algo aleatório, mas sim baseado em observação, estudo e classificação, pois o nome deveria refletir a essência de cada ser. Mais adiante, houve o pecado e a queda do homem, mas como disse o filósofo britânico Francis Bacon (1561-1626), "o homem caiu, ao mesmo tempo, de seu estado de inocência e de seu domínio sobre a criação. (...) essas duas perdas podem, ainda nesta via, serem parcialmente reparadas; a primeira, pela religião e a fé; e a segunda, pelas artes e ciências".  Isto despertava motivação para, através da ciência, aliviar os sofrimentos impostos pela queda. Por isso a ciência no início era permeada de preocupação religiosa com os menos favorecidos.  A religião bíblica atribui um valor infinito até à pessoa mais humilde, já que todos são potencialmente filhos de Deus. Houve um ímpeto para minimizar a miséria, o trabalho intenso e monótono, enfim, melhorar a condição humana. Até esta visão de que a condição humana deve ser melhorada era algo revolucionário, que vem da Bíblia. A maioria das outras visões religiosas apresentam uma visão cíclica e fatalista do tempo, dentro das quais poderia ter sido impossível despertar um interesse tecnológico.

Conclusão

Vimos até aqui que:
  • Os ensinos cristãos serviram de pressupostos para o surgimento da ciência (por exemplo, a convicção de que há leis racionais governando a natureza);
  • Os ensinos cristãos sancionaram a ciência (por exemplo como justificativa para amenizar a labuta e o sofrimento humanos);
  • Os ensinos cristãos motivaram o estudo científico (para que pudesse ser revelada a glória e sabedoria do Criador, por exemplo);
  • O Cristianismo desempenhou um papel na regulamentação da metodologia científica (através da ênfase na experimentação e na crença da racionalidade impressa no Universo).
Esta informação tem destruído a imagem de guerra entre ciência e religião entre muitos historiadores. Falta ainda que ela passe do mundo acadêmica para o meio popular.

O próximo texto, complementando a argumentação, explica sobre as controvérsias históricas entre a igreja e a ciência, e porque elas não devem ser consideradas um argumento contra o que está sendo proposto aqui.

Abraços, Paz de Cristo.


A Alma da Ciência (anotações do primeiro capítulo, Parte 2)

(Parte 1)


Pressupostos para o surgimento da Ciência

Interessante como hoje se veem ciência e religião numa imagem de conflito e hostilidade, quase de oposição... mas isto é muito recente. Passamos três séculos inteiros (XVI a XIX) onde a relação entre ambas podia ser vista como uma aliança. Os primeiros cientistas não viam a  devoção religiosa e a investigação científica como incompatíveis, pelo contrário, uma era motivação para a outra. Um dos que começou a visão contra a dominância cultural foi o biólogo inglês Thomas Huxley (mais conhecido como o "buldogue de Darwin"). O próprio Huxley sabia e declarava que o que ele fazia não era nada mais do que substituir uma religião por outra. Dizia frequentemente que seu objetivo era a "instituição da igreja científica" e chamava as suas palestras de "sermões leigos".

Entretanto apenas o fato de que a ciência moderna surgiu numa cultura impregnada pela fé cristã já é sugestivo. Conhecemos várias outras culturas, como os chinese ou os árabes, que produziram um nível de erudição e tecnologia inclusive superiores ao da Europa medieval. Mesmo assim foi no Ocidente que sistematizou-se o método científico empírico. Não se nega que outros fatores da época também influenciaram o surgimento da ciência: crescimento das profissões liberais, fundação de várias instituições científicas, crescente número de publicações periódicas, etc. Estes foram elementos essenciais para o desenvolvimento da ciência, mas não propriamente para a sua origem. A investigação cienífica depende de certos pressupostos, que precisam ser aceitos, acerca do mundo. A ciência não pode existir até que estes sejam plenamente estabelecidos.

1. É preciso conferir à natureza atributos que a tornam um objeto possível do estudo científico, ou "É preciso ter fé que a Ciência pode existir";


Este pressuposto se baseia na legitimidade da natureza, que por sua vez vem diretamente da ideia cristã de uma criação divina objetiva. Mesmo que nem todos os percursores do movimento científico fossem cristãos devotos, eles estavam imersos dentro de uma sociedade onde a influência e o apelo cultural cristão estavam devidamente enraizados.

A ciência também depende da atitude do indivíduo em relação à natureza. Devem ser aceitos várias outras premissas acerca da natureza:

2. A natureza deve ser real;


Isto pode parecer óbvio, mas existiram e existem outros povos que consideram a natureza irreal. No panteísmo e no idealismo, por exemplo, as coisas finitas são apenas manifestações do Ser absoluto e infinito; a individualidade e separações não passam de ilusão. Segundo o Hinduísmo, que é panteísta, "o mundo físico é uma ilusão". Com tal sistema de crenças como premissa seria muito difícil inspirar a atenção voltada ao mundo que a ciência exige. Por outro lado, a doutrina cristã ensina que Deus criou os objetos, estes não são apenas mainfestações do divino, portanto possuem existência real, e são passíveis de estudo.

3. A natureza deve ser, além de real, digna de estudo.


Esta convicção está relacionada a valores. Os gregos clássicos não a tinham. Frequentemente relacionavam o mundo o mal e ao caos. Trabalhos manuais eram reservados aos escravos, e os filósofos, tidos como homens mais elevados, dedicavam-se ao ócio e ao pensamento, buscando as ideias. Muito provavelmente foi por isso que os gregos nunca desenvolveram uma ciência experimental. Opostamente, o cristianismo ensina que o mundo, como criação de Deus, tem grande valor: "e viu Deus que o mundo era bom" Gn <  > O trabalho manual era digno de orgulho, notadamente entre os cristãos medievais. Os artesãos eram vistos com respeito. A partir da Reforma Protestante, difundiu-se muito o conceito de que o homem deveria servir a Deus, não se retirando numa vida monástica, mas realziando qualquer trabalho honesto e útil com honestidade e diligência". E era assim que os primeiros cientistas viam seu trabalho:

"Graças te dou, Criador e Deus, pois tu me concedeste esta alegria em tua criação e me alegro nas obras de tuas mãos. Vê, pois, que completei o trabalho para o qual fui chamado. Nele, usei todos os talentos que tu concedestes ao meu espírito."
Johannes Kepler, sobre a conclusão dos seus trabalhos como astrônomo.

"A busca da ciência é uma boa dádiva concedida por Deus."
Jean-Baptiste von Helmont

4. A natureza deve ser boa, mas não uma divindade, apenas um objeto.


Religiões animistas, totemistas e panteístas tratam o mundo natural como uma habitação de ser(es) divino(s), ou como uma emanação da própria essência dos deuses. O homem pagão costuma ver o mundo como uma espécie de floresta encantada, onde tudo- vales, bosques, pedras, rios, árvores - está repleto de espíritos. Biblicamente, Deus não habita no mundo da mesma maneira que um <Dryad> habita numa árvore. Ele não é a "alma" do mundo, mas sim seu Criador. Isto é enfatizado desde as primeiras linhas do Gênesis. Sol, Lua e estrelas são claramente vistos como meros objetos da criação de Deus, enquanto na maioria esmagadora das outras culturas estes eram vistos como vivos, divinos. A "desdeificação" da natureza é essencial para o surgimento da ciência. Pois deve-se encarar a natureza sem o medo de estar ofendendo ou desrespeitando ela própria como um ser divino, fazê-la um objeto de estudo em vez de um objeto de adoração.

5. A natureza deve ser um sistema onde os acontecimentos ocorrem de maneira regular e confiável;

Isto é obviamente necessário, se queremos encará-la como objeto de estudo. O paganismo em geral via o mundo como uma confusão de deuses, cada um manipulando uma parte específica do mundo ao seu bel-prazer, para satisfazer os seus caprichos. O cristianismo, entretanto, ensina um único Deus, transcendente e de vontade firma e constante, que criou um Universo coerente e unificado.

Obs: perceba que a ideia da confiabilidade da natureza não supõe somente a existência de um Deus, mas também faz implicações sobre o caráter deste Deus. Ele deve ser fidedigno, a ponto de criar um mundo ordenado e regular. Copérnico, por exemplo, buscava em seu trabalho uma cosmologia que fosse mais adequada que a de Aristótoles e a de Ptolomeu. A conclusão de seu trabalho foi um sistema mais organizado, que condizia mais com a regularidade e simetria atribuída à obra de Deus.

A Alma da Ciência (anotações do primeiro capítulo, Parte 1)



Hoje em dia, vemos cada vez mais o mundo indo em direção à secularização, e a ciência caminhando em direção ao materialismo (isto se já não está totalmente imersa neste). Mas pode parecer surpreende para alguns que figuras-chave da ciência trabalharam dentro de uma estrutura cristã, inclusive que suas expressões científicas foram inspiradas e motivadas por suas convicções cristãs.

A forma que os livros didáticos abordam os temas científicos tende a esconder estes detalhes. Aliás, vê-se uma clara influência do pensamento positivista: de que o progresso da ciência é alcançado à medida que nos libertamos dos "grilhões" da religião e da metafísica. O aluno acaba acreditando (erronaeamente) que os principais personagens históricos que promoveram este desenvolimento tinham tal conceito sobre a religião e filosofia.

Análises relativamente recentes de historiadores da ciência vem desacreditando o Positivismo; e reconhecendo a importância da cosmovisão cristã; para o nascimento e estabelecimento da ciência. Até o início do século XX, a influência cultural predominante no mundo ainda era a cristã. Não podemos entender textos de Newton, Descartes ou Cuvier sem investigar as motivações religiosas e filosóficas de seus trabalhos científicos.

Loren Eiseley, escritor científico, diz que o aspecto mais curioso do mundo científico em que vivemos é justamente o fato de ele existir. Poderíamos pensar que é apenas uma questão de tempo para que uma civilização acumule conhecimento e então naturalmente desenvolva a sua própria ciência, mas não é assim que se observa historicamente. Diversas civilizações surgiram e desapareceram na Terra sem ao menos criar nenhum tipo de filosofia científica. O que hoje chamamos de método científico surgiu em uma cultura específica - a Europa ocidental - e em nenhuma outra. Eiseley conclui que a ciência não é de modo algum natural ou institintiva à humanidade, mas que "ela exige um substrato único para se desenvolver". Sem esse substrato a ciência desapareceria da Terra, como qualquer outra religião ou política de governo. Segundo Eiseley (e a argumentação deste texto), esse substrato seria a fé cristã.

Desde o Iluminismo costuma-se dividir a história em Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna. A definição iluminista é simplista em vários aspectos, particularmente tem-se uma ideia de que a Idade Média foi um tempo de desolação intelectual e cultural. Esta ideia vem sendo há muito questionada.

O físico e filósofo francês Pierre Duhem (1861-1916), ao investigar a história da Estática, pressupôs que esta teve sua origem em Arquimedes, e que a próxima contribuição significativa só teria sido dada por Leonardo da Vinci, no Renascimento. Duhgem se surpreendeu ao encontrar relatos bibliográficos de Jordanus de Nemore (século XIII), Alberto da Saxônia, Jeane Buridom e  Nicole Oresme (do século XIV), que se anteciparam a da Vinci e Galileu nos fundamentos da estática.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Alma da CIência



Devo dizer que este é um dos melhores livros que tenho lido. Sua análise histórica precisa e crítica o faz mais do que uma simples apologia ao cristianismo, mas sim uma total e clara refutação ao suposto conflito entre ciência e religião, causado pela adoção da visão positivista pela ciência. Quero agradecer ao blogueiro Cristiano, que escreve no Nerd Protestante, por ter me indicado esta maravilhosa leitura. E é claro, recomendo a todos!

Para adquirir o livro, clique aqui ou procure no Google (Obs: eu consegui comprar há alguns meses atrás no Mercado Livre por R$ 30,00, mas infelizmente o link não está mais disponível... se você achar mais caro em outro lugar, não pense duas vezes sobre comprar o livro... ele vale muito mais do que eu paguei!).

A autora Nancy Pearcey é escritora científica e editora colaboradora do Pascal Centre for Advance Studies in Science and Faith. O co-autor Charles Taxton é Ph.D. em Química e pós-doutor em História da Ciência pela Universidade de Harvard.

Publicarei minha análise sobre os pontos iniciais do livro nos próximos artigos do blog. Assim você terão uma 'amostra grátis' da leitura que os espera e ainda ficarão mais curiosos para conhecer sobre o que mais o livro fala.

Abraços, Paz de Cristo.

Resenha do Primeiro Capítulo:

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Citações


Sei que isso é um clichê e pode ser encontrado em qualquer site "fundo-de-quintal" por aí na internet, mas acho importante ter aqui no blog essa coleção de frases, ditas por ícones da nossa história, que foram grandes nomes para a ciência, filosofia ou política, mas também foram humildes servos de Deus. Não posso garantir a autenticidade de todas as atribuições de autor, mas pelo menos a maioria é legítima. Confiram:

"Não vejo nenhuma boa razão para que as opiniões exposta neste volume choquem os sentimentos religiosos de qualquer pessoa”
Charles Darwin, sobre a Teoria da Evolução das espécies 

“Eu não creio, eu sei” 
Carl Gustav Jung, discípulo mais influente de Freud, sobre a existência de Deus.

“Toda a nossa ciência comparada com a realidade, é primitiva e infantil, no entanto, é a coisa mais preciosa que temos”. 

“Estou inclinado e enxergar todas as coisas como resultado de leis projetadas, com os detalhes, sejam eles bons ou maus, deixado à mercê do acaso. Não que isso me satisfaça de alguma forma. Sinto de forma muito forte que todo esse assunto é profundo demais para o intelecto humano. É como um cão tentando especular sobre a mente de Newton”

"Sejamos amigos de Platão, mas muito mais amigos da verdade” 

"A parte que ignoramos é muito maior que tudo quanto sabemos." 

"O acaso é talvez, o pseudônimo que Deus usa quando não quer assinar suas obras." 
T.Gauther 

"Para os crentes, Deus está no princípio de todas as coisas; para os cientistas, no final de toda a reflexão."

"Quem procura a verdade procura Deus, ainda que não o saiba." 

"Deus não fala, mas tudo fala de Deus." 

"Qualquer fórmula que expressa uma lei da natureza é um hino de louvor a Deus." 
Maria Mitchell, astrônoma americana

"A busca de Deus é a busca da felicidade. O encontro com Deus é a própria felicidade." 

"Estavas dentro de mim e eu estava fora, e era fora que te procurava." 
"A consciência, sendo reta, descobre a marca do criador em todas as coisas." 

"Acreditar em algo e não o viver é desonesto." 

"Se o compreendesses, ele não seria Deus." 

"Há duas coisas infinitas: o Universo e a tolice dos homens. Mas não tenho certeza do que afirmo sobre a questão do universo." 

"Imaginação é mais importante que inteligência". 

"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, mas sim por aquelas que permitem a maldade". 

"É mais fácil explodir um átomo que um preconceito." 

"Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e a outra é que tudo é um milagre." 

"Ciência sem religião é coxa, religião sem ciência é cega". 

"Graças te dou, Criador e Deus, pois tu me concedeste esta alegria em tua criação e me alegro nas obras de tuas mãos. Vê, pois, que completei o trabalho para o qual fui chamado. Nele, usei todos os talentos que tu concedestes ao meu espírito."
Johannes Kepler, sobre a conclusão dos seus trabalhos como astrônomo.

"A busca da ciência é uma boa dádiva concedida por Deus."
Jean-Baptiste von Helmont

"O belíssimo sistema de Sol, planetas e de cometas só pode ter se originado do desígnio e domínio de um Ser inteligente e poderoso."
Isaac Newton

"A Natureza é um intermediário entre Deus e as diversas partes do Universo para o cumprimento da vontade divina."
Jean-Baptiste Lamarck

Sobre a Bíblia 

“É impossível governar o mundo sem Deus e sem a Bíblia” 
George Washington, primeiro presidente dos EUA

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” 
Jesus Cristo – João 14.6 

“Ainda não encontrei a verdade!” 
Maomé, disse nos últimos dos seus dias de vida 

“Que é a verdade?” 
Buda, disse no final de sua vida 

“Cem anos depois de minha morte não haverá mais cristãos, não haverá mais Bíblias, não haverá mais a Palavra de Deus, e desaparecerá definitivamente toda memória de Cristo e seus ensinamentos...” 
Voltaire, filósofo francês (há bem mais de cem anos atrás!)

“A América necessita regressar aos princípios do amor e da aceitação da Palavra de Deus” 
George Bush, presidente dos EUA, em 1992 

“Aqui na Praça Vermelha, em Moscou, o Comunismo irá enterrar o Cristianismo” 
Stalin, em 1942 

“Se eu a coloco abaixo de todos os livros, ela é a que mantém todos eles, se eu a coloco no meio dos outros livros, ela é a coração desses livros, e se eu a coloco em cima dos outros livros, ela é a cabeça e autoridade de todos os livros em minha biblioteca” 

“Arrependo-me de ter escrito a doutrina espírita” 
Allan Kardec, autor de O Evangelho Segundo o Espiritismo 

“Desde que aceitei a Cristo passei a contar com a força e o poder de Deus nos momentos mais importantes. Nas horas de aflição é muito bom saber que somos de Jesus e nunca estamos sós” 
Cláudio André Taffarel, ex-goleiro da seleção brasileira de futebol, tetra-campeão 

“Eu estava fazendo uma revolução na força da guerra..., mas lendo as páginas deste livro (a Bíblia) descobri que Cristo fez uma revolução muito maior do que eu, sem violência e destruição, fez a revolução do amor e da liberdade espiritual mediante o sangue da sua cruz.” 

"Ainda que não prevaleça a ótica religiosa, o evangelho é um grande manual de sobrevivência nesse planeta"
Miguel Falabella, ator e diretor teatral 

"A alma jamais pode vaguear sem rumo, se tomar a Bíblia para lhe guiar os passos." 

"A Bíblia é o mais poderoso instrumento que o pregador pode ter. Com ela falo com confiança à mais sofisticada ou mais degradada ou mais incrédula das pessoas."

"A Bíblia é uma janela neste mundo-prisão, através da qual nos é possível divisar a eternidade. " 

"A Bíblia não é somente um grande livro de referências históricas, mas é também um Guia para a vida diária, e por esta razão eu a respeito e amo."

"A Bíblia não é um livro qualquer, mas sim uma Criatura Viva, com um poder que conquista tudo que se opõe a ela."

"A Bíblia nos ensina a amar o próximo e também a amar nossos inimigos provavelmente porque eles são, em geral, as mesmas pessoas." 

"A Bíblia tem sido a carta magna dos pobres e oprimidos. A raça humana não está em condições de dispensá-la." 
Thomas Henry Huxley, o "buldogue" de  Darwin

"A Bíblia traz o selo distintivo de sua origem, e uma distância incomensurável a separa de todo competidor." 

"A Bíblia vale a soma de todos os outros livros que já se imprimiram. "

"A esperança total do progresso humano está pendente da influência crescente da Bíblia."

"A leitura da Bíblia em si, é uma educação." 

"É impossível escravizar mental ou socialmente um povo que lê a Bíblia. Os princípios são os fundamentos da liberdade humana." 

"É impossível governar perfeitamente o mundo, sem Deus e sem a Bíblia."

"É minha fé na Bíblia que me serviu de guia em minha vida moral e literária. Quanto mais a civilização avance, mais será empregada a Bíblia." 

"Em todas as minhas perplexidades e angústias a Bíblia nunca deixou de me fornecer luz e vigor. " 

"Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que Deus deu à humanidade. Todas as coisas boas do Salvador do Mundo nos são ditas através deste Livro. " 

"Eu amo a Bíblia, eu leio-a todos os dias e, quanto mais a leio tanto mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu não os entendo, não compreendo tais pessoas, mas, eu a amo, amo a sua simplicidade e amo as suas repetições e reiterações da verdade. Como disse, eu leio-a quotidianamente e gosto dela cada vez mais." 

"Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana. " 

"Livro de minha alma aqui o tenho: é a Bíblia. Não o encerro na biblioteca, entre os de estudo, conservo-o sempre à minha cabeceira, à mão. É dele que tiro o pão para a minha fome de consolo, é dele que tiro a luz nas trevas das minhas agonias." 

"Não existe nenhum livro que tenha tanta variedade como a Bíblia, nenhum que tenha tanta sabedoria concentrada. Quer se trate de lei, negócios, moral, etc., quem busca orientação pode olhar dentro de suas capas e encontrar luz. " 

"O vigor de nossa vida espiritual está na proporção exata do lugar que a Bíblia ocupa em nossa vida e em nossos pensamentos. Faço esta declaração, solenemente, baseado na experiência de cinqüenta e quatro anos." 

"Que felicidade a Bíblia proporciona àqueles que acreditam nela! Que maravilhas admiram aqueles que refletem nela! " 

"Que o homem progrida quanto quiser, que todos os ramos do conhecimento humano se desenvolvam ao mais alto grau, coisa alguma substituirá a Bíblia, base de toda a cultura e de toda a educação." 

"Se souberes toda a Bíblia exteriormente e as palavras de todos os filósofos, a que serviria tudo isso sem o amor e a graça de Deus?" 

"Tão grande é a minha veneração pela Bíblia que, quanto mais cedo meus filhos começam a lê-la, tanto mais confiado espero que eles serão cidadãos úteis à pátria e membros respeitáveis da sociedade. Há muitos anos que adoto o costume de ler a Bíblia toda uma vez por ano." 

"Um bom conhecimento da Bíblia vale mais do que uma educação superior. Quase todas as pessoas que com o trabalho de suas vidas acrescentaram algo para o conjunto das realizações humanas... basearam o seu trabalho grandemente nos ensinamentos da Bíblia." 

"Uma pessoa que se privou do conhecimento da Bíblia privou-se da melhor coisa que existe no Mundo. " 

"A falsa ciência cria os ateus, a verdadeira, faz o homem prostrar-se diante da divindade" 
Voltaire

Abraços, Paz de Cristo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Problema do Mal (parte 9) - E aqueles que nunca conheceram Deus ou o Evangelho? ou "O Problema da Ignorância"


Graças a Deus, finalmente chegamos na última (e não menos importante) parte da série "O Problema do Mal"(se você ainda não leu as outras partes, veja aqui). Aqui trataremos de um problema dentro do problema do inferno, que eu chamo de "problema da ignorância".

Aparentemente há um problema quando pensamos no destino de milhões de pessoas que sequer ouviram falar da existência de Jesus Cristo, se consideramos que a salvação só vem dEle. Estariam essas pessoas indo para o inferno também?

O Problema do Mal, Parte 8: INFERNO (outras questões)


 Resolveremos as pendências de responder algumas questões que ficaram sobre o assunto Inferno, em relação ao caráter de Deus.

Seria a existência do Inferno, como punição infinita,  incompatível com a justiça infinita de Deus, dado que pecamos um número finito de vezes?
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