(Ler a Parte 1)
Nesta parte eu trago uma série de argumentos filosóficos ou razões para acreditar em Deus. Isto também foi motivado por uma pergunta vinda da página do Facebook:
Liliana Silva
Qual o motivo para acreditar que tudo isto [o Universo] foi obra de uma criação divina?
Amigo, desculpa, estás a tentar justificar o injustificável, e a meter os pés pelas mãos. A
verdade é que não existe motivo nenhum racional para acreditar que o
universo e tudo o resto que não conhecemos (nós nem sabemos o tamanho do
universo, não sabemos se vemos 1% ou 0.0000001% ou menos; nem sabemos
se existem outros universos ou outras formas de energia), seja uma
criação divina de entidade inteligente. Mas já sabemos o que provoca as catástrofes naturais (outrora
acções de deuses e divindades), ou o que significa um eclipse da lua ou
do sol... ou um meteorito....... o nosso lugar na nossa galáxia...
compreendes?
Eu penso que esta pergunta inicial da Liliana seria melhor formulada assim: como podemos saber que Deus existe? Pois já vimos no texto anterior que o problema está em como se pode 'provar' uma afirmação metafísica. Já sabemos que o caminho correto é, ao invés de procurar conclusões acima da possibilidade de dúvida, pesar as evidências e considerar as alternativas.
Entretanto, note bem que, se alguém se opõe radicalmente à possibilidade de Deus existir, então qualquer prova ou explicação apresentada aqui poderá ser imediatamente refutada por ele. Isto é análogo, por exemplo, a uma pessoa se recusa a acreditar que o homem andou na Lua. Nenhuma informação, por melhor que fosse, iria mudar o seu modo de pensar. Imagens via satélite de homens andando na Lua, entrevistas com os astronautas, pedras lunares… todas as provas seriam sem valor porque a pessoa já concluiu de antemão que o homem não pode ir à Lua.
É bem conhecido que a Bíblia diz que há pessoas que têm prova suficiente de que Ele existe, mas encobrem essa verdade (Rm 1.19-21). Por outro lado, há aquelas que querem saber se Deus existe; a essas Ele diz: “Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês…”. (Jr 29.13-14) Antes que você olhe para os fatos relacionados à existência de Deus, pergunte-se: “Se Deus realmente existe, eu gostaria de conhecê-lo?”.
Sem mais delongas, listarei os argumentos:
1. O Argumento da contingência, ou "Por que existe algo ao invés de nada"?
Vocês já pararam para pensar nesta questão? O mistério da existência é uma das perguntas mais profundas da filosofia. Por que existe algo, ao invés de nada? Os filósofos existencialistas tem respondido esta pergunta de forma bem pessimista, dizendo que a existência é um acidente ou um acaso, e que não há absolutamente nenhum sentido, valor, ou propósito na vida humana. Isto já foi comentado no texto aqui do blog:
O Absurdo da vida sem Deus. Lembre-se que lá concluimos que se isto realmente é verdade, tudo que resta ao homem é o desespero e um vida desprovida de regras e valores morais (a não ser que a pessoa se
iluda criando valores subjetivos para si própria). Nossa intuição se incomoda com a resposta dada pelo existencialismo.
Este argumento foi proposto pelo matemático e filósofo
Gottfried Willhelm Leibniz,e é um dos argumentos racionais mais antigos para a existência de Deus. Ele é descrito formalmente da seguinte maneira:
- Tudo o que existe possui uma explicação de sua existência, seja na necessidade de sua própria natureza ou numa causa externa.
- O universo existe.
- Se o universo possui uma explicação de sua existência, esta explicação é uma causa externa, transcendental e pessoal.
- Logo, a explicação da existência do universo é uma causa externa, transcendental e pessoa.
A conclusão depende da premissa de que o Universo não existe como um objeto necessário. O contrário nunca foi provado, portanto é racional aceitar esta premissa.
Penso que este é um dos argumentos mais importantes que nos levam a aceitar a existência de Deus de forma racional.
Richard Dawkins, por exemplo, nem sequer o mencionou no livro
Deus, um delírio. O argumento pode ser pensado como uma espécie de argumento cosmológico (o qual veremos a seguir) que não depende da premissa de que o Universo teve um começo.
2. O Argumento Cosmológico
Este argumento não é o mais antigo, mas é provavelmente o mais conhecido e discutido sobre a existência de Deus. A primeira formulação foi dada por
São Tomás de Aquino, fazendo parte dos seus 5 argumentos para a existência de Deus, mas a ideia básica contida nele é tão antiga quanto Platão e Aristóteles. Ele pode ser descrito da seguinte maneira:
- Todo ser finito e contingente tem uma causa.
- Nada finito e contingente pode causar si mesmo.
- Uma cadeia causal não pode ser de comprimento infinito.
- Portanto, uma Primeira Causa (ou algo que não é um efeito) deve existir.
O filósofo cristão
William Lane Craig defende uma variação deste argumento, conhecida como Argumento Cosmológico Kalam, que pode ser colocada desta forma:
- Tudo que começa a existir tem uma causa.
- O universo começou a existir.
- Portanto, o universo teve uma causa.
Tudo bem, mas isto não prova que Deus existe. Apenas que o Universo possui uma causa. Mas Craig argumenta que pode-se deduzir algumas características necessárias desta causa. Primeiro, que ela é imaterial e atemporal, pois afinal ela causou o surgimento da matéria e do espaço-tempo; segundo, que é inimaginavelmente poderosa, já que foi capaz de criar o Universo; terceiro, que deve ser um Ser pessoal. Em suas palavras:
“A única maneira de ter uma causa eterna mas um efeito temporal é se a causa for um agente pessoal que livremente escolhe criar um efeito no tempo.”
Existem duas objeções comuns a este argumento: a primeira é que não há certeza absoluta de que o Universo começou a existir, ou se sempre existiu. Mas nunca teremos certeza absoluta, afinal a ciência não lida com verdades absolutas. Até onde sabemos hoje em dia, tudo indica que o Universo teve sim um começo, no evento conhecido como Big Bang. Esta é uma teoria científica que, ao contrário do que muitos pensam, é um ponto a favor para a existência de Deus.
A segunda objeção, apresentada no livro
Deus, um delírio de Richard Dawkins, é que apresentar a possibilidade de Deus como um Criador levanta imediatamente a questão:
Quem criou o Criador? Note que esta objeção já é resolvida pela primeira premissa do argumento de Craig, pois como Deus não
começou a existir, sempre existiu, logo Ele não possui causa, ou é um ser incriado. Além disso, é um fato reconhecido na filosofia da ciência que, para reconhecer uma explicação como a melhor para um fato, não é
necessário ter a "explicação da explicação". Exemplo: arqueólogos encontram restos de artefatos como pontas de lança e fragmentos de cerâmica. É totalmente justificável atribuir estes artefatos a alguma tribo ou civilização humana que esteve ali em algum lugar do passado,
mesmo que estes arqueólogos não tenham nenhuma ideia de qual era aquela tribo, ou como eles chegaram ali. Logo, é racionalmente aceitável propor Deus como a melhor explicação para a origem do Universo, mesmo que não tenhamos explicação para como Ele surgiu. Se você pensar mais sobre esta objeção, perceberá que se fosse necessário a explicação da explicação para justificar uma hipótese, logo você precisaria da explicação da explicação da explicação, e assim sucessivamente, até o infinito! Em, outras palavras, nada teria uma explicação real e a ciência não poderia existir. Portanto o argumento de Dawkins é totalmente
anti-científico.
3. A ordem intrínseca do Universo
Já foi dito aqui no blog, no artigo "
A ordem do Universo prova a existência de Deus?", que a ordem intrínseca do Universo não "prova" a existência de Deus, mas de certo modo aponta nesta direção. O Universo encontra-se estruturado de acordo com leis físicas. Por isso, ele pode ser estudado racionalmente. A ordem e a racionalidade inerentes ao Universo, juntamente com a sua extrema complexidade, apontam neste sentido. O próprio fato de afirmar que existem "leis" naturais (termo que foi cunhado por
Roger Bacon), sugere que exista uma Legislador.
4. A complexidade intrínseca do Universo, ou O Argumento Teleológico
Este é um dos cinco argumentos de Tomás de Aquino, mas hoje em dia ele foi renovado por outros filósofos, graças às descobertas recentes da ciência em vários campos. O argumento diz que existe uma complexidade nos fenômenos e princípios da natureza, do Universo, da Terra e da própria vida. Existem talvez três possibilidades para explicar esta observação:
1. Puro acaso; Tudo o que observamos hoje faz partes de uma série indiferentes coincidências que levaram o Universo a eventualmente produzir vida inteligente.
2. Necessidade física: de alguma forma, o Universo
tem que existir. A não-existência do Universo implicaria numa série de auto-contradições lógicas.
3. Design inteligente: o Universo foi causado e planejado por uma entidade inteligente.
Antes que você possa pensar numa conclusão, deixe-e mostrar alguns exemplos do que os filósofos costumam chamar de
fine tunning (algo como "ajuste fino", em português) da natureza:
A primeira série de evidências de ajuste fino ocorre quando expressamos as leis da natureza de forma matemática. Há uma série de constantes que aparecem nas equações, conhecidas como constantes fundamentais. A constante de Planck, por exemplo, determina a "tamanho" da escala de energia a nível subatômico. Seu valor é de 6,6260693 x 10
-34Joule.segundo. Se o valor numérico desta constante fosse um pouco menor ou maior do que este, as consequências seriam catastróficas! As reações nucleares nas estrelas talvez não formariam os elementos essenciais para a vida, ou nem sequer os átomos poderiam existir! Se a constante gravitacional, 6,67428 x 10
-11 m
3 kg
-1 s
-2 , fosse alterada em cerca de 1% do seu valor, o Universo não teria se expandido depois do Big Bang, ou as galáxias não se formariam. Se as constantes eletromagnéticas também tivessem valores ligeiramente diferentes, moléculas não se formariam, ou talvez a água tivesse propriedades diferentes.
A segunda série de evidências de ajuste fino está nas chamadas condições iniciais do Universo, isto é, no valor numérico das propriedades físicas no Universo no instante em que este se formou. O exemplo mais corrente é o balanço entre a quantidade de matéria e anti-matéria. Se existisse uma quantidade igual destas duas substâncias no Universo, elas se anulariam e só existiria energia pura. Era necessário que houvesse uma pequena quantidade de matéria a mais do que anti-matéria, para que se formasse o Universo que hoje conhecemos e observamos. Este balanço não encontra até hoje nenhuma explicação naturalista.
O terceiro grupo de evidências é muito mais vasto e mostra uma série de "coincidências" que permitem a vida na Terra. A seguir eu mostro algumas:
a) O tamanho da Terra e a sua gravidade correspondente seguram uma camada fina de gases nitrogênio e oxigênio que se estendem, em sua maioria, até uns 80 quilômetros desde a superfície da Terra. Se a Terra fosse menor, a existência de uma atmosfera seria impossível, como ocorre no planeta Mercúrio. Se a Terra fosse maior, sua atmosfera conteria hidrogênios livres, como em Júpiter. A Terra é o único planeta conhecido que é provido de uma atmosfera com a mistura na medida exata de gases para sustentar vida humana, animal e vegetal. Até a composição da atmosfera é ideal, contando cerca de 21 % de oxigênio.
b) Uma variação minúscula da posição da Terra em direção ao Sol tornaria a vida impossível no planeta. A Terra mantém sua distância ideal do Sol enquanto gira em torno dele numa velocidade de aproximadamente 107.825 km/h. Também gira em torno de seu próprio eixo, permitindo que toda a superfície seja apropriadamente aquecida e refrescada todos os dias.
c) A lua cria movimentos importantes nas marés para que as águas não estagnem e ainda impede que os nossos oceanos massivos não inundem os continentes.
d) A água, molécula indispensável para o funcionamento de qualquer sistema vivo, possui uma série de características que são extremamente incomuns em outros líquidos. Por exemplo, a capacidade calorífica da água é anormalmente alta em relação a outros líquidos. Isto permite que não hajam grandes variações de temperatura em nossos corpos e no Planeta Terra, porque eles contém grandes quantidades de água. A água também possui um comportamento anômalo em relação à sua densidade, sendo o gelo (água sólida) menos denso que água. A água nos rios e lagos congela de cima pra baixo, e isto permite que a vida aquática permaneça nos invernos. A água possui uma tensão superficial altíssima, o que permite que ela possa subir por vários metros dentro dos caules de árvores, contra a ação da gravidade. A água em nosso planeta passa se renova através de um ciclo de evaporações e condensações na atmosfera, um ciclo que é tão perfeito que causa inveja nos projetos ainda recentes que procuram desenvolver o conceito de sustentabilidade.
e) O cérebro humano processa simultaneamente uma quantidade incrível de informações. O cérebro reconhece todas as cores e objetos que você vê; assimila a temperatura à sua volta; a pressão de seus pés contra o chão; os sons ao seu redor; o quão seca sua boca está e até a textura deste artigo em suas mãos. O seu cérebro registra respostas emocionais, pensamentos e lembranças. Ao mesmo tempo, seu cérebro não perde a percepção e o comando dos movimentos ocorrentes em seu corpo, como o padrão de respiração, o movimento da pálpebra, a fome e o movimento dos músculos das suas mãos.
O cérebro humano processa mais de um milhão de mensagens por segundo. Ele avalia a importância de todos esses dados, filtrando o que é relativamente sem importância; um processo de seleção que lhe permite interagir com o ambiente em que você se encontra e se desenvolver de modo eficaz nele.
O distinto astrônomo, Sir Frederick Hoyle, mostrou como os aminoácidos, juntando-se a uma célula humana, são, matematicamente, um absurdo. Sir Hoyle ilustrou a fraqueza do “acaso” com a seguinte analogia: “Qual é a chance de um tornado soprar sobre um ferro-velho que contém todas as peças de um boeing 747; montá-lo por acidente e deixá-lo pronto para decolar? A possibilidade é tão ínfima a ponto de ser negligenciada, ainda que um tornado soprasse sobre ferros-velhos suficientes para encher todo o universo!”
f) A molécula de DNA contém informação codificada, especificando a produção, a reprodução, o funcionamento e a adaptação dos seres vivos, em quantidade e qualidade que transcendem tudo o que ser humano é capaz de compreender e imitar. Os cientistas costumam chamar esta informação de código genético.
Não existe informação sem inteligência. Não existe código sem inteligência. A vida só é possível graças à existência simultânea de informação codificada e do mecanismo necessário para a sua transcrição, tradução e execução. De resto, não se conhece
qualquer explicação naturalista para a origem da vida ou de informação codificada (até hoje as teorias bioquímicas para a origem da vida estão incompletas). A vida não poderia surgir por processos naturalísticos, na medida em que ela necessita de um ingrediente não naturalístico: informação codificada.
Alguns argumentam que a teoria da evolução foi um sucesso do naturalismo contra a hipótese de Deus. Deve-se notar, no entanto, que o sucesso da evolução não prova a inexistência de Deus (para mais detalhes, veja o texto:
Evolução darwiniana prova a inexistência de Deus?). O biólogo evolucionista
Francis Collins, diretor do Projeto Genoma Humano, é um dos que defende que a evolução pode ter sido guiada por Deus, como um projetista inteligente. Acreditar no naturalismo da evolução é acreditar que inumeráveis mutações que ocorrem aleatoriamente (mas que são selecionadas) produziram algo como o cérebro humano. Isto é acreditar
literalmente num milagre.
Primeiro, descartamos a opção da necessidade física, porque não há como provar que o Universo deveria ser exatamente deste jeito e, de fato, os valores numéricos das constantes físicas são independentes das leis da natureza, ou seja, a princípio são arbitrários.
A possibilidade de que a sintonia fina do Universo seja produto do acaso e tão absurdamente improvável que não há como lidar racionalmente com esta hipótese. Na verdade este é um problema tão sério que, recentemente, o naturalismo propôs uma hipótese metafísica
radical, a de que existe um número infinitamente grande de universos aleatórios compondo o que se chama de multiverso. Eventualmente um destes universos está finamente ajustado para a vida.
Esta hipótese tem sérios problemas. Primeiro, não existe nenhuma evidência de que tal multiverso exista. Além disso, uma regra de ouro da ciência diz que não se deve atribuir desnecessariamente a um fenômeno um número múltiplo de causas (este princípio é conhecido como Navalha de Occam). Portanto, nos resta
somente a terceira opção: o Universo deve ter sido projetado.
5. O Argumento Moral
Este argumento é muito antigo, e afirma que Deus deve existir, já que um aspecto de moralidade é observado em toda a humanidade, e a crença em Deus é a melhor explicação para essa moralidade do que qualquer outra alternativa.
Ninguém nega a afirmação de que a existência valores morais objetivos seria uma forte evidência para a existência de um Deus, no sentido de agente moral, origem destes valores. A maior objeção dos críticos sempre está em admitir que os valores morais humanos são objetivos, isto é, independentes do sujeito, da época e do lugar; são universais.
O naturalismo argumenta que o conceito de moralidade é um mero produto da evolução sociobiológica. Segundo esta concepção a moralidade se torna algo totalmente subjetivo, e portanto não haveria nenhum motivo para acreditarmos que algo é absolutamente certo ou errado.
Mas, de alguma forma, sabemos que isto não é verdade. Independente de existirem alguns hábitos e valores diferentes entre si em várias culturas, existem alguns que parecem ser universais. Sempre emerge de dentro de todos nós, vindos de qualquer cultura, o sentimento de certo e errado. Até mesmo um ladrão se sente frustrado e mal tratado quando alguém o rouba. Se alguém rapta uma criança da família e a violenta sexualmente, há uma revolta e raiva que confrontam aquele ato como maléfico, independente da cultura. Como explicamos uma lei universal na consciência de todas as pessoas, que diz que assassinato por diversão é errado?
A refutação de que estas atitudes só são percebidas como certo ou errado por causa de um mecanismo de perpetuação da espécie
falha em diversos aspectos, como por exemplo a coragem, o auto-sacrifício, amor, dignidade, dever e compaixão.
Outra consequência do naturalismo que é muito perigosa é que, se a moralidade é totalmente subjetiva, não há NENHUM motivo para dizer que, por exemplo, as atrocidades cometidas por Adolf Hitler foram algo errado em si. Se não há certo e errado absolutos, se não há justiça ou punição, então eu de certa forma posso fazer
o que eu quiser. É como Dostoyevsky disse:
"Se Deus não existe, então tudo é permitido". Esta foi a justificativa utilizada pelos soldados impiedosos da União Soviética stalinista. Para ler mais sobre o assunto, veja o texto
Ateísmo e Amoralidade: um alerta aos ateus!
Bem, até agora foram cinco argumentos. Eu ainda tenho pelo menos mais cinco para expor. Como o texto já está grande demais, vou deixar para a próxima.
Abraços, Paz de Cristo.
(Ler a Parte 3)