segunda-feira, 30 de julho de 2012

A descrença é culpável?



Este é um texto extraído da seção de perguntas e respostas do site ReasonableFaith, do William. Acredito que o assunto é muito oportuno aqui no blog, já que um argumento frequente do neo-ateísmo é de que o cristianismo possui um Deus imoral, já que Este condena os infiíes simplesmente porque não creram nele, independente de terem feito coisas boas durante a vida (aliás, este argumento tem um apelo muito mais emocional do que racional, mas isso é típico do neo-ateísmo).

Aproveitem a leitura.
Abraços, Paz de Cristo.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

As bases do ateísmo [COMENTADO]

Devo pedir desculpas aos leitores, porque não encontrei a origem deste texto. Estava "perdido" nas pastas do meu computador, provavelmente eu devo ter visto há muito tempo em um site qualquer e copiado para estudá-lo futuramente.

O texto fundamenta quatro argumentos para a coerência do ateísmo como filosofia. Comentarei alguns pontos em vista do que se tem dito aqui no blog. 

Abraços, Paz de Cristo.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

[Vídeo] o ateísmo refuta a si mesmo


Transcrição:

O ateísmo refuta a si mesmo

Frequentemente, os próprios ateus reconhecem que não possuem evidências da ausência de Deus. Mas tratam de lhe dar um novo matiz. Eles dizem: "Ninguém pode provar um negativo universal como 'não há Deus'". Eles pensam que isso lhes escusa de ter evidências contra a existência de Deus. 

Mas não somente é falso que não se pode provar uma negativa universal (tudo que temos que fazer é provar que a afirmação é auto-contraditória para provar a não-existência), mas mais importante ainda, essa afirmação é a admissão de que é impossível provar o ateísmo. Já que o ateísmo é uma negação universal, e não se pode provar uma negação universal; logo o ateísmo é improvável (no sentido de que não pode ser provado). 

Daí resulta que é o ateu que crê em algo para o qual não há nem pode haver evidência! Logo, este argumento deveria fazer parte do arsenal apologético cristão, e não da ateísta!

Abraços, Paz de Cristo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

[Vídeos] Por que Deus permanece oculto?




Esta é uma questão muito pertinente em relação ao teísmo e particularmente ao cristianismo. Apresento duas respostas dadas sob pontos de vista complementares, pelos filósofos Alvin Plantinga e William Craig.

Abraços, Paz de Cristo.


Alvin Plantinga
Prof. Emérito de Filosofia na Universidade Notre Dame
em entrevista com Robert Lawrence Kuhn.

R L. Kuhn. Há muitos argumentos que os ateus usam que aprecem demonstrar que não existe o ser que chamamos de Deus. Por exemplo, o ocultamento de Deus: "se Deus é tão importante para nós, porque Deus não deixaria mais evidencias da sua existência?" Parece ser mais culpa dEle do que nossa, que não acreditemos nEle.

Plantinga. Bem, na verdade a grande maioria da população mundial acredita em Deus ou em algo semelhante. Portanto Deus não está oculto a ponto de que ninguém acredite nEle. Todo tipo de gente acredita, e de fato é grande maioria da população mundial.

Deus não é tão claro para nós como outros seres, como aŕvores, casas ou coisas materiais, mas por que determinar como Ele deveria se comportar? Teria que haver mais neste argumento que só isto. Da forma que é apresentado não creio que seja u argumento em absoluto. Ele pode ter uma boa razão para estar relativamente oculto, na medida que está. Mas eu acredito que não está tão oculto assim.

R. L. Kuhn. Bom, para um ateu que sinceramente gostaria de acreditar mas não encontra evidência, o argumento é que "se Deus realmente quer que eu creia, ele faria sua existência mais evidente, há milhares de formas distintas pelas quais Ele poderia fazer isso.

Plantinga. Sem dúvida, há sim. Mas também nosso mundo é em muitos sentidos um mundo caído. Existem doenças e deficiências cognitivas de diversos tipos. Sou inclinado a pensar que não crer em Deus é uma delas. A condição natural do ser humano seria, como Calvino dizia, algo que ele chamava de sensus divinitatis, que seria crer em Deus de uma maneira totalmente implícita, de todo o coração. Porém devido aos mesmos tipos de coisas a que as enfermidades se devem, e em última instância, devido ao que Calvino diz (e estou de acordo com ele), devido à entrada do pecado no mundo, às vezes nossas faculdades cognitivas, em especial as que têm a ver com Deus e outras pessoas, não funcionam de maneira apropriada.



William Lane Craig
Ph.D. em Filosofia pela Universidade de Brimingham e em Teologia pela Universidade de Munique.

Eddie Tabash: Você mencionou sobre a importância dos milagres no ministério de Jesus. Aparentemente, você usou para demonstrar sua necessidade de dar provas de sua divindade, além da nossa salvação. Se toda a nossa salvação é dependente da aceitação de Jesus, por que Deus age de maneira tão escondida hoje?  Por que não realiza milagres 2000 anos depois? Abrir alguns mares, ou fazer chover enxofre e fogo em algumas cidades, ou algumas carruagens de fogo no céu. Se nós precisávamos há 2000 anos atrás de evidências sobrenaturais para acreditar em coisas sobrenaturais, porque Deus está tão oculto hoje e nos nega as provas sobrentaurais? 

Craig. Bem, eu concordaria com o filósofo e matemático francês Blaise Pascal quando ele disse que Deus tem dado provas suficientes, para aqueles que, com uma mente e coração abertos, mas que é suficientemente vago para não obrigar aqueles cujos corações estão fechados.  Deus certamente poderia ter escrito no céu "Eu existo, arrependa-se ou pereça" ou algo do tipo, ou "Criado por Deus" em cada átomo que Ele criou, contudo eu não acho que Deus tenha qualquer obrigação de oferecer esses tipos de provas coercivas. Eu acho que as evidências foram dadas e são suficientes para alguém que esteja disposto a olhar para elas com uma mente aberta e coração aberto. 

Eu gostaria de adicionar outro ponto também. Eu penso que o principal meio pelo qual sabemos que Deus existe não é através das evidências ou argumentos, mas é através da experiência imediata com o próprio Deus. Para aqueles que estão genuinamente à procura de Deus, Ele fará sua existência evidente. É uma forma interior de conhecer Deus, em contraste com as formas exteriores.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O que será que os ateus querem dizer com "Forças Naturais"?


Olá, leitores.

Pensei em escrever sobre este tema depois de umas conversas e debates que tive com alguns ateus na internet. Por exemplo, vejam o resultado uma vez de uma conversa que eu estava tendo com um dito ateu no blog / Facebook :

(05/01/2012)
Rodolfo Mota
Eu acredito nas forças da natureza, e não acredito em Deus sendo assim automaticamente me torno um ateu, pois o significado da palavra ateu se caso tu procurar no dicionário, se refere a pessoas que não acreditam em forças sobrenaturais, logo a natureza se torna uma força natural. (...)

Respostas ao Ateísmo
Caro Rodolfo Mota,
seu comentário me deixa curioso. O que seria, no ponto de vista de um ateu, essas tais "forças naturais"? Esse termo parece um pouco confuso para mim.

Rodolfo Mota
Bom me referindo as tais "forças naturais". Pelo fato de ter estudado química, comecei a observar que a bíblia se referia a uma energia de capacidades indeterminadas e incomparáveis, cujas a lei que mais me chamava a atenção era a de Ação e reação (no caso das religiões seria o pecado).

Como nasci cristão e não me sentia atraído pela religião e nem pela fé isso me impulsionou a criar comparações e questionamentos. Como todos nós sabemos a natureza não é apenas um conjunto de animais e seres vivos que compõe um contexto maior que seria a biodiversidade, e sim o Universo inteiro, por mais que não tenhamos descoberto nem 1% de toda a sua magnitude, tudo que é composto pela natureza e é compreensível pelo homem. De acordo com o que disse no começo do texto "Energia de capacidade indeterminadas", a natureza se adequa a este termo, mesmo que hoje ela não seja nem 1% compreendida, mas no futuro tudo indica que teremos respostas. entre várias outras coisas que observei e tirei conclusões.

Claro que posso estar errado perante meu ponto de vista. Por isso não me encaixo no quadro de teísta, pois não acredito em algo sobrenatural.

Respostas ao Ateísmo
Seu texto sobre forças naturais me deixou interessado em publicar algo sobre esse assunto. (...) como esse assunto é inédito aqui acho que vai ser uma boa falar sobre isso sim. Aguardemos.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Genocídios e Atrocidades na Bíblia? [Parte 2]




Capítulo 4. Deus não matou, ordenou pessoas matarem

Um fator dificultante para a questão moral envolvida é o fato de que Deus não matou, mas ordenou que pessoas matassem. No item anterior, foi discutido sobre a questão moral envolvida num ato de Deus. Quand Deus pede para que pessoas matem, a questão é um pouco mais complexa. A princípio é difícil conciliar um mandamento aparentemente absoluto como“Não matarás” com o que Deus diz a Josué: “Entre, extermine e não deixe nada respirando! Não deixe um animal, criança, mulher, idoso ou idosa respirando. Limpe Jericó!”. Já foi argumentado brevemente no item anterior que como Deus tem direitos sobre a vida e sabe qual a hora certa da morte de todas as pessoas, uma pessoa matar através de uma ordem direta de Deus pode não ser errado. Falaremos mais adiante nisso. 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Genocídios e atrocidades na Bíblia? [Parte 1]




Olá, leitores. No dia 20 de junho de 2011, eu publiquei um texto introdutório sobre o tema "Genocídios e atrocidades na Bíblia?", que aliás nem era de minhda autoria. Na época eu prometi publicar uma continuação ou uma versão mais detalhada, porque eu ainda não havia reunido conhecimento necessário para tal. Hoje, pouco mais de um ano depois, e após uma pesquisa relativamente extensa sobre o assunto, encontrei a oportunidade para publicar a continuação. Meu artigo está baseado principalmente na visão dos teólogos John Piper e William Craig sobre o assunto, e cobre vários fatores relacionados à matança dos cananitas registrada no Velho Testamento.

Aproveitem a leitura,
Abraços, Paz de Cristo.
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