segunda-feira, 30 de maio de 2011

O problema do sofrimento: reflexões iniciais


Desde que escrevi a resposta "Porque o Deus Cristão não é impossível", prometi um texto paralelo falando sobre o problema do sofrimento e Inferno. Bem, ainda não é dessa vez que vocês vão ter a resposta completa... eu poderia me estender muito sobre o assunto, entretanto acredito que não possuo "bagagem" suficiente para falar de modo convincente sobre o assunto. Ainda sim isso não quer dizer que não exista alguém que tenha, inclusive com material publicado e tudo.

Esta postagem conterá algumas reflexões de outros autores sobre o assunto.

O principal apologista cristão a dissertar sobre o tema foi o escritor britânico C.S. Lewis, famoso também por escrever a série infantil "Crônicas de Nárnia". Já li sobre a vida do autor, achei muito interessante. Ele passou por uma fase de 'ateu', achando que era o meio mais lógico de se viver e que os religiosos geralmente eram ignorantes. Sua opinião mudou quando ele conheceu na faculdade o futuro também escritor J.R. Tolkien, que também é famoso por ter escrito a série "O Senhor dos Anéis", era uma pessoa brilhante e , ao mesmo tempo, cristão.
Lewis passou por muitos momentos difíceis na vida, e isso aliado à sua incrível capacidade imaginativa e de fazer analogias lhe deu capacidade de escrever sobre um dos temas que tem sido um tabu para nós meros mortais desde a Antiguidade: o porquê do sofrimento.

“Ou Deus quer abolir o mal, e não pode; ou ele pode, mas não quer; ou ele não pode e não quer. Se ele quer, mas não pode, ele é impotente. Se ele pode, e não quer, ele é cruel. Mas se Deus tanto pode quanto quer abolir o mal, como pode haver maldade no mundo?”
Epicuro, filósofo grego, ca. 300 a.C.

O Problema do Sofrimento (C. S. Lewis)

Escrito em 1940, onze anos depois de sua conversão ao teísmo, e alguns anos de sua conversão ao cristianismo e bem antes de Nárnia, O Problema do Sofrimento é, na rica constelação de obras lewisianas, um dos seus maiores clássicos teológico-apologéticos.

Tornou-se a primeira de uma série de obras de doutrina cristã destinada ao público leigo. O livro foi escrito bem antes do encontro de Lewis com Joy, com a qual casou, e que morreu tragicamente de câncer poucos anos depois do casamento e três anos antes da morte do próprio Lewis. Essa triste história está relatada no filme Shadowlands, estrelando Anthony Hopkins.

O tema era tão presente na experiência de vida do autor, cheia de perdas de pessoas queridas, que ele não resistiu a voltar a ele em Anatomia de uma Dor, uma de suas últimas e mais efusivas obras, escrita ainda na época de luto por Joy. Muitos concluíram a partir desse livreto publicado inicialmente com pseudônimo, que Lewis tivesse perdido a fé, dado os seus ataques contra Deus, que chama de “carrasco divino”. No entanto, quem os lê em profundidade fica impressionado com a coerência do autor consigo mesmo e com as Escrituras, particularmente no livro de Jó e de Lamentações (atribuído ao “profeta chorão” Jeremias).

Não é por menos, considerando a história de vida de Lewis, que a temática do mal permeasse o legado de suas obras, ficcionais ou não. Mas em O Problema do Sofrimento ele o torna mais claro do que nunca, usando palavras que já eram tabu na sociedade moderna, como o pecado, e o são ainda mais na nossa era pós-moderna. Só por isso, vale apena ler o livro.

Longe de estar superado, esse debate é ainda mais difícil e ao mesmo tempo mais pungente do que na época das Grandes Guerras Mundiais. Vivemos uma crise ética e moral profunda. Mas as Escrituras não nos autorizam a deixarmos de lutar pela instauração do bem, mesmo em um mundo tão violento e imoral quanto o nosso.
Por que considero O Problema do Sofrimento um dos mais importantes livros de C. S. Lewis para a atualidade? A principal razão é elucidada pelo próprio Lewis: o fato de que o mal e o sofrimento são o principal argumento de ateus e pessoas que descrêem do Evangelho contra o cristianismo. Mais do que nunca, os movimentos ateístas insistem em explorar esse ponto. Como pode existir um Deus (supostamente) bom e perfeito, ao mesmo tempo em que observamos tanto sofrimento, dor, injustiças, guerras e mal nesse mundo por Ele criado para ser perfeito? E, se Ele existe, devia poder impedir o sofrimento, ou então, deve ser um deus mal ou impotente.

Seu argumento central contra essas suposições é que Deus é onipotente, sim, mas não agiria contra a natureza por Ele mesmo criada. Violar a liberdade de sua criatura seria uma dessas “infrações” que não combinam com a essência e os propósitos divinos.

Lewis aprofunda essa idéia em Cristianismo Puro e Simples e em A Abolição do Homem, afirmando que tal essência segue regras que não podemos compreender completamente. Mas que podemos intuir, de modo semelhante ao que acontece com as regras da matemática.

É claro que essa regra do bom-senso ou Tao, como ele o chama em Cristianismo Puro e Simples, está melhor explicitada na Bíblia, mas ela emana de toda a criação desde a criação e mais ainda, desde a queda. Como elucida Bacz (1999, on line), uma das regras observadas por Deus é a do sentido ou da não contradição:

Ele começa pela idéia de Deus como Todo poderoso. Qual o sentido da Onipotência de Deus? Será que ele pode fazer o que bem entende? Sim, tudo exceto o impossível intrínseco. Você pode lhe atribuir milagres, mas não o absurdo: “O absurdo continua sendo absurdo, mesmo quando estamos falando de Deus.” Indo mais fundo nessa idéia da Onipotência Divina, Lewis construiu um universo próprio: um universo no qual almas livres, ou talvez, como costumamos dizer nos dias de hoje, pessoas, podem comunicar. Nesse processo, ele descobre que “nem mesmo a Onipotência poderia criar uma sociedade de almas livres sem criar, ao mesmo tempo uma Natureza relativamente independente e ‘inexorável’”; que uma natureza fixa implica na possibilidade, ainda que não na necessidade, do mal e do sofrimento… “Tente excluir a possibilidade de sofrimento que a ordem da natureza e a existência do livre-arbítrio envolvem e descobrirá que excluiu a própria vida”.

Ele começa pela idéia de Deus como Todo poderoso. Qual o sentido da Onipotência de Deus? Será que ele pode fazer o que bem entende? Sim, tudo exceto o impossível intrínseco. Você pode lhe atribuir milagres, mas não o absurdo: “O absurdo continua sendo absurdo, mesmo quando estamos falando de Deus.” Indo mais fundo nessa idéia da Onipotência Divina, Lewis construiu um universo próprio: um universo no qual almas livres, ou talvez, como costumamos dizer nos dias de hoje, pessoas, podem comunicar. Nesse processo, ele descobre que “nem mesmo a Onipotência poderia criar uma sociedade de almas livres sem criar, ao mesmo tempo uma Natureza relativamente independente e ‘inexorável’”; que uma natureza fixa implica na possibilidade, ainda que não na necessidade, do mal e do sofrimento… “Tente excluir a possibilidade de sofrimento que a ordem da natureza e a existência do livre-arbítrio envolvem e descobrirá que excluiu a própria vida”.

No próprio Problema do Sofrimento, Lewis parte para a definição de bondade. Mais do que nunca tendemos hoje a confundir o “bem” com o “conveniente”, o “prático”, o “cientificamente comprovado” ou o simplesmente “interessante” ou “popular”. The show must go on! – dizem os que sofrem hoje, rangendo os dentes e aparentando ter tudo “sob controle”. Estamos à milhas de distância da compreensão do sentido mais profundo do bem e do mal, o que nos aproxima dos tempos do Éden e da queda.

E a bondade de Deus é confundida com “gentileza” ou “favores”, principalmente voltados para a vida financeira. Muitas igrejas exploram ao máximo essa área, fazendo a “espiritualidade” ser equiparada à “prosperidade”. Ao invés de um pai, que ama quando corrige, queremos um avô, que paparica os seus netos. Lewis afirma sem pruridos que a bondade e amor de Deus incluem o sofrimento circunstancial, precisamente pelo estado decaído desse mundo, numa visão mais abrangente ou transcendente da história.

Como comenta Bacz (1999, on line), só mesmo quem leu Agostinho é capaz de compreender essa verdade com todas as suas implicações sobre o saber e o fazer humanos. Um exemplo disso é a forma preconceituosa pela qual a modernidade tratou os povos chamados “primitivos” que, do ponto de vista cristão, jamais poderiam ser inferiores aos “civilizados”. “Não existem pessoas ordinárias”, afirma ele em outro escrito, levando a noção de criação às últimas conseqüências para a humanidade. Infelizmente o cristianismo institucionalizado e politizado contradisse a não acepção de pessoas diante de Deus, já anunciada no Antigo Testamento. Do ponto de vista evangelístico, Lewis considera os pagãos espiritualmente menos “contaminados” pelos vícios modernos e por isso, mais acessíveis à boa nova.

Para compreendermos melhor essa aparente contradição, Lewis propõe dividir o bem e a bondade em três categorias:

(1) o simplesmente bom que descende de Deus;
(2) o mal simples produzido pelas criaturas rebeldes;
(3) a exploração do mal por Deus para fazer cumprir seus desígnios redentores, o que produz:
(4) o bem complexo ao qual o sofrimento aceito e o arrependimento do pecado contribuem.
(BACZ, 1999)

Esse autor frisa ainda que um dos maiores aprendizados, e assim, benefícios que o sofrimento pode (paradoxalmente) trazer é abrirmos mão de nossa auto-suficiência e deixar-nos usar por Deus para a realização do seu propósito maior, que aceitamos pela fé. É assim que nos tornamos co-criadores desse mundo, participando efetivamente do Seu Plano de Resgate do mesmo das garras do tirano que nos escraviza desde a queda, e isso, sem que ele se dê conta disso.

Assim, gradativamente o livro nos faz ver sentido no sofrimento e a lógica moral e racional da obra de Deus nesse mundo. Além de voltar a termos esperança e força para nos erguermos das fases e situações de sofrimento, Lewis desperta em nós o desejo pelo Lar Perdido no qual já começamos a morar. Ele nos devolve a cidadania espiritual que o sofrimento nos faz ver ameaçada. A ameaça não está do lado de Deus, mas do nosso: nós é que somos o elo fraco no processo, não Deus.

Portanto jamais teremos como culpar Deus pelo mal que há no mundo, mesmo porque como Lewis sugere por toda a sua obra de ficção ou teológica, em última instância ele não é mal, só está mal, é diferente! Lewis deixa claro que Deus vai fazer cumprir o seu desígnio através de criaturas boas ou más. Resta a nós preferirmos servir a Ele “pelo amor ou pela dor”. Ao mesmo tempo em que somos os únicos responsáveis por esse processo, somos também as suas únicas vítimas.

Paradoxalmente, Deus mesmo se fez vítima no nosso lugar, mesmo não tendo necessidade para tanto. Assim o mistério do mal é o primeiro passo rumo à compreensão do mistério da cruz. E a abnegação do nosso self se torna o primeiro passo para a descoberta do nosso self verdadeiro – ou aquele que Deus originariamente “bolou” na criação – e para a auto-realização. Tornando-nos cristãos, ou seja, imitadores de Cristo e verdadeiros ‘Cristos’ nos tornamos mais nós mesmos, num processo de aprimoramento na fé.

Ao longo desses anos de pesquisa a respeito da vida e obra de C.S. Lewis, tenho me convencido cada vez mais de sua atualidade para o nosso tempo. Ela é frisada por biografias excelentes como a de Peter Kreeft (C.S. Lewis for the Third Millenium) entre outros.

Mas para entender em profundidade o laço que une O Problema do Sofrimento a Anatomia de uma Dor e toda a sua obra até o seu último livro, publicado postumamente, Cartas de Malcolm, Principalmente sobre a Oração, é preciso ler a sua extensa correspondência.

Apesar de ter confessado que escrever cartas não era exatamente o que mais gostava de fazer, Lewis escreveu milhares delas, em parte porque também recebia inúmeras. E havia pessoas com quem ele era fiel em trocar cartas literalmente até a sua própria morte, como a misteriosa Senhora Americana (conf. Cartas a uma Senhora Americana), com quem começou a se corresponder desde 1950 e nunca mais parou até a sua própria morte, portanto, por treze anos de sua vida. Seu tom é sempre o de mentor, conselheiro, tutor ou alguém que se identifica com as dores do outro, sendo sensível às mesmas (mesmo no caso de uma mulher) e a encorajando a não desistir. É claro que Lewis não é nenhuma exceção à regra do crescimento espiritual, sendo acusado, principalmente em seus primeiros escritos, a incorporar alguns preconceitos comuns na sociedade, como os de gênero e raça.

Mas logo na primeira carta a essa senhora, ficamos sabendo que ela era católica, para o que Lewis demonstra um espírito não discriminatório em frases como essa: “embora o caminho que a senhora tomou não seja o meu, estou em condições de cumprimentá-la – talvez seja porque sua fé e sua alegria aumentaram de forma tão evidente” (2006 a, 15-16).

O mesmo também foi provado no seu relacionamento com o melhor amigo, J.R.R. Tolkien, que não só era católico, mas também teve um papel fundamental na sua conversão ao cristianismo.
E explica:

Acredito que, no atual estado de divisão da Cristandade, as pessoas que estão no centro de cada divisão estão mais próximas uma das outras que as que estão nos extremos. Eu estenderia essa afirmação para além do Cristianismo: temos muito mais em comum com o judeu e o muçulmano autênticos, que com qualquer infeliz liberalizante e ocidentalizado membro desses dois grupos (2006 a, 11-12 de 10.11.1952)

Nessas cartas, temos versões resumidas de suas principais teses e sua evolução ao longo do tempo. Topamos com frases impressionantes por sua simplicidade como: “É claro que todos aprendemos sobre o que fazer com o sofrimento – oferecê-lo em Cristo a Deus, como nossa pequeníssima participação no sofrimento de Cristo – mas é tão difícil fazer isso! Para mim, infelizmente, acho que é mais fácil imaginar do que realmente viver isso.” (Lewis, 2006 a, 69).

A prova de fogo para pôr em prática a sua teoria de que o sofrimento é o “megafone de Deus” (tão frisada no mencionado filme Terra das Sombras) viria após o diagnóstico de câncer em Joy. Mesmo sabendo que Joy era divorciada, o que impedia o casamento religioso em igreja anglicana na época, e depois, de sua doença terminal, ele concordou em se casar (primeiro civil, depois, contra todas as regras da igreja anglicana, também no religioso) com o que ele chamava de uma “moribunda”.

Mas confessa que a doença dela, embora fosse atrativa para um poeta de certa forma trágico, apenas apressou e incentivou algo que aconteceria de qualquer forma. Ela acabou se recuperando e tiveram alguns bons anos de convívio antes de seu falecimento.

Depois de anunciar a morte dela e que seu único consolo que restava era seu enteado mais novo, ele diz: “Sobre como suporto o sofrimento, a resposta é: ‘De quase todas as formas possíveis’. Porque, como você talvez saiba, não se trata de um estado, mas de um processo” (2006 a, 113).
Precisamente nos momentos em que mais necessitamos de Deus, diz ele, Ele nos parece mais distante, ao passo que quanto mais pranteava a morte de Joy, mais se distanciava dela. Todo o seu dramático processo de penar e suas lamentações diante de Deus com a morte de Joy encontra-se descrito em Anatomia de uma Dor.

Ainda em Cartas a uma Senhora Americana, ele retoma uma idéia de O Problema do Sofrimento, de que “a parte amorosa do sofrimento é boa e tem efeitos purgatórios, ao passo que a parte raivosa é ruim e infernal… O coração humano (pelo menos o meu) é ‘desesperadamente mau’” (idem, 114-115).

Daí que, como destacam Moreland e Craig (2005), a problemática da morte para o cristão protestante não gira em torno da dúvida a respeito do purgatório (idéia recentemente negada pelo próprio papa Bento XVI), e sim, de como conciliar a bondade de Deus com o sofrimento que há no mundo.

Essa discussão já estava presente em num dos primeiros e principais clássicos apologéticos de C.S. Lewis, Cristianismo Puro e Simples, publicado em 1943, baseado em palestras radiofônicas anteriores. Discute-se ali uma determinada “Lei Moral” a reger o universo e a todos que dela têm conhecimento consciente ou não, o que nos torna indesculpáveis e corresponsáveis pelo sofrimento que há no mundo. Daí a importância da educação e do aprendizado.

Pelo menos a princípio aprendemos a mudança de comportamento por mimese ou pela imitação de bons modelos que nos foram passados, para depois nos apropriarmos como daquele comportamento, como sendo nosso.

Em Anatomia de uma Dor, depois de chamar Deus de “palhaço”, “sádico cósmico” e “viviseccionista”, dentista ou veterinário, metáforas já usadas anteriormente em O Problema do Sofrimento, e de questionar o consolo que a religião possa trazer, ele conclui:

Duas convicções diversas a respeito do todo pressionam-me cada vez mais o espírito. Uma é a de que o Veterinário Eterno é ainda mais inexorável; a outra, de que as possíveis operações ainda sejam mais dolorosas do que nossas elucubrações mais graves podem prever; mas há outra, segundo a qual “tudo acabará bem”… As imagens do Sagrado facilmente se tornam imagens sagradas – sacrossantas. Minha idéia de Deus não é uma idéia divina. Ela deve ser despedaçada. Ele próprio a despedaça. Ele é o grande iconoclasta. (LEWIS, 2006 b, 81-2)

Encerramos essa nossa reflexão de carta não publicada, escrita poucos meses antes da sua morte e que resume todo o pensamento do autor sobre o assunto:

Imagine-se como sementinha pacientemente hibernando enterrada na terra; à espera do afloramento no tempo que o jardineiro achar melhor, para o mundo real, para o verdadeiro despertamento. Suponho que toda a nossa vida presente, quando olharmos para trás, a partir daí, não parecerá mais do que um devaneio sonolento. Este é o mundo dos sonhos. Mas o galo está para cantar. E está mais próximo agora, do que quando eu comecei a escrever esta carta. (Lewis, 1980, 187)

Fonte: http://www.cslewis.com.br/2010/01/o-sofrimento-em-c-s-lewis-teoria-e-pratica/

6 comentários :

  1. RESUMINDO: Deus é onipotente, mas não pode fazer nada que o próprio homem não possa fazer. É UM DEUS MOSCA-MORTA.

    Deus faz milagres quando estes são ambíguos e podem ser atribuídos à qualquer coisa. DEUS JAMAIS CUROU OU CURARÁ UM AMPUTADO, PORQUE NÃO TEM AMBIGUIDADE NISSO, SERIA UMA EVIDÊNCIA INQUESTIONÁVEL DA EXISTÊNCIA DE DEUS.

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    1. 1. Deus pode fazer coisas que o homem não pode fazer. Ex: criar universos.

      2. Deus não pode fazer algumas coisas que o homem pode fazer. Ex: mentir, amar menos, etc.

      3. Não é verdade que Deus só faz milagres quando estes são ambíguos. Na Bíblia vemos várias narrativas de milagres que ele fez que não foram nem um pouco ambíguos. Hoje estamos numa outra época da história, onde a forma de Deus tratar a humanidade é outra.

      4. Não é verdade que a cura de uma amputado seria uma prova inquestionável da existência de Deus. A ciência POR DEFINIÇÃO não pode atribuir uma causa naturalista a um fato. Isso quer dizer que se uma perna crescesse em alguém do nada, a ciência buscaria uma explicação sem a intervenção de um ser sobrenatural, e mesmo que não houvesse nenhuma explicação ela não poderia dizer que foi Deus, porque isso é contra o metodo científico. Não há como provar (cientificamente) que foi Ele, porque o método científico exige que os fatos sejam reprodutíveis, e um milagre não é algo reprodutível, é algo que acontece pontualmente. E se fosse reprodutível não seria um milagre. Entendeu?

      Abraços, Paz de Cristo.

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  2. respondeu 1kg de palavras mas nao explicou 1 grama da pergunta!

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  3. O primeiro comentário não foi uma pergunta.
    Obs.: Deus se revela a quem quer, de coração, conhecê-lo. É preciso unir uma experiência com Ele à consciência do entendimento.

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  4. O primeiro comentário não foi uma pergunta.
    Obs.: Deus se revela a quem quer, de coração, conhecê-lo. É preciso unir uma experiência com Ele à consciência do entendimento.

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  5. O primeiro comentário não foi uma pergunta.
    Obs.: Deus se revela a quem quer, de coração, conhecê-lo. É preciso unir uma experiência com Ele à consciência do entendimento.

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