quarta-feira, 2 de maio de 2012

Pode-se afirmar ou negar logicamente a veracidade de alguma religião?



Obs: Este texto requer um conhecimento prévio dos argumentos para a existência de Deus. Veja aqui uma série de 6 breves vídeos no Youtube.

Com base no argumento cosmológico, sabemos que Deus é:
1. Auto-existente, atemporal, não espacial, imaterial (uma vez que ele  criou o tempo, o espaço e a matéria, então deve estar fora do tempo, do espaço e da matéria). Em outras palavras, ele não tem limites. Ou seja, ele é infinito.
2. Inimaginavelmente poderoso, uma vez que ele criou todo o Universo do nada.
3. Pessoal, uma vez que ele optou por converter um estado de nulidade em um Universo tempo-espaço-material (uma força impessoal não tem capacidade de tomar decisões).
Com base no argumento teleológico, sabemos que Deus é:
4. Supremamente inteligente, uma vez que planejou a vida e o Universo com incrível complexidade e precisão.
5. Determinado, uma vez que planejou as muitas formas de vida para viverem nesse ambiente específico e ordenado.
Com base no argumento moral, sabemos que Deus é:
6. Absolutamente puro no aspecto moral (ele é o padrão imutável de moralidade pelo qual todas as ações são medidas. Esse padrão inclui justiça e amor infinitos).
Teísmo é a abordagem adequada para descrever tal Deus. Aqui está a maravilhosa verdade sobre essas descobertas: o Deus teísta que descobrimos é compatível com o Deus da Bíblia, mas nós o descobrimos sem usar a Bíblia. Mostramos que, por meio de raciocínio, ciência e filosofia adequados, pode-se conhecer muitas coisas sobre o Deus da Bíblia. Na verdade, isso é o que a própria Bíblia diz (e.g. 5119; Rm 1.18-20; 2.14,15). Os teólogos chamam essa revelação de Deus de natural ou revelação geral (que é claramente vista independentemente de qualquer tipo de Escritura). A revelação das Escrituras é chamada de revelação especial. Assim, sabemos por meio da revelação natural que o teísmo é verdadeiro.

Essa descoberta nos ajuda a ver não apenas como é a verdadeira tampa da caixa, mas o que ela não pode ser. Uma vez que o oposto de verdadeiro é falso, sabemos que qualquer visão de mundo não teísta deve ser falsa. Ou, colocando de outra maneira, entre as maiores religiões mundiais, somente uma das religiões teístas — judaísmo, cristianismo ou islamismo — pode ser verdadeira. Todas as outras principais religiões mundiais não podem ser verdadeiras, porque elas são não-teístas.

Pode ser verdadeira (teísta)Não pode ser verdadeira (não teísta)
1. Judaísmo

1. Hinduísmo (panteísta ou politeísta)
2. Cristianismo

2. Budismo (panteísta ou ateísta)
3. Islamismo

3. Nova Era (panteísta)
4. Humanismo secular (ateísta)

5. Mormonismo (politeísta)

6. Wicca (panteísta ou politeísta)

7. Taoísmo (panteísta ou ateísta)

8. Confucionismo (ateísta)

9. Xintoísmo (politeísta)


Isso pode parecer uma declaração muito imponente — negar a verdade de tantas religiões mundiais nesse estágio. Mas, por meio de lógica simples usando a lei da não-contradição — religiões mutuamente excludentes não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Tão certo quanto jogadores de futebol são cortados da escalação de um jogo porque carecem de certas habilidades, certas religiões mundiais são cortadas da escalação como possíveis religiões verdadeiras porque carecem das qualificações necessárias.

Desse modo, por meio da lógica, se o teísmo é verdadeiro, então todos os não teísmos são falsos. Isso não significa que todo o ensinamento de uma religião não teísta é falso ou que não existe nada de bom nessas religiões — certamente existe verdade e bondade na maioria das religiões mundiais. Isso simplesmente quer dizer que, como uma maneira de se olhar para o mundo (i.e., uma visão de mundo), qualquer religião não teísta está construída sobre um fundamento falso. Embora alguns detalhes possam ser verdadeiros, o cerne de qualquer sistema religioso não teísta é falso.


Fonte: GEISLER, Norman; TUREK, Franklin; - Não tenho fé suficiente para ser ateu - Ed. Vida (Adaptado)

11 comentários :

  1. Prezado David,

    Acho que agora você se superou. Tudo bem que o texto não é seu, mas uma vez que você o posta em seu blog, admito que você concorda com ele. E simplesmente não dá para concordar com os argumentos desse texto, me desculpe.

    Pelo argumento cosmológico de Kalam você pode admitir que, se o universo existe, ele tem uma causa. Isso é um argumento lógico construído a partir da afirmação filosófica de que tudo que existe tem uma causa. Reforço que essa afirmação é filosófica porque não é comprovada em sua característica absoluta – podemos ter várias evidências de coisas que existem a partir de uma causa, mas não podemos admitir peremptoriamente que TODAS as coisas que existem possuem uma causa, porque há coisas que existem muito antes da humanidade - o tempo por exemplo - que não poderíamos comprovar que tiveram uma causa. Prosseguindo, o autor supõe que há uma causa para todas as coisas e essa causa ele afirma que condiz com o Deus da Bíblia. Salvo uma série de ressalvas que não vou comentar aqui, dizer isso é um direito que ele tem.

    O problema ocorre quando ele entra numa seara que não é a dele. Norman Geisler é filósofo e apologista cristão. O enquadramento que ele faz das outras religiões fora do triângulo judaísmo/cristianismo/islamismo é absurdo. “Todas as outras principais religiões mundiais não podem ser verdadeiras, porque elas são ateístas” diz ele. Como ele pode botar num denominador comum todas as milhares de vertentes diferentes do Hinduísmo e dizer que ele é uma religião ateísta? Como ele pode usar um termo tão não-acadêmico como Nova Era e querer admitir que é ateísta? Como ele pode dizer que o Xintoísmo, uma religião profundamente espiritualizada e xamânica do arquipélago japonês, com uma teogonia muito bem definida, é ateísta? Se você concorda com o texto, me explique como ele pode fazer isso, por favor.

    Todas as religiões mencionadas são teístas, sim senhor. Todas elas tem concepções diferentes da divindade, mas muito bem definidas e claras. Todas elas admitem a mesma hipótese que Geisler: que o universo tem uma causa e que essa causa é divina. Para o Hinduísmo, é Brâman. Para o Xintoísmo, o casal Izanagi e Izanami desempenha o papel da criação. O Budismo, apesar de considerar as divindades como ainda pertencentes à roda de Samsara, não nega a existência das divindades hindus, de onde se origina. O Taoísmo diz que tudo se origina do Uno que se expressa pelo Tao. A Wicca possui o casal divino, a Deusa e o Deus, sendo a Deusa a geradora de todas as coisas e o Deus seu consorte na criação. O Mormonismo veio do Cristianismo e segue o mesmo Deus cristão, apenas admitindo outros deuses com uma releitura do mito cristão.

    O restante não pode ser colocado desta forma, igualando-se às outras tradições religiosas. O Confucionismo não é uma doutrina religiosa, mas sim filosófica. A Nova Era já foi comentada acima, sequer pode ser considerada uma religião. O Humanismo idem.

    Desculpe, David, mas o cara forçou muito a barra para defender o monoteísmo. Fazer o que ele fez é o mesmo que dizer que os deuses de outras religiões não são deuses nem para elas mesmas. É leviano e é um desrespeito com as religiões diferentes da sua. Usar o recurso da lógica para, inserindo no seu discurso diversas preposições absurdas, tentar demonstrar uma teoria é simples retórica, e de muito mau gosto.

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    1. Errata: "(...) inserindo no seu discurso diversas PROPOSIÇÕES absurdas (...)"

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  2. Fábio,

    concordo com você que a causalidade é algo que não pode ser provado. Mas uma coisa que merece atenção no argumento cosmológico Kalam, é que se a causalidade existe, logo Deus (como causa do Universo) existe. Esta inferência lógica é inegável, a única coisa negável neste argumento é a premissa da causalidade, como você mesmo citou. Mas nós, como seres humanos, até hoje não tivemos nenhum motivo para duvidar do princípio da causalidade, assim como nunca tivemos nenhum motivo para duvidarmos da realidade do mundo exterior, da existência de outras mentes além da nossa e da existência real do passado (que são outras coisas que igualmente não podem ser provadas). Daí, conclui-se inescapavelmente que, até onde sabemos, o teísmo é a cosmovisão mais racional a ser tomada.

    O resto do seu texto foi uma objeção ao uso da palavra "ateísta" por Geisler. Eu acho que isto pode ser explicado como um simples erro de tradução do livro. O termo que caberia melhor seria 'não-teísta', que é o termo que ele usa logo abaixo na tabela. E como 'não-teísta' ele está querendo dizer 'não-monoteísta', já que ele enquadrou politeístas e panteístas como panteístas.

    Abraços, Paz de Cristo.

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    1. Há um problema sério no uso de palavras aqui. Por isso falei de leviandade nos argumentos na resposta anterior. Por definição, o teísmo engloba tanto o politeísmo quanto o monoteísmo e até mesmo o henoteísmo, que é a crença em vários deuses sendo um o mais importante (é o caso do politeísmo grego). Mesmo que se suponha um erro de tradução, quando ele afirma que o politeísmo é "não-teísta", ele está cometendo um erro no uso da palavra teísta. E isso induz justamente à conclusão que ele queria provar: que, pelo argumento cosmológico, as religiões fora do triângulo judaísmo/cristianismo/judaísmo não são verdadeiras.

      Por uma manipulação no conceito das palavras, Geisler induziu a uma suposta prova lógica do que ele estava falando. Só que ele não provou coisa nenhuma. O argumento cosmológico de Kalam vale sim para as outras religiões que ele citou, pois todas partem do pressuposto da existência de divindades criadoras. O argumento de Geisler é falso. Muito me admira um filósofo como ele fazer um uso tão mau de palavras assim.

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  3. Não necessariamente, Fábio. Mesmo que o uso da palavra seja inadequado aqui, isto não compromete o argumento dele pelo seguinte motivo: há uma clara tendência nas religiões politeístas e panteístas de considerar o Universo como sendo eterno ou cíclico. Sabemos que isto é verdade para o hinduísmo, para o budismo e para as várias formas de paganismo indo-europeu, inclusive o grego. Nenhuma destas religiões afirma que o Universo teve um começo, e nenhum dos deuses das religiões que eu citei falam de "criador". Geralmente os deuses apenas dão forma e organizam/modificam uma substância que já existia antes, a arché, no caso dos gregos, por exemplo. Que eu saiba, creatio ex nihilo é um conceito exclusivo das religiões abraâmicas.

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    1. Continuando...

      O que o judaísmo fez foi inserir um começo e um fim ao tempo natural. Como o Gênesis estabelece um momento para o nascimento da humanidade através de Adão (basta calcular as genealogias com as idades que constam na Bíblia), pode-se dizer que na Bíblia houve uma data, precisa, para o começo do mundo. Isso, da mesma forma que ocorreu com a escatologia, foi influência Persa (lembra do e-mail que te mandei?). Com um começo bem determinado e a consciência de um fim, o judaísmo introduziu uma nova visão de tempo: uma visão linear, com começo e fim. É a visão de tempo que evoluiu para a que temos hoje. Só que depois da Idade Média, com o contato dos europeus com os chineses, essa data precisa do início do mundo que está na Bíblia começou a ser vista com desconfiança. Os registros históricos chineses documentavam muito bem acontecimentos de antes do primeiro dia da criação bíblica! Como podia ser isso? Criou-se uma discussão tão acirrada que dura até hoje, com a ideia (bastante forçada, diga-se de passagem) de que os seis dias da criação não são dias, são eras. Particularmente, eu acho que a visão que se tem hoje do início dos tempos é muito mais parecida com a visão grega antiga (a criação encontra-se em um tempo mítico muito remoto, muito anterior à humanidade) que com a visão judaica.

      Como já falei para você, mudanças na interpretação bíblica foram feitas durante toda a história do cristianismo. Com as novas descobertas e o surgimento de novas correntes filosóficas, em vários momentos pegou-se parte do que se entendia antes da Bíblia, jogou-se fora e criou-se uma nova interpretação das escrituras para encaixá-las no novo contexto. Foi assim com o creatio ex nihilo. Esse conceito surgiu no segundo século da nossa era, com Fílon de Alexandria. Fílon era um dos muitos judeus helenizados daquela época que se sentiam menosprezados pelos romanos por serem judeus. Lembre-se que o grande referencial de cultura para os romanos sempre foi a cultura grega, o pensamento grego, a filosofia grega. Os judeus, para os romanos, eram inferiores aos gregos. O que Fílon quis fazer foi mostrar aos romanos que as concepções judaicas também eram boas porque também podiam se encaixar nas concepções gregas. Assim, adaptou a criação de mundo judaica ao pensamento de Platão, dizendo que Javé correspondia ao princípio criador proposto por Platão. Foi de Fílon também a ideia de Logos que o cristianismo utiliza, mas que ele pegou de Heráclito, outro grego.

      Então, simplesmente dizer que o creatio ex nihilo é exclusivo das religiões abraâmicas esconde duas coisas importantíssimas:

      Primeira – O criatio ex nihilo não havia no judaísmo até o segundo século da nossa era, mas com a reformulação de Fílon o judaísmo aceitou a ideia como fundamental. Isso acabou sendo transferido para as suas religiões “filhas”, o cristianismo e o islamismo;

      Segunda – a raiz do conceito não é judaica, é grega.

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    2. Puxa, o blog acabou invertendo a ordem dos textos. A primeira parte está abaixo e a segunda acima. Sei que você é muito voltado à organização e peço desculpas pela bagunça que acabei fazendo.

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  4. Calma, David. São duas questões diferentes. Uma questão é a mudança na visão do tempo, outra é a questão da criação a partir do nada. Vamos por partes:

    Sim, você tem razão ao dizer que os antigos viam o tempo como algo cíclico. Só que você se confunde quando relaciona isso a cosmogonia (a criação do universo). Uma coisa é o tempo natural, outra coisa é o tempo mítico. O tempo mítico é o tempo dos deuses e é nesse tempo que se situa a cosmogonia. Para os antigos, o tempo mítico situa-se em um passado tão remoto que é impossível para o homem acessá-lo a não ser pela consulta aos deuses por meio da inspiração ou dos oráculos. O tempo cíclico é o tempo natural, da natureza. É o tempo que o homem observa, o tempo que ele pode acessar. Posso falar com mais propriedade sobre a visão grega que é a que mais conheço (não saberia explicar a visão hindu, por exemplo), mas, para os gregos antigos, o tempo natural é cíclico porque a natureza se degenera e se modifica, pois está submetida ao tempo que tudo devora. Os deuses não. Os deuses sempre foram, sempre são e sempre serão. Zeus venceu Cronos e libertou os deuses da voracidade do tempo. Por isso se diz que os deuses são eternos, porque o tempo dos deuses é o tempo mítico, muito além do tempo natural.

    Continua...

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  5. Tudo bem, Fábio, eu li seus comentários por notificação do e-mail e não por aqui, por isso li na ordem certa. Mais uma vez você trouxe informações muito importantes e esclarecedoras.

    Eu só discordaria de uma coisa: a ideia de uma interpretação não literal em relação ao "dias" de Gênesis não é tão recente quanto se pode afirmar. São Agostinho já falava sobre isso no século V, uns 800 anos antes de a Europa ter contato com os chineses. Além disso, sempre houve no texto detalhes que são melhor interpretados como se os dias não fossem não literais, mas esta não foi a "interpretação-padrão" antigamente porque isto era irrelevante para os judeus ou cristãos da época. Desde que se descobriu que a história da vida e do Universo avança para antes do que uma interpretação bíblica literal prevê, pôde-se perceber que a Bíblia já estava em concordância com isto desde antes (e como já falei, Agostinho já tinha previsto esta possibilidade). Não sei se fui bem claro.

    A propósito, deixe eu perguntar. Você aparenta ter um bom conhecimento sobre história e mitologia. Você possui formação na área?

    Abraços, Paz de Cristo.

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    1. Oi David. Que bom que você leu na ordem certa.

      Sobre os dias de Gênesis serem já mencionados por Agostinho, essa informação eu não sabia. Já está anotada no meu caderninho mental, obrigado. Sabe se está no "Cidade de Deus"? Estou doido para ler esse livro, mas ainda está na fila dos quase 10 livros da antiguidade que eu pretendo ler, junto com o "Histórias" de Heródoto e o "Antiguidades Judaicas" do Flavio Josefo.

      Só para fechar a ideia, "pôde-se perceber que a Bíblia já estava em concordância com isto desde antes" pra mim é papo furado de padre e pastor. Eu prefiro um discurso do tipo "mudou-se a interpretação que se tinha da Bíblia por conta das evidências que se mostravam na época", é mais histórico.

      Respondendo à sua pergunta: tenho formação de superior completo sim, mas é em Engenharia. Na verdade, tenho até Mestrado. Mas a gente acaba descobrindo tarde as nossas paixões. Fiquei namorando o curso de História de uma faculdade por um ano inteiro (indo a aulas inopinadas à noite e lendo os textos que os professores recomendavam) e só com este pequeno contato minha cabeça mudou de uma maneira impressionante. Hoje, com 34 anos, depois de já ter feito cinco anos de formação e dois anos e meio de Mestrado, resolvi tomar coragem e voltar aos bancos escolares. Estou cursando meu primeiro período de História neste ano, mais animado que há 15 anos atrás, no primeiro ano de Engenharia.

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    2. Pelo que eu sei, Agostinho escreveu um livro específico sobre o assunto, chamado "Comentário ao Gênesis". Mas ele também fala um pouco sobre isso nos últimos capítulos de "confissões". É interessante, porque inclusive ele interpreta a criação das espécies de uma forma semelhante à teoria da evolução, quase 1400 antes de Darwin enunciá-la.

      É por essas e outras razões que eu não gosto muito da expressão "mudou-se a interpretação que se tinha da Bíblia por conta das evidências que se mostravam na época". Eu mostrei dois exemplos em que não foi isto que aconteceu. Mas eu concordo que nem sempre é assim. Há casos de interpretações que mudam com o tempo. Existe o caso clássico do livro de Levítico, que classifica os morcegos como aves. Tem vários ateus que costumam criar polêmica com isso. Ora, o conceito de classificação de espécies não é absoluto, é arbitrário, e pode mudar com o tempo. Além disso a palavra usada no hebraico traduzida como "ave" provavelmente não tem a equivalência semântica exata ao que entendemos por "ave".

      Legal você começar uma faculdade que realmente gosta. Eu estou fazendo química, e por enquanto acho que estou no caminho certo.

      Abraços, Paz de Cristo.

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