quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Questões que intelectuais perguntam acerca do cristianismo

Apesar da minha baixíssima produtividade no blog nos últimos meses, não estou totalmente parado. Trago um material que eu traduzi, escrito por Henry F. Schaefer III, um dos cientistas mais destacados da atualidade na área de química teórica (que é, coincidentemente, a área que desejo me especializar). Schaefer responde perguntas sobre ciência e religião de forma simples e objetiva (algo que eu geralmente não consigo fazer).

Abraços, Paz de Cristo.


Henry F. (Fritz) Schaefer é um dos cientistas mais destacados do mundo. A reportagem de capa do U.S. News and World Report de 23 de dezembro de 1991 especulou que o professor Schaefer foi "cinco vezes candidato para o Prêmio Nobel." Ele recebeu quatro dos mais prestigiados prémios da American Chemical Society, bem como o mais altamente prêmio estimado (a Centernary Medal) dado a um assunto não-britânico pela Royal Society of Chemistry de Londres. Ele é membro da Academia Americana de Artes e Ciências. Além disso, suas palestras de interesse geral sobre ciência e religião têm rebitado grandes audiências em quase todas as grandes universidades nos EUA e em Pequim, Berlim, Budapeste, Calcutá, Cidade do Cabo, Nova Deli, Hong Kong, Istambul, Londres, Paris, Praga, Sarajevo, Seul, Xangai, Cingapura, Sofia, de São Petersburgo, Sydney, Tóquio, Varsóvia, Zagreb e Zurique.

Por 18 anos, o Dr. Schaefer foi um membro do corpo docente da Universidade de Berkeley, na Califórnia, onde ele permanece Professor Emérito de Química. Desde 1987, o Dr. Schaefer foi Graham Perdue Professor of Chemistry e diretor do Centro de Química Computacional da Universidade da Geórgia.

1. É possível ser um cientista e um cristão?

Cientistas que eram cristãos:

Falecidos:
Francis Bacon
Johannes Kepler
Blaise Pascal
Isaac Newton
Michael Faraday
James Clerk Maxwell
William Henry Perkin
George Stokes
Lord Kelvin
J. J. Thomson
Charles Coulson

Vivos:
Norman March
Robert Griffiths
Richard Bube
Donald Página
Allan Sandage
David Cole
Francis Collins
John Polkinghorne
S. William Pelletier
Andrew Bocarsly
James Tour

2.E sobre Adolph Hitler? Ele não era um cristão?

"A maior golpe que já atingiu a humanidade foi a vinda do cristianismo. O bolchevismo é filho ilegítimo do cristianismo. Ambos são invenções dos judeus". -Adolph Hitler

3. Quem fez Deus?

Deus nunca precisou ser feito porque ele estava sempre lá. Deus existe de um modo diferente dos seres humanos. Nós existimos de uma forma derivada, finita e frágil, mas o Criador existe como eterno, auto-sustentável, e necessário, no sentido de que não há nenhuma possibilidade de ele deixar de existir. Em filosofia, muitos erros resultam de supor que as condições e os limites de nossa própria existência finita se aplicam a Deus.

4. Deus pode fazer uma pedra tão grande que ele não pode levantar?

Deus é onipotente. Mas a onipotência não significa que Deus pode fazer literalmente tudo.
Como o Catecismo Menor diz, "Deus pode fazer toda a Sua vontade santa."
Deus não pode pecar ... Deus não pode mentir ... Deus não pode mudar sua natureza.
Deus não pode negar as demandas de Seu caráter santo.
Deus não pode fazer um círculo quadrado, já que a noção de um círculo quadrado é auto-contraditória.
Deus não pode deixar de ser Deus. Mas tudo o que Deus quer e promete, Ele pode e vai fazer.

5. A subjetividade inerente da moralidade prova que Deus não existe?

A. As pessoas costumam dizer que "a moralidade é subjetiva" ou que é "relativa". Mas quando julgam o comportamento humano, o fazem como realistas morais. A maioria dos ateus são tão convencido como cristãos de que Adolf Hitler era uma pessoa má.

B. As pessoas resistem ao realismo moral porque elas acham que isso leva à "intolerância". Ao fazê-lo elas cometem dois erros fundamentais. Primeiro, elas não conseguem perceber que a tolerância é um valor em si e que elas estão simplesmente fazendo este valor reger todos os outros. Esta é uma forma de realismo moral. Segundo, eles não conseguem entender que a tolerância e o realismo moral podem coincidir.

C. As pessoas discordam sobre como implementar valores, mas no resumo, eles não discordam sobre a verdade de nenhum valor.
1. Ninguém diz que a "justiça" ou "equidade" ou "bondade" ou "coragem" ou "caridade" não são valores virtuosos, em geral.
2. Desacordos morais são sempre sobre a implementação de valores, sobre a tentativa de integrá-los em nosso comportamento. Isso implica ter em conta as questões de conhecimento, bem como as questões de certo e errado.
D. Não há "novos valores", ou "valores diferentes". As pessoas às vezes acham que há novos valores, simplesmente porque a linguagem com a qual expressamos esses valores muda. Por exemplo, um termo de valor popular agora é "diversidade". Mas mesmo que você não encontre esta palavra exata na língua tradicional da moralidade, tal como aquela usada na linguagem do Novo Testamento, você encontrará o conceito (por exemplo, I Coríntios 12:14-31). Lá Paulo fala sobre os diferentes papéis desempenhados por diferentes (ou seja, diversas) partes do corpo de Cristo.

E. As pessoas são atraídas para o subjetivismo moral ou relativismo porque este as exonera da culpa. Mas o fato de que eles tanto desejam fortemente a perceber-se justo revela um compromisso com o realismo moral.

6. A descrição de Jesus no Novo Testamento é confiável?

"Os motivos para aceitar o Novo Testamento como confiável se comparam muito favoravelmente com os motivos pelos quais os estudiosos dos clássicos (gregos, romanos)  aceitam a autenticidade e a credibilidade de documentos antigos 'confiáveis'". -F. F. Bruce (1912 -), Erudito inglês destacado no campo dos clássicos, da Universidade de Manchester

Exemplo: "Guerras Gálicas" de Júlio César - nove ou dez manuscritos existentes. Os mais antigos datam de 850 d.C. (Nota do Tradutor : as guerras ocorreram em cerca de 58 a.C.).

No entanto, existem 4.000 manuscritos gregos do Novo Testamento, no todo ou em parte. Os melhores documentos completos remontam a 350 d.C., e algumas partes do Evangelho de João são datadas de 130 d.C.

"Para expressar ceticismo quanto o texto resultante dos livros do Novo Testamento ... deveria-se permitir toda a antiguidade clássica escorregar para a obscuridade, já que nenhum documento do período antigo é tão bem-atestado bibliograficamente como é o Novo Testamento". -John Warwick Montgomery

7. Como pode qualquer pessoa inteligente do século 20  acreditar que Jesus ressuscitou fisicamente dos mortos?

A) Se Jesus permaneceu morto, como você pode explicar o testemunho dos discípulos? Quarenta dias depois, ouvir suas vozes com gritos de emoção, "Nós vimos um homem andando morto!"

B) Se Jesus permaneceu morto, como você pode explicar a fidelidade dos discípulos ao testemunho da ressurreição, mesmo em face de suas próprias mortes? Dos 11 discípulos, apenas um morreu de velhice - João - e ele foi exilado na ilha de Patmos, um ilha de trabalhos escravos. Eles morreram como mártires com a verdade da ressurreição em seus lábios.

C) Se Jesus permaneceu morto, por que 500 pessoas dizem que o viram vivo (veja I Coríntios 15:6)?

D) Se Jesus permaneceu morto, como você pode explicar a credibilidade das testemunhas? No primeiro século, as pessoas interrogaram as testemunhas de primeira mão ... e suas histórias não foram provadas erradas.

E) Se Jesus permaneceu morto, como você pode explicar a incapacidade dos céticos do primeiro século em lidar com a ressurreição com uma explicação alternativa? Todo o poder de Roma e da instituição religiosa em Jerusalém foi orientado a parar a fé cristã. Tudo o que tinham a fazer era cavar a sepultura e apresentar o cadáver. Não o fizeram.

F) Se Jesus permaneceu morto, como você pode explicar a realidade da igreja cristã e seu crescimento fenomenal nos três primeiros séculos da era cristã? A Igreja de Cristo cobriu o mundo ocidental no quarto século. Um movimento religioso construído sobre uma mentira não poderia ter conseguido isso.

G) Se Jesus não ressuscitou dos mortos, os seus amigos mais próximos eram um grupo extraordinário compulsivo de mentirosos. Esta taxa não se encaixa bem com o calibre ético dos escritos dos discípulos de Jesus. Praticamente todas as religiões agora admitem que os escritos dos apóstolos representam um nível muito elevado de moralidade.

8. Quem é Jesus?

[As pessoas dizem que] " (...) eu estou pronto para aceitar Jesus como um grande professor de moral, mas não aceito sua pretensão de ser Deus." Isso é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que era somente um homem e disse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor de moral. Ele seria ou um lunático, no mesmo nível que o homem que diz que é um ovo cozido ou então ele seria o diabo do inferno. Você deve fazer sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou é um louco ou algo pior. Você pode calá-lo por um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio, ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre humano. Ele não deixou isso em aberto para nós. Ele não tinha essa intenção. - Extraído de Cristianismo Puro e Simples, de C.S. Lewis (1898-1963), Professor de Inglês Medieval e Literatura Renascentista, da Universidade de Cambridge, Inglaterra

9. Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas?

Rabiscado no lado de um edifício vago em Berkeley, Califórnia:
"A maioria das pessoas querem servir a Deus ... geralmente, a título consultivo."
"Se a vida humana é, de fato comandada por um ser beneficente cujo conhecimento de nossas necessidades reais e da maneira em que eles poderiam ser satisfeitos ultrapassa infinitamente o nosso, devemos esperar que, a priori, que os seus atos, muitas vezes, vão nos parecer muito longe de serem benéficos ou sábios, e que será altamente prudente dar-lhe a nossa confiança, apesar disso." - C.S. Lewis: Palestra para o Oxford Socratic Club, 1955

"Um deus que pudéssemos compreender exaustivamente, e cuja revelação de si mesmo não nos confronte com nenhum mistério que seja, seria um deus à imagem do homem e, portanto, um deus imaginário." - J. I. Packer, teólogo

A arrogância humana tende a acreditar que, se tivesse sido responsável pela criação teríamos feito melhor. Com um pouco mais de cuidado nos detalhes, teria mantido a beleza do pôr do sol, mas eliminado germes, como estafilococos. Quanto mais entendemos os processos do mundo, no entanto, menos provável que parece que isso seria possível.

Como seres humanos finitos, não deveríamos afirmar conhecer a vontade de Deus exaustivamente. Mas é claro que Deus não tinha a intenção de criar uma enorme máquina cujo único objetivo é a eliminação do sofrimento humano. O sofrimento é uma parte muito importante do plano de Deus para a nossa breve estadia neste planeta.

Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas? Uma variante freqüentemente ouvida: "Deus teria muito mais amigos se ele tratasse melhor aqueles que Ele já tem."

Resposta: Se Deus resgatasse de todos os problemas aqueles que são fiéis a Jesus, os cristãos não precisariam de fé. Sua religião seria uma grande apólice de seguro, e haveria filas de pessoas egoístas prontas para se inscrever.

10. A distribuição geográfica desigual do cristianismo ao redor do globo prova que ele não deve ser uma verdade universal?

Não mais que a distribuição desigual do entendimento do cálculo ao redor do mundo mostra que o cálculo não é verdade.

11. E sobre outras religiões?

"Se você fosse até Buda e lhe perguntasse: 'Você é o filho de Bramah?' ele teria dito: 'Meu filho, você ainda está no véu da ilusão.' Se você fosse a Sócrates e perguntasse: 'Você é Zeus?' ele teria rido de você. Se você fosse até Maomé e perguntasse: "Você é Deus?" ele teria primeiro rasgado as suas roupas e depois cortado sua cabeça fora. Se você tivesse perguntado a Confúcio, "Você é o paraíso?" Eu acho que ele provavelmente teria respondido, "Comentários que não estão de acordo com a natureza são de mau gosto." A idéia de um grande professor de moral dizendo o que Cristo disse está fora de questão. Na minha opinião, a única pessoa que pode dizer que tipo de coisa é Deus ou um completo lunático sofrendo daquela forma de ilusão que solapa toda a mente do homem ... Ele (Jesus) nunca foi considerado como um simples professor moral. Ele não produziu esse efeito em qualquer das pessoas que realmente conheci. Ele produziu principalmente três efeitos: o ódio-terror-adoração. - A Mente Desperta: Uma antologia de C. S. Lewis

12. Será que Deus não aceita pessoas de outras religiões que são sinceras?

Todas as outras religiões são diametralmente opostas ao cristianismo sobre a questão mais crucial: "Quem é Jesus Cristo?" Eles negam que Jesus é Deus, que Ele ressuscitou depois de morrer na cruz, e que por causa de sua morte, podemos ter o perdão do pecado.

Ninguém questiona a sinceridade e intensidade da fé de, por exemplo, um monge budista. Mas a sinceridade ou a intensidade da fé não cria a verdade. A fé não é mais válida do que o objeto em que ele é colocado.

A pergunta deve ser: "O que é a verdade?" Leia os relatos originais e ver o que Jesus disse sobre si mesmo. Nem toda religião pode ser verdade. A maioria são mutuamente contraditórias. Ou se é verdadeira e as outras são falsas, ou eles são todos falsos. Ou Cristo é quem ele disse que Ele é ou não é. Se Ele não é, então ou Ele estava mentindo, ou ele estava sinceramente iludido, ou as histórias foram todas inventadas sobre ele.

Se Jesus é quem Ele disse que é, então o Cristianismo é verdadeiro e Ele é o único caminho para Deus.

13. A influência global do cristianismo não tem sido negativa?

Uma resposta equilibrada para esta velha questão foi dada por Kenneth Scott Latourette, Sterling Professor, Universidade de Yale:

"O cristianismo tem sido o meio de reduzir mais idiomas para escrever do que ter todos os outros fatores combinados. Ele criou mais escolas, mais teorias da educação, e sistemas mais do que qualquer outra força. Mais do que qualquer outro poder na história, ele impulsionou homens para lutar contra o sofrimento, se esse sofrimento vem de guerra, doenças ou desastres naturais. Ele construiu milhares de hospitais, inspirou o surgimento da enfermagem e profissões médicas, e promoveu o movimento para a saúde pública, ao combate e prevenção da fome. Apesar de explorações e conquistas, as quais eram, em parte, o seu desdobramento levou à escravização de africanos para as plantações das Américas, homens e mulheres cujas consciências foram despertadas pelo cristianismo e cuja vontade encorajou a trazer a abolição da escravatura (na Inglaterra e na América do Norte). Homens e mulheres movidos e sustentados de forma similar escreveram leis das provisões de Espanha e Portugal para aliviar a cruel exploração dos índios do Novo Mundo.

Guerras têm sido muitas vezes travadas em nome do cristianismo. Elas atingiram suas dimensões mais colossais através de armas e organização em larga escala iniciado em cristandade (nominal) . No entanto, de nenhuma outra fonte vêm tantos e tão fortes movimentos para eliminar ou regular a guerra e para aliviar o sofrimento causado pela guerra. De seus primeiros séculos, a fé cristã tem causado muitos de seus adeptos a estarem apreensivos com guerra. Isso levou as minorias a se recusarem a ter qualquer parte nela. Ele tem impulsionado outros a procurar limitar guerra por definir o que, em sua opinião, do ponto de vista cristão é uma "guerra justa". Na Idade Média da Europa isso deu origem a 'Trégua de Deus' e da 'paz de Deus'. Em uma época mais tarde, foi o principal impulso para a formulação do direito internacional. Mas, por isso, a Liga das Nações e as Nações Unidas não teria sido. Pelo seu nome e símbolo, a organização mais extensa já criado para o alívio do sofrimento causado pela guerra, a Cruz Vermelha, testemunha a sua origem cristã. A lista poderia continuar indefinidamente. Ela inclui muitos outros projetos humanitários e movimentos, ideais no governo, a reforma das prisões e do surgimento da criminologia, a grande arte e arquitetura e literatura em circulação.

14. Como pode um Deus amoroso mandar pessoas para o inferno?

A premissa está correta. Deus nos ama. Mas seu amor é forte, em vez de fraco e permissivo.

A questão deveria ser, na verdade, "Como pode um Deus santo deixar pessoas pecaminosas irem para o céu?" Você não pode simplesmente acampar no amor de Deus e esquecer Sua santidade.

Ninguém é digno o suficiente para entrar no céu. Mas por causa do Seu amor, Deus quer que sejamos com ele. Assim, a morte de Jesus na cruz, onde Ele pagou a pena por tudo o que fizemos de errado, foi a maneira de Deus de satisfazer a Sua santidade e demonstrar seu amor.

Olhe para esse sacrifício: Deus fez todo o possível para manter as pessoas fora do inferno. O que você tem feito sobre essa disposição? Estaria você escolhendo o inferno, em vez do céu?

15. E as pessoas que nunca ouviram sequer o nome de Jesus?

Muitas pessoas têm pensado sobre essa questão, e poucos afirmam compreender a Deus exaustivamente. Se eu soubesse, eu seria Deus! Mas sabemos que a Bíblia diz que Deus julgará o mundo com justiça. Ele também diz que Deus fez a Sua presença conhecida a todas as pessoas através da natureza e através da nossa consciência, de modo que todos nós nos encontramos sem desculpa (Romanos 1:19,20).

O mundo pode ser dividido em dois grupos: os que já ouviram falar, e aqueles que ainda não tenha ouvido. Eu tenho confiança de que Deus vai cuidar de este último grupo. Mas dado que todo mundo por aqui já ouviu falar, você precisará tomar uma decisão sobre o que você vai fazer com Jesus Cristo.

16. Por que existem tantos hipócritas na igreja?

Sim, há pessoas na igreja que não vivem a vida que eles professam. Deus odeia tal pretensão tanto quanto você. Mas as empresas, clubes sociais e de outras religiões têm todos os seus hipócritas também.
Olhe para Cristo, e que Ele afirmava ser e não apenas para aqueles que seguir, ou professam seguir, ele. O cristianismo está em pé ou cai sobre a vida de Cristo, e não sobre o desempenho de seus seguidores. Qualquer coisa na vida que é genuína irá inspirar falsificações.

As reivindicações de Jesus Cristo são verdadeiro, e Ele não era um hipócrita. Você vai segui-Lo? Não perca a conhecer a Jesus por causa da falha de alguém.

17. Apenas uma boa vida moral não  levaria uma pessoa para o céu?

Viver uma vida boa não pode levar um homem ou uma mulher para o céu, porque o padrão de Deus para "suficientemente bom" é a perfeição. Se Ele permitisse qualquer coisa imperfeita no céu, o céu seria arruinado. Então, quem pode ir para o céu em seu próprio mérito? Ninguém, porque ninguém é perfeito.

Então, como qualquer um pode chegar lá? Nós não podemos viver uma vida sem pecado, nem podemos compensar nossas falhas. Mas Jesus fez tanto. Deus oferece um relacionamento com Ele na terra e na eternidade com Ele no céu. Tudo o que precisa fazer é confiar na morte de Jesus na cruz, como a pena por nossos pecados, pago na íntegra.

18. Muitos não-cristãos se ofendem com a "exclusividade" do Cristianismo. Alguma coisa pode ser dita em resposta?

A) O cristianismo é "universal" no sentido em que Jesus convida todas as pessoas em todos os lugares para receber o dom da vida eterna possível graças à morte na cruz.

B) Uma vez que muitos princípios básicos de diferentes religiões são contraditórias, alguém tem que estar errado.

C) Exclusividade parece inevitável. Quem quer embarcar em um avião comercial em que o piloto não é exclusivamente comprometido com um pouso seguro? "O pluralista não acreditaria exclusivamente que várias religiões fornecem caminhos aceitáveis ​​para Deus?" A exclusão da exclusividade também é exclusiva.

D) A singularidade do cristianismo não surge a partir da mente estreita de cristãos individuais, mas das afirmações extraordinárias de Jesus Cristo, atestadas por aqueles que foram testemunhas oculares da Sua vida, morte e ressurreição.


Conclusão:


Embora existam muitas outras perguntas que as pessoas inteligentes perguntam sobre Deus, essas são algumas das principais que podem se tornar barreiras intelectuais para aqueles que estão realmente buscando conhecer a verdade sobre Deus. Como você pode ver a partir das respostas que dei, eu não acredito que qualquer destas questões é suficiente para impedir uma pessoa razoável de buscar um relacionamento pessoal com Deus.

Na verdade, as respostas que encontrei para essas perguntas foram um fator importante em uma incrível descoberta que fiz durante meu quarto ano na faculdade na Universidade da Califórnia, Berkeley. Eu descobri que Deus ofereceu perdão para mim por toda a minha desobediência e rebelião contra ele. Descobri que Jesus Cristo pagou a pena para todas as minhas ações egocêntricas quando Ele sofreu e morreu na cruz e ressuscitou dos mortos. Quando eu confiei em Jesus como meu Salvador naquele ano, descobri que através de Jesus tinha sido perdoado de meus pecados. Eu também descobri que eu tinha recebido um relacionamento limpo com Deus, um propósito para viver, e a certeza de passar a eternidade com Deus quando eu morrer. Você consegue imaginar algo mais maravilhoso do que isso?

Esta descoberta fez uma diferença incrível na minha vida, e eu quero encorajá-lo a encontrar este relacionamento pessoal com Deus também. Se você vai reconhecer que você tem pecado contra Deus, e se você confiar em Jesus para salvá-lo do justo castigo de um Deus santo, você vai descobrir que Ele vai fazer de você uma nova pessoa, de dentro para fora. Convido você a fazer essa descoberta hoje.

Copyright © 2001 por Henry F. Schaefer III. Todos os direitos reservados. (Nota: O texto não está licenciado da mesma forma que o resto do blog).

30 comentários :

  1. Das 18 respostas, nenhuma está fundamentada na Química Teórica, especialidade do Schaefer.

    Então, qual a relação entre o curriculum do cara e o assunto por ele abordado? Por que o curriculum é importante (e deve ser, porque é enfatizado), se quem responde às perguntas é o cristão Schaefer e não a Química Teórica do Shaefer?

    Pessoalmente, acho a relação entre ciência e religião um falso problema. A ciência é autônoma em relação à religião.

    E é autônoma, também, em relação a este ou àquele cientista individualmente. Não faz diferença quantos ou quais cientistas sejam cristãos. A ciência não é cristã nem não cristã!

    A ciência é feita por cientistas; mas ela não é a soma dos cientistas. A contribuição que um cientista dá à construção do conhecimento científico, não é, em si mesma, cristã ou não cristã.

    A ciência é maior que os seus cientistas; assim como as religiões são maiores que os seus teólogos.

    Por fim disse acima que a ciência é autônoma em relação à religião. Mas o contrário parece que ainda não ocorre. O movimento, me parece, tem sido no sentido de reinterpretar as verdades da Bíblia em função das teorias da ciência.

    Vários são os blogs cristãos que se dedicam a isso: demonstrar que as teorias científicas não são incompatíveis com suas verdades. Mas não vemos o contrário: blogs ligados à instituições científicas, preocupados em demonstrar que suas teorias não são incompatíveis com as verdades das religiões.

    Vemos, aqui e acolá, a religião buscar legitimar-se pela ciência ou pelos cientistas, de preferência em um cientista com o curriculum do Schaefer (e que, de preferência, que seja cristão).

    Este artigo é uma demonstração do que estou falando: legitima as opiniões de um cristão pelo curriculum de um cientista; mesmo que as opiniões não estejam fundamentadas da ciência produzida por este cientista.

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    1. "Então, qual a relação entre o curriculum do cara e o assunto por ele abordado? Por que o curriculum é importante (e deve ser, porque é enfatizado), se quem responde às perguntas é o cristão Schaefer e não a Química Teórica do Shaefer?"

      O motivo pelo qual enfatizei o currículo dele é porque ele é da mesma área que eu, só isso. Não que isso vá dar mais credibilidade às respostas dele.


      "Mas o contrário parece que ainda não ocorre. O movimento, me parece, tem sido no sentido de reinterpretar as verdades da Bíblia em função das teorias da ciência."

      Isso é talvez o que alguns fazem, mas não é a intenção geral. O que eu pessoalmente penso sobre isso é que historicamente houve uma pretensão muito grande em querer colocar as palavras da Bíblia literais num âmbito científico. O objetivo da Bíblia nunca foi esse. O assunto principal da Bíblia é espiritual. Sobre isso, já nos alertou Santo Agostinho no século V d.C:

      ""Em assuntos que são tão obscuros e muito além da nossa visão, nós encontramos na Sagrada Escritura passagens que podem ser interpretadas de formas bastante diferentes sem prejudicar a fé que recebemos. Nesses casos, nós não devemos partir precipitadamente e tão firmemente tomar posição em um lado que, se progresso posterior na busca pela verdade com justiça prejudicar, nós também caímos com ela. Isso seria lutar não pelos ensinos da Sagrada Escritura, mas por nós mesmos, esperando que ensinos dela se conformem aos nossos, enquanto devemos querer que os nossos se conformem aos da Sagrada Escritura"". Agostinho propos uma interpretação do Gênesis bem parecida com o evolucionismo quase 1400 anos antes de Darwin.


      "Vários são os blogs cristãos que se dedicam a isso: demonstrar que as teorias científicas não são incompatíveis com suas verdades. Mas não vemos o contrário: blogs ligados à instituições científicas, preocupados em demonstrar que suas teorias não são incompatíveis com as verdades das religiões."

      Isso acontece por um motivo histórico: desde a época do Iluminismo tem havido um movimento para secularizar a cultura e desacreditar a religião, cortar os laços entre a razão e a fé, enquanto antes as duas estavam em harmonia. O pior foi que surgiram movimentos separatistas do lado religioso também, a saber, o fundamentalismo. Por isso o esforço para recuperar o que foi perdido tem vindo do lado oposto.


      "Vemos, aqui e acolá, a religião buscar legitimar-se pela ciência ou pelos cientistas, de preferência em um cientista com o curriculum do Schaefer (e que, de preferência, que seja cristão)."

      A intenção do artigo não é legitimar a religião, mas apenas mostrar que, ao contrário do que os ateus na mídia querem mostrar, cristianismo não é só para pessoas ignorantes e atrasadas; mostrar que cristianismo não é incompatível com a ciência, ao contrário do que os naturalistas querem nos fazer pensar também. Tem um livro muito bom que eu li sobre isso, quero ter tempo para poder escrever sobre ele aqui.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  2. Desculpo-me, de antemão, pela extensão do comentário... Mas está terminando meu período de férias e, provavelmente, não terei tempo para continuar acompanhando o blog; aí aproveitei para aprofundar algumas questões.

    "O motivo pelo qual enfatizei o currículo ...”

    Claro, entendi o teu motivo para citar o Schaefer. Apenas alerto outros leitores, para o uso desse tipo de expediente, que é muito comum em vários campos: o de usar uma autoridade, ou personalidade conhecida para valorizar, seja um produto, uma opinião, uma posição etc (mesmo que o campo de atuação dessa autoridade ou personalidade nada tenha a ver com o é defendido, ou oferecido).

    “O que eu pessoalmente penso sobre isso é que historicamente houve uma pretensão muito grande em querer colocar as palavras da Bíblia literais num âmbito científico.”

    Concordo! Mas essa pretensão ainda existe. Os cristãos não se definem quanto aos limites das interpretações: então tem-se um gradiente que vai da interpretação literal (o que eu prefiro) até as interpretações que, no extremo, podem espremer, contorcer, extrapolar completamente o texto bíblico.

    É claro que os cristãos não têm como definir limites para as interpretações, já que não há uma autoridade para isso. As únicas autoridades incontestáveis seriam o autor do texto bíblico ou o próprio Deus.

    ""Em assuntos que são tão obscuros e muito além da nossa visão, nós encontramos na Sagrada Escritura passagens que podem ser interpretadas de formas bastante diferentes sem prejudicar a fé que recebemos..."".

    Discordo do Santo! Para mim, em sendo a Bíblia a revelação de Deus, a cada interpretação diferente da Bíblia, um novo deus é revelado. Assim, haverá tantos deuses, quantas forem as interpretações que se lhe dê.

    A fé não será prejudica, mas o Deus ao qual se dirige essa fé, não será apenas um, mas diversos (bom, o Agostinho tem a opinião dele, eu tenho aminha; não precisamos discutir isso).

    "" Nesses casos, nós não devemos partir precipitadamente e tão firmemente tomar posição em um lado que, se progresso posterior na busca pela verdade com justiça prejudicar...""

    Concordo com o Santo! Mas como saber se, no futuro, a intepretação que fazemos hoje, vai prejudicar a busca pela verdade com justiça?

    Seja como for, você citar o Agostinho é melhor que citar o Shaefer!

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  3. “... desde a época do Iluminismo tem havido um movimento para secularizar a cultura e desacreditar a religião...”

    Aqui eu não sei: para mim faltam informações qualitativas para afirmar que há um movimento com tal finalidade. Acreditar na existência de tal movimento, implicaria identificar seus agentes, suas formas de ação, seus valores, sua capacidade de ação...

    Mas acho que a coisa é mais simples: a partir do momento em que a realidade passou a ser explicada pela Razão, a Religião perdeu seu poder explicativo, para a realidade natural, mas não para as coisas espirituais ou morais.

    A separação entre ciência e religião é um dado, não uma intensão. Elas não estão em campos opostos, estão em campos diferentes. Não há por que harmonizá-las; nem porque separá-las!

    O que é bom que estejam harmonizadas é a visão que a humanidade tem do mundo apresentado pela ciência (o mundo natural), com a visão de mundo apresentada pela religião (o mundo dos valores morais e espirituais).

    Para alcançar essa harmonia, e considerando o status atual alcançado pela razão, a tendência é que a visão de mundo proposta pela religião tenda, mais rapidamente, a se conformar às visões de mundo propostas pela ciência.

    Contudo, seja nos momentos de harmonia ou não, a ciência e a religião continuam operando em campos diferentes. Os cientistas sabem disso, tanto que produzem ciência, mesmo sendo religiosos: como eu disse a ciência já se autonomizou da religião.

    Por exemplo, na Estação Espacial Internacional, independentemente de os cientistas, de diferentes culturas e tradições religiosas, acreditarem em Deus, ou acreditarem no Deus cristão, eles estão no céu... produzindo ciência!

    Mas para o Cristianismo, diferentemente de outras religiões, a harmonização de sua visão de mundo com a visão de mundo da ciência atual não é coisa simples. E isso, por conta de uma peculiaridade do Deus cristão: ele pisou na terra, ele se fez homem; tornou-se um dado da realidade natural! E, sendo um dado da realidade natural, ele será escrutinado pela razão.

    É por isso que a Bíblia, e por extensão a religião cristã, não pode tratar apenas das questões espirituais e morais. É por isso que, para você, e para tantos outros, é importante lembrar que “Agostinho propôs uma interpretação do Gênesis bem parecida com o evolucionismo quase 1400 anos antes de Darwin.”

    Muito provavelmente, se daqui a outros 1400 anos tivermos outra teoria para explicar a evolução, diferente da proposta por Darwin (e, nem a ciência, nem o Darwin, diria que isto é impossível), aparecerá outro David cristão para nos mostrar que outro Agostinho tinha uma interpretação do Gênesis compatível com essa nova teoria. E esse é um dos caminhos que restou à religião cristã: ao lado da pregação espiritual e moral, tem que se o ocupar em compatibilizar as interpretações da Bíblia com as teorias científicas “da moda” e, com isto não esvaziar sua Fé.

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  4. “O pior foi que surgiram movimentos separatistas do lado religioso também, a saber, o fundamentalismo.”

    Pois é, o outro caminho é o fundamentalismo. Pessoas que têm suas visões de mundo ancoradas na autoridade do sagrado, quando veem suas crenças sendo esvaziadas, tomam o caminho de retorno aos fundamentos de sua fé. Mas, como encontrar os fundamentos de suas doutrinas se, em muitos casos, essas doutrinas são reinterpretadas a todo instante?

    Esses movimentos contraditórios, por um lado a flexibilização dos fundamentos, através das reinterpretações, e por outro lado a reafirmação dos fundamentos levará, acredito eu, a uma revolução nas religiões.

    A Igreja Católica estava certa, quando alertou para os perigos de se abrir a Bíblia às interpretações. Estava errada ao acreditar que seria possível manter as interpretações sob uma única autoridade humana (além de ter sido pretenciosa, achando que essa autoridade seria ela)!

    Mas agora não tem jeito, tá feito: a livre interpretação da Bíblia foi, e continua sendo, um ventre fértil para novas denominações (só cristãs fala-se em milhares!).

    E onde isso vai parar? Podemos tentar fazer essa nave das religiões (aparentemente desgovernada) pousar na terra. Não será fácil e não pode de uma vez; mas tem que ser breve (antes que a rebeliões dentro da nave se tornem incontroláveis – e hoje o poder de destruição de um fundamentalista vai muito além dos caldeirões de óleo fervente e fogueiras).

    A outra alternativa seria esperar a vinda do Messias para desarmar essa bomba relógio social em quem transformou as religiões messiânicas. Mas aí temos o problema de quando isso vai acontecer. Grosso modo:

    Para os Judeus, entre outras condições, o Mashíach virá quando o mundo estiver em paz. Parece que não caminhamos para isso!

    Para os Muçulmanos, o Imã voltará quando dois terços da humanidade morrerem (metade destes em combate, em grandes guerras; e a outra metade destes de fome). Assusta, mas parece ser mais compatível com a realidade, do que a esperança dos Judeus).

    Para os Cristãos, não há uma data definida para a volta do Cristo. Os primeiros cristãos diziam a volta seria em breve e desde então dizem que Jesus está voltando (de novo); mas até agora, nada!

    Então, não dá esperar. O melhor e fortalecermos uma cultura secular e um Estado laico, capazes de manter os religiosos em níveis aceitáveis de tolerância, antes que eles intensifiquem uma guerra fratricida. A ONU já andou fazendo umas conferências, com esse objetivo. Acho que é um caminho; não dá para deixar apenas para os religiosos tentarem resolver a bagunça que criaram.

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  5. “A intenção do artigo não é legitimar a religião, mas apenas mostrar que, ao contrário do que os ateus na mídia querem mostrar, cristianismo não é só para pessoas ignorantes e atrasadas...”

    Não acompanho muito o que os ateus e não ateus mostram na grande mídia. Mas parece, por exemplo, que há pesquisas apontando que os cristãos diminuem de número na Europa, enquanto aumentam na África. Claro, esses movimentos podem não estar relacionados ao número médio de pessoas ignorantes ou atrasadas existentes nessas sociedades; mas não deixa de sugerir isso.

    Por outro lado, mostrar uma quantidade de cristãos intelectuais não desmente o argumento dos movimentos em grande escala, já que nestes fala-se em nível médio de ignorância e atraso. Mas entendo que o artifício funciona... para os mais ignorantes e atrasados.

    “... mostrar que cristianismo não é incompatível com a ciência, ao contrário do que os naturalistas querem nos fazer pensar também.”

    É o que já falei: nenhuma religião precisa se compatibilizar com a ciência (isso, para mim, é um falso problema, posto que tratam de questões de naturezas diversas). Mas o Cristianismo, necessariamente, deve se compatibilizar, não com a ciência, mas com aquelas teorias científicas que, em determinada fase do desenvolvimento científico, se apresentam incompatíveis com alguma crença dessa religião.

    Até aqui tem funcionado: teorias científicas mudam; crenças religiosas mudam. Quando muda uma toeira, o conhecimento científico aumenta; quando muda uma crença, o número de denominações religiosas aumenta.

    A ciência não tem problemas em substituir suas teorias, ela sempre ganha com as disputas entre teorias antagônicas; já o aumento de interpretações e, consequentemente, de doutrinas e de denominações religiosas (e o acirramento das disputas entre elas), sei não...

    Acredito que uma religião pode levar segurança psicológica ao indivíduo, pode oferecer um guia moral que o ajude socialmente, pode revelar um deus que o ampare espiritualmente.

    Agora milhares de religiões em disputa(muitas com um mesmo deus) sendo oferecidas, on-line e 24 horas por dia dentro de sua casa... Isso não gera segurança!

    E o que é pior, essa banalização, possível graças à liberdade de interpretação, tende a aumentar com o acesso de grandes massas aos meios de informação.

    Ou seja, a estratégia de flexibilizar as interpretações para compatibilizar a Bíblia com determinadas teorias científicas (ou outros interesses), gerou, como efeito colateral, o aumento de denominações e a banalização da religião.

    Essa banalização leva a episódios prosaicos e de efeito midiático, como um pastor chutar a imagem de uma santa. Mas não leva a maiores consequências, porque, numa situação de conflito, é só mudar a doutrina.

    De qualquer forma, se a religião é banalizada, deixa de ser significativa. Com o tempo, deixa de ser necessária!

    A estratégia contrária, de retornar aos fundamentos, pode gerar conflitos de efeitos bem piores. Para o fundamentalista, como não é possível flexibilizar sua fé, só lhe resta morrer (e matar)pela sua doutrina.

    De qualquer forma, se a religião for violenta, ela gera medo e será combatida com as mesmas armas. Com o tempo será eliminada, ou se vitoriosa, deixará de ser religião.

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  6. Seja como for, o que entendemos hoje por religião, passará necessariamente, por uma redefinição conceitual nas próximas décadas. Se não por fatores endógenos, dada suas estratégias suicidas, por fatores exógenos.

    Não é sem razão que a comunidade econômica internacional está recomendando que as nações comecem a debater temas como a vida alienígena, o aumento a capacidade cognitiva para níveis super-humanos, mudança completa das condições climáticas na Terra.

    Claro, não teremos como enfrentar o impacto desse novo mundo, trazido pela ciência, com os pressupostos éticos, filosóficos e religiosos que temos hoje.

    Para o Fórum Econômico Mundial não é bom negócio que a humanidade entre em parafuso. E, como a ciência não vai esperar que a sociedade se reorganize para depois receber as novidades, tá certo ele em sugerir que comecemos a discutir o impacto dessas mudanças desde já.

    Ou seja, ao invés de ficarmos discutirmos, por exemplo, o impacto de Darwin sobre a maneira como vemos o mundo (os pressupostos éticos, filosóficos, religiosos decorrentes dessa visão) - o passado, deveríamos antecipar as discussões sobre os Riscos Globais que enfrentaremos nas próximas décadas (e os novos pressupostos éticos, filosóficos, religiosos) dessa nova maneira de ver o mundo que bate à nossa porta - o futuro!

    O Fórum não deixa dúvidas: é a ética, a filosofia, a religião que devem se adaptar às inovações e às novas informações trazidas pela ciência. E recomenda: façamos isso logo, porque a ciência, a serviço dos negócios, não vai esperar.

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    1. Obrigado pelos comentários, LMNT. Você escreve muito bem. Concordei com muitas coisas, concordei parcialmente com algumas e discordei de umas; mas prefiro não estender o "debate" pois não creio que será tão proveitoso. Espero que você possa voltar a acompanhar o blog em breve.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  7. Pois é, a Igreja Católica Romana, parte significativa do Cristianismo, está aí, expondo seus problemas... Há os problemas internos, relacionados a disputas de poder terreno; mas, há também os problemas de comunicação de sua fé.

    Claro que seus movimentos são lentos, tanto pelo seu tamanho, quanto pela sua natureza: religiões precisam ser estáveis; mudanças são lentas...

    Pode a Igreja Católica adotar uma estratégia evangelizadora, partindo, principalmente para a África e Ásia, como fazem as evangélicas; pode, ao contrário, trabalhar o reforço da fé, como é a posição do Bento 16 e, nesse caso, optar por tornar-se uma religião de minoria.

    Seja como for, as religiões não têm como evitar o diálogo sobre os desafios contemporâneos, colocados pela ciência moderna, nos vários campos: medicina, biologia, cosmologia... Além dos desafios nos campos da ética e da moral.

    E, no caso da Igreja Católica, dom Claúdio Hummes declara como isso será feito. Segundo ele, a igreja deve interpretar o evangelho de acordo com as "situações diferenciadas da história".

    Ou seja, quando a sociedade muda, a igreja muda a interpretação que dá ao evengelho. Ou então toma o outro caminho: o fundamentalismo.

    E, com isso, tentam manter sua relevância numa sociedade cada vez mais secularizada, formada por pessoas que tendem a exercitar a espiritualidade de forma individual.

    Veremos como a gigante vai se movimentar.

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    1. Eu não acredito que as interpretações da Bíblia devam mudar com os tempos, pois a mensagem do cristianismo é em essência atemporal. Talvez o que deve haver é uma mudança em relação ao enfoque de certos textos (mas não aos fundamentos do mesmo), dadas as importâncias culturais e sociais de cada época. Deus não muda, as necessidades básicas da humanidade não mudam, mas o contexto socio-antropológico está sempre mudando.

      Abraços, Paz de Cristo.

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    2. Mas elas mudam, e como mudam! O próprio Cristo é fruto de mudanças de interpretação: para os Judeus, que não mudaram sua interpretação das Escrituras, o Messias ainda não chegou.

      Sem as novas interpretações que Paulo deu a alguns episódios do Tanakh, ele não teria tido como justificar as bases propostas para o Cristianismo.

      É só um exemplo de como as interpretações não mudam apenas os enfoques; elas mudam os fundamentos. Os fundamentos do Cristianismo são devedores de novas interpretações do Antigo Testamento.

      As interpretações criam as religiões; as religiões criam seus deuses!

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    3. O que eu quis dizer é que as interpretações corretas não deveriam mudar. Os judeus tinham uma interpretação errada do sentido de alguns versos da Torah, e Jesus veio não mudá-la, mas sim corrigi-la. Nesse caso eu ainda penso que seria mais uma mudança de enfoque do que uma correção de interpretação. Por exemplo, o conhecido "olho por olho, dente por dente" era muito útil e necessário nos tempos de Moisés, pois para um povo acostumado com a servidão e sem quase nenhuma cultura ou civilidade, era difícil entender e aplicar o conceito de justiça; uma ação ruim poderia ser retribuída com outra dez vezes pior. Esse mandamento portanto instituiu o conceito de justiça entre os hebreus. Quando Jesus vem ele parece falar de algo completamente novo, mas não. Jesus fala de amor, e a ideia de amor já era presente na Lei de Moisés. Por isso a mudança foi só de enfoque: agora que já tinham aprendido a justiça, tinham que aprender que o amor é superior à justiça.

      O episódio de Paulo é a mesma coisa, não é mudança de interpretação, é correção. A interpretação dos judeus sobre o Messias na época era de um líder político que libertaria a Palestina do domínio romano. Mas isso era só uma crença popular que não tinha base nos textos bíblicos, principalmente os de Isaías.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  8. No caso do cristianismo católico não dá para esperar muitas mudanças. Uma retomada das perspectivas reformistas como as propostas, por exemplo, no Concílio Vaticano II parece improvél, dada a guinada conservadora dos dois ultimos pontificados.

    Mas a religião não precisa de pressa, ao menos na conformação de suas doutrinas à modernidade científica: o cristão comum está longe de alcançar os problemas que a modernidade coloca para a teologia cristã. Na verdade, na média, a sociedade está longe de entender as novidades da ciência moderna.

    Por exemplo, no século XIX a Igreja Católica combatia as teses modernistas, cuja natureza dominada pelo racionalismo iluminista, considerava inaceitáveis. Na encíclica Quanta cura (1864), Pio IX condenava as novidades e liberdade de religião e expressão.

    Mas não teve jeito, a hermenêutica bíblica reinterpreta metaforicamente muitas passagens da Bíblia que tinham sido durante milenios interpretadas literalmente como fatos históricos. O que era inaceitável no final do séc. XIX, agora é a praxe. O problema é que, mudando a interpretação, tem-se, também, que mudar a teologia.

    Isso ocorre de forma lenta! Vejamos o caso da evolução: Pio XII, considerava a evolução e a seleção natiral como uma hipótese; João Paulo II a considerava uma teoria e no pontificado de Bento 16 a evulolução foi aceita, ao menos pela Academia de Ciência do Vaticano, como um fato.

    Mas e daí!? Quanto tempo será necessário para que os teólogos do Cristianismo consigam propor as novas doutrinas para a criação genesíaca, para a queda e, consequentemente, para a Cristologia? E mais quanto tempo será necessário para que as autoridades eclesiásticas escolham quais novas doutrinas o crente deve aceitar?

    Enquanto essa lacuna na teologia se mantém não resolvida, o Cristianismo continua funcionando por tradição! O cristão médio nem imagina que, ao aceitar a perspectiva evolucionista e a consequente natureza metafórica do Génesis, cai algumas das crenças que constituem a fé cristã, como o paraíso terrestre; a existência de um casal de humanos original, do qual descende a humanidade; a perda da graça e a consequente, entrada em cena do mal, do sofrimento e da morte; que Jesus encarnou para salvar a humanidade....

    O que farão as religiões cristãs? Contarão para seus fieis que alguns elementos constitutivos da sua fé devem agora ser abandonados ou, pelo menos, repensados de forma radical? Ou adotarão a posição, até aqui cômoda, de manter a fé cristã acessível apenas aos teólogos acadêmicos? É necessário que os crentes compreendam o conteúdo da fé cristã? Até quando o crente cristão vai aceitar sua fé sem entedê-la? Ainda é possível explicar a fé cristã? E, em sendo possível explicar, quantas explicações existirão, já que é livre a interpretação? É possível existir uma fé com infinitas interpretações de si mesma?

    O que, em 1907 era, para Pio X (Decreto Lamentabili) uma ameaça, hoje é uma realidade:

    “O progresso das ciências exige que se reformem os conceitos da doutrina cristã sobre Deus, sobre a Criação, sobre a Revelação, sobre a Pessoa do Verbo Encarnado e sobre a Redenção. (proposição nº 64).”

    Os teólogos cristãos (e os livres pensadores) sabem disso. Mas por que as autoridades eclesiásticas iriam se preocupar, se os crentes cristãos não sabem disso?

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    1. Eu não creio que uma perspectiva evolucionista bata de frente com os fundamentos cristãos. Se o evolucionismo for tomado apenas no âmbito científico (e não extrapolado para o naturalismo filosófico, como se faz normalmente hoje em dia), aceitar o evolucionismo significa apenas pensar de forma diferente a respeito de como Deus criou os seres vivos. Ainda sim pode-se continuar com o conceito de o homem possuir uma constituição metafísica diferente dos outros animais (o que por ser metafísico, está fora do escopo da ciência, e pertence a outras áreas de conhecimento humano, como a filosofia da mente).

      A interpretação alegórica do hino da criação em Gênesis 1 não é uma novidade no meio teológico. Já se falava disso desde a época de Santo Agostinho, cerca de 1400 anos antes de Darwin.

      Abraços, Paz de Cristo.

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    2. A questão não é simples assim, não se trata apenas de pensar de forma diferente a respeito da criação! E o problema não é da ciência, nem da filosofia ou da metafísica: é da teologia.

      A Queda depende da existência de um Adão e Eva naturais, e não metafísicos!

      O Pecado Original (não sei porque chamam de pecado, já que, no Gênesis, nem Deus nem Moisés fala em pecado!), o Cristo encarnado e a ressurreição também serão alegorias, tanto quanto Adão e Eva?

      Se o Adão natural e o Paraíso terrestre deixarem de existir, a desobediência também deixará de existir e, portanto, o Cristo não terá tido motivo para existir!

      Agora, cá entre nós interpretar o Éden descrito por Moisés como uma alegoria é forçar a barra né! Vejam que o Paraíso é aquele Éden do qual saía um rio que se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio e a pedra sardônica. E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. E o nome do terceiro rio é Hidéquel; este é o que vai para a banda do oriente da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. Isso parece alegórico?!

      De qualquer forma, a questão, neste caso, é como os teólogos interpretam a alegoria da Criação e, por conseguinte, como interpretam a alegoria da Queda, já que não tem como separar uma da outra, nem estas da Cristologia. E como os teólogos comunicam essas interpretações aos fiéis, se é que as comunicam.

      De fato a interpretação alegórica não é novidade. O que é novidade é a perda de autoridade da religião para interpretar a Bíblia. A interpretação do Santo Agostinho tem a mesma validade que a interpretação dada por um leigo qualquer. Isso porque, como já dito em um texto acima, em última instância, somente o autor do texto bíblico ou o próprio Deus, poderão validar essa ou aquela interpretação.


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    3. A queda não depende da existência de Adão e Eva reais, pelo menos não num sentido mais amplo. Pode ter ocorrido um episódio muito semelhante com os primeiros seres humanos, mas a história que passou adiante incorporou alguns elementos que ajudaram a dar um valor simbólico à história. Eu não estou dizendo que essa é a minha posição oficial, mas eu considero como uma possibilidade.

      Quanto à descrição do Éden, tenho que concordar com você, não parece alegórica. Mas ainda sim dois dos quatro rios citados não tem localização geográfica conhecida hoje. E pode ser que o Éden tenha existido e que os primeiros seres humanos tenham evoluído lá, e que eles se chamassem Adão e Eva, quem sabe? Eles podem ter vindo de outra espécie, a partir da qual Deus soprou o espírito e lhes distinguiu dos outros animais. Criar "do pó da terra" pode ser uma referência à evolução química, formando o ser humano a partir dos elementos químicos através de milhares de anos.

      Queria ressaltar que essa não é uma posição oficial minha nem da Igreja, trata-se apenas de possibilidades, mostrando-se que há como compatibilizar os dois lados, científico e teológico, do mesmo evento.

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    4. Caro Anônimo,

      Alegoria e fantasia certamente é a fé dos ateus fundamentalistas na crença da mitologia transformista darwinista em aceitar a seguinte sequência fantástica:

      NADA criando EXPLOSÃO e criando matéria, energia, espaço, tempo, a SORTE e ACASO criando-se a si mesmos e os mecanismos antrópicos, ACASO criando informação e ordem. E depois SORTE e ACASO gerando LAMA em um ambiente estéril e hostil criando a VIDA-DNA!! (alta complexidade) com mais ACASO E SORTE virando amebas e estas em milhões de anos, virando cavalos e GENTE!!… HAJA FÉ!!

      Mas mostre-me um exemplo, apenas UM, de que uma espécie se transformou em NOVO ser com NOVAS estruturas morfológicas com NOVAS funções com NOVO DNA (macroevolução) confirmado empiricamente e cientificamente no contexto da justificação teórica.

      Deus não precisa da muleta da evolusuperstição.

      "Deus nunca fez um milagre para convencer um ateu porque suas obras comuns já mostram provas suficientes".
      zoólogo PHD - ARIEL ROTH.

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  9. Muito bom o texto, parabéns pelo seu blog! Espero que ele possa trazer muito mais pessoas aos pés de Jesus. Gostaria de divulgar o nosso blog Cristãos Realistas, onde nós nos propomos a desmascar falácias de ateus e mitos contra a bíblia: http://mundorealista.com/cristaosrealistas/

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  10. Sinceramente me decepcionei com o texto de David souza. Esperava que o cientista de fato apontasse para evidencias mais contundentes. O que foi realizado aqui são silogismos com teor religioso. na verdade, defendeu a bíblia cegamente sem aludir aos tramites e brigas que constituíram a composição dela. dos livros escolhidos para ser bíblia, alguns não se sabe inclusive de quem é a autoria. Esta começou a ser escrita trinta anos depois da morte de jesus. É decorrido muito tempo para ser fiel aos relatos verídicos. lembrando, ainda, que o cristianismo cresceu devido a interesses de Roma, imperador constantino, em expandi-lo. Seja como for, não pretendo debater os silogismos do referido cientista, pois ele abordou fé e não ciencia. cada trecho dele pode ser facilmente derrubado. infelizmente! pois, embora eu sendo ateu convicto, sei de como muita gente necessita acreditar que de fato exista o Deus no qual eles acreditam. Tenho parentes que muito amo, que se sentiriam tristes em saber que tudo isso em que acreditam não constitui fato real. por isso, meu comentário se refere apenas á pequenez dos argumentos propostos aqui. não me satisfez.

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    1. Caro Gilbero:

      A autencidade da Bíblia é discutida em outros posts, você pode ler aqui:
      http://www.respostasaoateismo.com/2012/11/refutando-o-erro-ciclico-de-redundancia.html

      Sobre o cristianismo atender os interesses de Roma, veja:
      http://www.respostasaoateismo.com/2012/08/cristianismo-foi-inventado-para.html

      Eu não entendi sua decepção. Você achou que ele iria usar ciência pra provar a existência de Deus? Meu caro, todo mundo sabe que isso é impossível, não por que Deus não existe, mas porque a ciência é limitada em responder perguntas desse tipo (sobre isso, você pode ler esse artigo: http://www.respostasaoateismo.com/2012/05/afinal-existem-evidencias-para.html). A ciência pode apenas apontar ou sugerir um Criador, mas não demonstrá-lo. No link acima você pode encontrar algumas evidências que apontam para isso.

      Abraços, Paz de Cristo.

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  11. Cara eu sou ateu o meu problema não é com os católicos ou com qualquer pessoa que tem fê . Tenho amigos religiosos que sao muito inteligentes, ate mais que eu.Meu problema com a religião é a bíblia e a doutrina que a religião impõe para seus fieis , que em alguns casos impede as pessoas que viver . Isso acho que acontece mais em regiões evangélicas onde o fanatismo e maior , onde deus nao deixa você fazer nada .
    Sobre a biblia nem e preciso dizer nada ,e só pegar e ler e começar a questionar.

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    1. Gustavo, se a bíblia fosse só mitos, mentiras e incoerências, seria um livro qualquer e já teriam esquecido a muito tempo não achas?
      Mas continua o Livro mais lido, vendido, praticado, amado, odiado e perseguido do mundo. Esta singularidade já é evidência de sua veracidade.

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  12. DISCORDO NO QUE SE REFERE AO CRISTIANISMO ATUAL....

    A FÉ É CRISTO A RELIGIÃO É CRENÇA

    O Cristianismo como conhecemos hoje teve suas bases estabelecidas no concílio de Nicéia!

    Todos os dógmas religiosos cristãos atuais como, rituais, liturgia, ritualística, coro, coral, coreografia, hierarquia sacerdotal, procissões, pulpitocentrismo, templocentrismo, roupas clericais, datas festivas e demais bases religiosas foram estabelecidas no Sec IV no concílio de Nicéia em Roma.

    O concílio de Nicéia foi patrocinado pelo imperador Romano pagão Constantino, quando foi estabelecido os Credos da nova religião, os Católicos Romanos!

    Com o objetivo de adquirir poder, domínio e controle, Constantino criou um império religioso, transformando o que era antes a fé de oprimidos, em religião de opressores. Foi a melhor solução para transformar uma Roma política fragmentada em, Roma religiosa imperial.

    O imperador pagão desviou recursos financeiros do estado para construir a basílica de São Pedro, marcou com grandes templos e obeliscos que os cristãos primitivos tinham marcado apenas com a fé e amor!

    A partir dai cria se um poderoso império na terra se transformando no símbolo da ação cristã militarizada e o sincretismo religioso presente até hoje, que é a antítese evangelho de Jesus.

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    1. Primeiro que você faz uma confusão de termos. Liturgia, coro, coral, coreografia, hierarquia sacerdotal, procissões, pulpitocentrismo, templocentrismo, roupas clericais e datas festivas não são DOGMAS. São costumes, isto é muito diferente.

      Os ensinamentos e os rituais (batismo e ceia) cristãos são os mesmos desde a época dos apóstolos. Estas adições posteriores em parte são válidas (embora não obrigatórias) e em parte são realmente inadequadas, tendo sido sanadas em grande parte na Reforma Protestante.

      Abraços, Paz de Cristo.

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    2. Tu é ruim de história, hein meu? Precisa conhecer o material farto que existe do Cristianismo pós-apostólico antes do Concílio de Niceia... pra falar que "o Cristianismo como conhecemos hoje teve suas bases estabelecidas no concílio de Nicéia"... kkk Estás longe da realidade e provavelmente ouviu isso de outras pessoas sem base.

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  13. Qual problema em ser cientista e cristão?? o cara pode ser jogador de futebol e cristão, pode ser ladrão e cristão, estuprador e cristão e o que tá mais cheio é de cristão e pilantra.... kkkk

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  14. Quando iniciei minhas pesquisas acerca da origem do cristianismo eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus?

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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  15. Quando iniciei minhas pesquisas acerca da origem do cristianismo eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus?

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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    1. Meu caro, Bart Ehrman comete erros crassos de história e investigação.
      O fato é que nenhum mito grego ou romano fala da encarnação literal de um Deus monoteísta em forma humana por meio de um nascimento virginal literal, seguido pela morte e ressurreição física. Os gregos acreditavam na reencarnação num corpo mortal diferente; os cristãos do NT acreditavam na ressurreição do mesmo corpo físico imortalizado. Os gregos eram politeístas, mas os cristãos eram monoteístas.
      Histórias de deuses gregos tornando-se humanos por meio de eventos milagrosos como um nascimento virginal não foram anteriores, e sim posteriores à época de Cristo. Logo, se existe alguma influência de uma coisa sobre a outra é a influência do evento histórico do NT sobre a mitologia helenica, não o inverso.
      Os registros do NT não apresentam nenhum sinal de mitologias. Na verdade, os eventos milagrosos são cercados por referências históricas de pessoas, lugares, eventos e épocas reais. Os documentos do NT são antigos demais, numerosos demais e precisos demais para serem acusados de apresentar mitos.
      Apenas o preconceito falacioso antissobrenatural injustificado da interpretação particular de tais pessoas pra admitir isso!

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