tag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post711064496898469205..comments2023-10-22T21:35:34.388-03:00Comments on Respostas ao Ateísmo: Porque o Deus Cristão não é impossível (parte 1)Respostas ao Ateísmo (David Sousa)http://www.blogger.com/profile/01364088808643866265noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-57085778190863027362018-10-15T23:29:47.240-03:002018-10-15T23:29:47.240-03:00David sobre isso de Deus existir ou não estou tend...David sobre isso de Deus existir ou não estou tendo uma crise de fé, teria uma maneira de me ajudar com isso, alguma solução?Dalthihttps://www.blogger.com/profile/04718622904560732078noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-80251862530095062052018-02-01T18:59:26.730-02:002018-02-01T18:59:26.730-02:00Olá David. Eu não não disse que você teria de prov...Olá David. Eu não não disse que você teria de provar que deus existe. Só disse que sua refutação foi fraca. Nada mais. Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/08024831480616839042noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-25507244272456703112017-10-27T07:24:44.501-02:002017-10-27T07:24:44.501-02:00Olá, RF. Note que o texto é uma refutação a um tex...Olá, RF. Note que o texto é uma refutação a um texto intitulado "Por que o Deus Cristão é impossível". Pra refutá-lo eu tenho que defender a ideia "por que o Deus cristão é possível", então eu só teria que mostrar que não é impossível que Deus exista. Eu não tenho que mostrar que é provável que Ele existe, ou nem mesmo que Ele existe pra refutar o texto. A refutação é "fraca" nesse sentido, mas em relação ao texto original é suficiente.<br /><br />Abraços, Paz de Cristo.Respostas ao Ateísmo (David Sousa)https://www.blogger.com/profile/01364088808643866265noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-16830571426682379192017-10-26T22:45:05.021-02:002017-10-26T22:45:05.021-02:00Refutação fraca... Refutação fraca... Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/08024831480616839042noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-20303923138042327432011-03-31T19:39:18.180-03:002011-03-31T19:39:18.180-03:00Olá David. Obrigado por me responder.
Não entrare...Olá David. Obrigado por me responder.<br /><br />Não entrarei agora na questão teológica cristã do pecado da forma que você colocou e no final você entenderá por que. Mesmo assim, só para acrescentar, vale dizer que essa idéia de que o homem era uno com o divino e que, em algum momento, perdeu essa unidade, é universal em todas as culturas, dos gregos aos polinésios.<br /><br />Gostei muito do que colocou sobre como, dentro de nós, no fundo "sabemos" diferenciar o certo do errado. Também acredito que temos uma intuição moral que causa essa "estranheza" quando nos deparamos com algo que não soa bem, que não se encaixa. Eu, como você, também acredito que há algo "divino" nisso, pois parece estar no nosso espírito. Mas não concordo que, mesmo assim, isso venha de uma moral absoluta, não no sentido lato. <br /><br />Olha só, o que vou colocar agora é muito pessoal, é algo que descobri através de minhas próprias experiências e do que vejo nas pessoas que conheço. Ou seja, é totalmente passível de erros, mas tem funcionado muito bem e tem sido a receita da felicidade (felicidade mesmo, não alegria transitória) para mim nos últimos tempos. Essa moral interna que você diz que é absoluta, para mim não é porque, para mim, ela é pessoal e intransferível. Ou seja, o meu julgamento de bem e mal é diferente do seu e nós nunca poderemos achar que existe um julgamento único, seja ele divino ou o que quer que seja. Os hindus acreditam em um deus pessoal, tanto que a saudação deles é: “o deus que há em mim saúda o deus que há em você”. É nesse deus pessoal que reside essa moral interna e para cada um, particularmente, ela é soberana e absoluta.<br /><br />É por isso que o nosso bem não está no que nós QUEREMOS SER. Está muito mais no que nós PRECISAMOS SER que é diferente para cada um. Não cabe a mim nem a ninguém dizer para você o que é fazer o bem. Você é que deve descobrir isso por si mesmo. Deve perguntar para Deus, o seu Deus. As chamadas boas ações e mesmo a felicidade serão uma consequência imediata dessa descoberta do divino que há em si mesmo.<br /><br />Quando saímos do conceito de bem individual e vamos para o bem coletivo, caímos inevitavelmente na moral evolucionária, a que se baseia na sobrevivência da espécie. As duas andam juntas e se completam mutuamente. Se em algum momento elas parecerem se chocar, pode crer que a pessoa está na verdade bem longe tanto de uma moral quanto da outra. <br /><br />Eu não acho que hoje em dia as pessoas relativizam o certo e o errado porque a marca de Deus nelas está se degradando. Muito pelo contrário, acho que elas estão começando a perceber que essa marca está dentro, não fora. É natural, numa época de transição, um período de confusão. Cá entre nós, a moral da nossa sociedade foi oprimida tempo demais por aqueles que tachavam tudo fora da moral que eles criaram como pecado. As pessoas achavam que tinham que seguir padrões para serem boas, enquanto tudo que precisavam era olhar para dentro de si. <br /><br />Falando em pecado, pecar, para mim, é fugir DESSE deus pessoal. É sair da sintonia com ele. É falhar consigo mesmo. Isso não é egoísmo não, muito menos individualismo. Esse deus independe da nossa vontade (todas as vezes que tentava mandar no meu me ferrava feio). As coisas não são como o nosso ego quer, elas são como devem ser, como ESSE deus nos mostra. Os homens não são deuses, mas possuem uma ligação divina. Religião = Religare, lembra-se?<br /><br />Um grande abraço.Fábio Firminonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-88279272324257248522011-03-31T09:48:18.072-03:002011-03-31T09:48:18.072-03:00Sobre a moral absoluta, a questão não é achar um e...Sobre a moral absoluta, a questão não é achar um exemplo (desculpa, eu sou realmente péssimo em citar exemplos, é uma falha minha).<br /><br />A questão é que, se não há moral absoluta, existe apenas a moral relativa, e assim não há nenhum motivo verdadeiro para que uma coisa seja considerada errada. Só a garantia de preservação de espécie. Não há bem e mal e somos apenas animais estabelecendo o ciclo da vida, e a nossa existência fica sem um propósito maior. São muitas as implicações da não existência de uma moral absoluta, tantas que esse é um conceito quase que inato na sociedade humana. Nós sentimos quando algo que acontece não era pra estar acontecendo daquele jeito, se sentimos isso, é porque há um modo como as coisas deveriam ter ocorrido. Temos aí a nossa moral absoluta. Claro que isso não é aceito por muitos cientistas da atualidade, aliás estamos numa época onde a relatividade do certo e errado é pregada em todas as esquinas. Está virando algo de consenso geral, a "marca de Deus" em nós está se degradando aos poucos.David Sousahttps://www.blogger.com/profile/07148245924460612550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-45117671523513950662011-03-31T09:41:12.610-03:002011-03-31T09:41:12.610-03:00Bem, são muitos questionamentos, vamos ver se eu c...Bem, são muitos questionamentos, vamos ver se eu consigo atender a todos.<br /><br />Primeiro, mais uma vez sobre "ausência" ou falta de Deus. Há um consenso geral sobre um dos atributos de Deus er a Onipresença, ou seja, poder estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Eu vejo isso de uma forma mais ampla: sendo o Deus axiomático imaterial e atemporal, ele não pode preencher lugar no espaço ou estar inserido dentro do contexto de tempo. Entretanto, seu conhecimento pode abranger cada ponto do espaço e cada instante de tempo. Se nós utilizássemos como pressuposto a onipresença, poderíamos dizer que é uma falácia existir "ausência de Deus" ou mesmo falta da sua presença. Talvez poderíamos fazer a mesma comparação com o calor, e dizer "o calor está em todos os lugares; mas pode estar mais concentrado em um lugar do que o outro", mas mesmo assim não fico satisfeito com essa analogia, porque estaríamos dizendo que Deus é equivalente a algum tipo de energia, e ao mesmo tempo se estaria pregando o panteísmo.<br /><br />Acho que a solução do problema é admitir que Deus concede algo especial da sua constituição às pessoas, algo que segundo a teologia cristã estaria naturalmente presente no ser humano (a imagem/semelhança de Deus) e esse algo foi perdido total ou parcialmente com a queda do homem. Assim, nenhum ser humano é essencialmente bom, todos somos "maus", temos a mesma tendência de cometer erros, apesar de ainda possuirmos a nossa consciência biológica. A ideia é sustentada por Paulo na Bíblia:<br /><br />"(...) Já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado;<br />Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. <br /><br />Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. <br />Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.<br />Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas;Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença.<br />Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." (Rm 3.9-12, 19-24)<br /><br />Desde a queda do homem, Deus institui uma Lei, por que ela seria necessária? Porque antes a lei estaria no coração no homem, não seria necessária. Mas, sendo "destituídos da glória de Deus", perderam a velha natureza e "todos pecaram". Deus instituiu a lei apenas para que tivessem conhecimento do seu pecado, pois sem conhecer a lei, como saber que erramos? Entretanto, Deus prometeu desde o princípio dos tempos, que assim como por um homem o pecado veio ao mundo, por outro homem o pecado seria vencido. Tenho mais a falar sobre isso num post futuro, não deve ser tão em breve assim, mas se tiveres paciência...David Sousahttps://www.blogger.com/profile/07148245924460612550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-9732066032730149972011-03-31T00:52:37.715-03:002011-03-31T00:52:37.715-03:00Bem, vamos então comentar sobre os conceitos de mo...Bem, vamos então comentar sobre os conceitos de moral que você apresentou, a "moral evolucionária" e a moral absoluta. No caso da moral evolucionária, que vem da necessidade de preservação da espécie, eu concordo plenamente. Quanto à moral absoluta, sinto muito, mas preciso discordar. Por exemplo, o que o faz pensar que o exemplo que você utilizou: "torturar alguém por prazer é errado" não é explicado pela moral evolucionária? Vejamos, tortura é uma forma de agressão, certo? Ou seja, uma forma de infligir dano físico (ou psicológico, ou público, etc.) em alguém sem o consentimento dessa pessoa. Qualquer dano causa prejuízo, que pode ser parcial (a pessoa ferida tem menos capacidade de agir, trabalhar, viver, enquanto o dano não é reparado) ou total, morte. Em ambos os casos, a tortura age contra a preservação da espécie sim, independente de ser por prazer ou não (o prazer só torna o ato mais vil). Logo, por que não seria errado do ponto de vista da moral evolutiva? Há realmente algum caso que não se encaixe nessa categoria e seja de consenso geral?<br /><br />Quanto à crença cristã de que o ser humano tem a tendência de errar, eu também discordo. O ser humano tem tanta tendência a errar (causar prejuízo a si e aos outros) quanto a acertar (causar benefício a si e aos outros), não importando nesse caso se é consciente ou inconscientemente, por um motivo muito simples: ele não sabe a total consequência dos seus atos. Tudo que ele pode fazer é supor previamente baseado no seu conhecimento e intuição. Mesmo assim, só quando for algo premeditado. Quando for um impulso ou um reflexo físico ou psicológico, nem isso. <br /><br />Um grande abraço.Fábio Firminonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-87901398018700112052011-03-30T22:55:52.441-03:002011-03-30T22:55:52.441-03:00Eu quis conversar sobre esse tema, aproveitando um...Eu quis conversar sobre esse tema, aproveitando um gancho no seu texto, porque queria entender qual é a concepção prática do mal no ponto de vista cristão. Por favor me entenda bem, minhas perguntas foram feitas partindo do pressuposto que você colocou: "o mal é a ausência de Deus". Logo, esse mal absoluto, que seria a ausência de Deus, é compreendido perfeitamente a partir dele. Só que o conceito "ausência de Deus" é que para mim não pode ser compreendido perfeitamente. O que é a ausência de Deus? É não seguir suas leis? Que leis? Se essas leis não ficarem bem definidas (e tome muito cuidado se você se referir ao decálogo como as leis de Deus, ele é MUITO discutível fora da situação cultural em que foi apresentado) o mal, a ausência de Deus e, por consequência direta, sua PRESENÇA, também não ficam bem definidos. Se isso não fica bem definido, um ponto importante da teologia fica em aberto.<br /><br />Vamos ver se a gente consegue enxergar um caminho juntos. Jesus, para os cristãos, parece ter dito (corrija-me, por favor) que bastavam duas leis: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo." Se for isso, fica mais fácil entender o que é mal, é só fazer a negativa: Mal é não amar a Deus sobre todas as coisas e não amar ao próximo nem a ti mesmo. Bem, voltamos ao problema anterior: se eu não amo esse Deus, que é o caso, eu sou mau? Praticar o bem ,ou seja, não praticar o mal, só é possível amando-se (e por conseguinte, crendo-se) o Deus cristão (visto que quem falou isso foi supostamente Jesus)?<br /><br />Um grande abraço.Fábio Firminonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-78725283296189004692011-03-30T19:55:58.742-03:002011-03-30T19:55:58.742-03:00Olá, rapaz. Obrigado pela leitura.
No momento não...Olá, rapaz. Obrigado pela leitura.<br /><br />No momento não estou e condições de responder essa pergunta, na verdade já estava no meu planejamento escrever um post falando sobre o problema do mal e sofrimento na terra, o que ainda não tem previsão de publicação. Vou tentar dissertar brevemente sobre o que penso a respeito disso.<br /><br />Sobre a natureza do mal (absoluto e relativo), acredito que existam os dois tipos. A ciência moderna alega que a moral é construída pela teoria da evolução, necessidade de permanência da espécie, etc. Nisso reside a explicação de muitas coisas que podemos considerar como certas ou erradas. Entretanto não acho que aí esteja a explicação para tudo. Há coisas que não podem ser explicadas por essa visão. Por isso acredito que há a moral absoluta também, aquela que temos quase que de forma inata, que nos faz saber que, por exemplo, torturar alguém por prazer é errado, visto que a moral evolucionária não explica isso. A moral absoluta é parte da "imagem" de Deus que nos foi posta na criação.<br /><br />Assim uma pessoa tem acesso ao conhecimento do mal absoluto mesmo estando "longe" de Deus, porque isto faz parte da natureza do homem. Só que, segundo cremos, a tendência a errar também faz parte da natureza do homem. Enfim, há mais coisas a serem ditas, podes esperar até eu escrever um post específico ou se quiser tirar mais alguma dúvida ou achar que eu não respondi claramente, por favor, responda o comentário.<br /><br />Abraços, Paz de Cristo.David Sousahttps://www.blogger.com/profile/07148245924460612550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2604041216947142946.post-32828441821546114852011-03-30T19:09:28.974-03:002011-03-30T19:09:28.974-03:00Caro David, boa noite. Antes de mais nada, paraben...Caro David, boa noite. Antes de mais nada, parabenizo-o pelo blog, é uma tentativa louvável de discorrer sobre algo que poucos hoje (principalmente da sua idade) tem a coragem e a delicadeza de debater. O que mais vejo por aí são vontades nefastas e violentas de se vencer (não convencer) o outro da existência ou não existência de Deus, caindo muitas vezes no sarcasmo, ofensa, agressão verbal e níveis ainda piores. Muito feliz fiquei ao ver não isso, mas colocações seguras e sinceras de alguém que se dispõe a falar de um campo tão perigoso quanto o teológico.<br /><br />Meu nome é Fábio, também sou de exatas (Engenharia) e como você não sou ateu. Mas também não sou cristão. Sou politeísta, creio em diversos deuses, e gostaria muito de tentar entender e me aprofundar no pensamento cristão, visto ser um grande curioso no posicionamento filosófico, moral e religioso que é adotado pela maioria das pessoas e que influenciou muito nosso mundo ocidental.<br /><br />Começo com um questionamento complexo: você comenta neste post que o mal é a ausência de Deus, o não-Deus como chama. Mas, qual é, na prática, a natureza do mal? Justamente por não ser uma pergunta fácil de ser respondida, pode-se reduzir a sua resposta a "estar longe de Deus"? O mal é absoluto ou relativo, ou seja, depende ou não do referencial? Pode-se julgar o mal apenas verificando sempre se o fato está ou não dentro das leis de Deus? Que leis são essas, as da Bíblia? Pode-se dizer, com certeza, a que distância um fato ou uma pessoa está de Deus e, com isso, julgar com certeza a sua maldade? Há formas de se perceber Deus em uma pessoa para saber se ela é má ou não? Eu não creio nesse Deus, então sou necessariamente mau?Fábio Firminonoreply@blogger.com